Desde que cheguei aqui uma das coisas que reparei foi a campanha eleitoral. Estao elegendo o futuro governador de Michigan e já deu pra perceber que a campanha eleitoral é a mesma baixaria seja nos USA ou no Brasil. Os candidatos falam mal uns dos outros, colocam momentos embaraçosos dos concorrentes no ar, falam tudo de maravilhoso que vão fazer e cumprimentam idosos e pegam criancinhas no colo. Tudo igual…
Uma coisa boa é que não tem propaganda eleitoral gratuita na TV, então o que a gente assiste são comerciais que os candidatos pagam pra veicular. Se por um lado você não é forçado a ver a campanha (e não interrompe a programação normal), por outro lado dá uma vantagem bem grande pra quem tem mais dinheiro na campanha. Mesma coisa no rádio, os comerciais são todos pagos e não mudam a programação em nada.
A maior diferença por aqui fica por conta das plaquinhas com os nomes dos candidatos que as pessoas colocam nos jardins das suas casas. Ficam quase todas as casas com suas respectivas plaquinhas no gramado, que não tem grade nem nada. Pensei logo que se fosse no Brasil alguns militantes exaltados iam arrancar algumas plaquinhas durante a noite…Não tem cartazes colados pelas ruas ou em postes, as plaquinhas fazem esse papel.
Ah, e o dia da eleição aqui nos EUA não é feriado, e é um dia de semana normal: o pessoal vota antes ou depois do trabalho, ou na hora do almoço, votam quando dá tempo. Como não é obrigatório, muita gente não vota mesmo, ainda mais tendo que fazer malabarismo pra conciliar com o horário de trabalho. Meu marido não costuma votar, mas já dei um puxão de orelha nele e vou lá com ele esse ano – eu não posso votar mas quero ver como é, e ele vai votar por mim!
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