Eu participo de alguns fóruns online de mulheres grávidas, lá no Babycenter. Como o site é americano e a maioria das mulheres é americana, de vez em quando eu esbarro em alguns tópicos que deixam claras as diferenças culturais entre ter um bebê aqui nos EUA e no Brasil.
Essa semana teve o maior debate por causa de orelhas furadas nas meninas! Quase 80% das futuras mães de menina falaram que não vão furar as orelhas das suas filhas até que elas tenham uns 8 anos de idade ou mais. Dos 20% que disse que ia furar, a maioria eram mulheres de famílias sul-americanas ou espanholas! Para quem está acostumada a ver as meninas saindo dos hospitais no Brasil com as orelhas já furadas, foi uma surpresa e tanto. Não precisa nem dizer que os hospitais aqui não fazem isso né…eu vou ter que pensar como vou fazer para furar as orelhas da Julia por aqui. Eu me lembro quando tive minhas orelhas furadas (acho que eu tinha uns 6 anos) e foi horrível, preferiria que tivesse sido quando eu era bebê, para eu não lembrar de nada e nem ter aquela confusão para furar a segunda orelha (depois do trauma da primeira). Quando eu era adolescente eu fiz um segundo furo na farmácia com aquela máquina que parece um grampeador e uma pomadinha para anestesiar a orelha e foi ótimo, pena que os segundo furos fecharam.
Outra coisa que é estranhíssima para nós brasileiros e que eu não vou fazer: dar banho no bebê na pia da cozinha! Nas lojas de bebê vende-se um suporte tipo uma cadeirinha para você colocar o bebê dentro da pia. Sinceramente eu não sei qual é a necessidade, já que vendem banheirinhas de plástico que nem as que tem no Brasil, que é o que eu pretendo usar. Não adianta que eu não consigo imaginar um bebê dentro de uma pia de cozinha, nem que seja a mais limpa do mundo.
O parto é outro assunto que rende muita discussão. A maioria absoluta das americanas foi criada ouvindo que parto normal é a única forma de ter um bebê e que cesáreas são cirurgias perigosas e que devem ser evitadas a todo custo. Claro que no Brasil existe um exagero nessa parte, muita mulher nem sabe direito os prós e contras do parto normal e da cesárea e já é logo convencida pelo médico a marcar a cirurgia. Mas aqui é uma “questão de honra” ter filho de parto normal. Tem um monte de mulher que fica em depressão e se acha uma derrotada porque ficou em trabalho de parto por horas e acabou tendo que fazer uma cesárea. E isso sem contar que ainda tem o grupo que acha que tem que ser parto normal SEM anestesia nenhuma, que quem toma anestesia é fresca e que se as mulheres do passado tinham filhos sem anestesia, ninguém precisa disso. Já cansei de ler depoimentos de mulheres arrasadas porque depois de 20 e tantas horas de trabalho de parto acabaram tendo que ter uma cesárea de emergência. Como se elas fossem menos mulheres por causa disso!
Ultrasonografia é outro tópico que rende. Os médicos aqui normalmente só fazem 1 ou 2 ultrasonografias a gravidez inteira, eles só pedem mais que isso se alguma coisa estiver errada. Eles acham que é desnecessário, e muita gente acha que fazer várias ultrasonografias faz mal para a mulher ou para o bebê. Nós estávamos pensando em fazer uma ultra 3D (que é eletiva) e eu perguntei para algumas pessoas se elas tinham recomendação de lugares que fazem essa ultra aqui na área. Ao invés de recomendação, a maioria das respostas era “não faça ultrasonografia se não for uma necessidade médica”. Isso por que eu nem faço ultrasonografia todo mês, como a maioria das mulheres no Brasil! Ah, e para quem tem alguma dúvida, existem sites e mais sites de associações médicas nos EUA que confirmam que a ultrasonografia não tem nenhum efeito prejudicial para o bebê ou a mãe, então essa preocupação toda é infundada.
Tem muitos outros assuntos que são tratados de forma bem diferente, vou comentando aqui quando eles forem aparecendo nos fóruns.
Dricota says
Nossa eu sempre fiquei chocada com o lance do banho na cozinha, não consigo assimilar isso :S
EStas questões culturais são polêmicas mesmo, se algum dia eu vou como enfermeira para os EUA’s, terei que abrir meu campo de visão para algumas coisas hehehe mas é bom já ir estudando!
José Carlos Domingues says
Ola! Luciana, tenho uma menina e junto com minha mulher ficamos numa agonia, furar ou não furar qd é criança, mas oq nos
preocupava era de furar em local errado por causa dos pontos da
acupuntura ,q todos nós temos no corpo e principalmente na orelha, optamos por deixar ela crescer e decidir ,ela (minha filha )
com 8 anos furou o orelha , com a orientação de um acupunturista e está feliz com seu par de brincos, não sei serve
como experiência mas esse é um pequeno drama q vivi com minha filha, Zé
Fernando says
A minha experiencia no Japao foi assim.
Existem banheiras para bebes que cabem na pia da cozinha. No inicio eu tambem achava muito estranho dar banho na pia, mas voce troca os pre-conceitos pela facilidade. A coluna dorsal agradece. Sempre dava banho com a banheira colocada dentro da pia da cozinha. Acho que isso aconteceu ate’ os doze meses, se nao me engano.
Nao conheco esse suporte tipo cadeirinha… O bebe fica sentado dentro da pia ?
Voce tem alguma foto ou link ?
Um outro must e’ a rede para banheira de bebe. Facilita MUITO pois voce fica com uma mao livre. Recomendo.
A maioria dos partos sao normais por aqui. So’ se faz cesaria se for necessaria.
O meu filho nao queria virar para baixo nos ultimos meses da gravidez da minha esposa. Entao o obstetra recomendou fazer acupuntura para gestante. E nao e’ que o bebe virou na boa ?
No parto normal, via de regra a episiotomia e’ realizada.
Episiotomia
Apos o parto, a mamae fica no hospital durante 1 semana, periodo em que ela descansa e aprende com as enfermeiras como cuidar do bebe, dar banho, etc.
Se o parto for cesaria, o tempo de permanencia e’ maior.
A ultrasonografia e’ mensal ate’ o quarto mes. Apos o quarto mes, passa a ser a cada 2 semanas ate’ o oitavo mes. Apos o oitavo mes, e’ semanal.
Fernando says
Postei um link sobre Episiotomia mas nao sei se voce recebeu.
Segue o link abaixo “por extenso”. Favor trocar “ponto” por “.” e “barra” por “/”.
www ponto amigasdoparto ponto org ponto br barra faq_episiotomia ponto asp
gi says
Oi, Luciana. Super informativo seu post. Eu estava conversando sobre o furo nas orelhas das meninas essa semana com uma amiga. Tem uma outra corrente ‘de pensamento’ que embasa essa opção de não furar a orelha na questão de gênero. Não sei se você já ouviu argumentos nesse sentido. Tipo, que quem disse que orelha furada é só coisa de menina? Ou que, quem sabe no futuro sua filhinha não queria a orelha furada? Ou até mesmo o embasamento na já possível homossexualidade da criança. Sinceramente, respeito mas acho que não cabe. Bom, resumindo, eu furaria a orelha, se possível, ao sair do hospital e sabendo que aqui não fazem isto, estava e ainda estou sem saber como resolver a situação. Você descobriu como fazer? Eu com este discurso todo e ainda nem sei se é menino ou menina. 🙂
Outro assunto que tenho achado interessante é que percebi que quase 50% das americanas não querem saber o sexo da criança. Parece que as americandas gostam mesmo do elemento surpresa. Não sei se você tem essa mesma percepção.
Anyway, escrevi muito. Beijão. E – oi, Julia. 🙂
Aline says
estamos indo pra Duvall amanha. Vamos conhecer o baby da Beth no Sabado.
Ele eh a coisa mais deliciosa desse mundo!
Nicolas Vallejos says
Oi Luciana
Tenho duas filhinhas: uma de 6 meses e outra de dois anos (Gabriella e Juliana). Eu e minha esposa (ambos brasileros) moramos em Minnesota. Furamos a orelha delas quando ambas tinham pouco mais de tres meses. Levamos ela numa loja no Mall chamada Claire’s (ou algo parecido). A unica exigencia eh que o bebe tenha as vacinas. De qualquer forma todo mundo na loja ficcou olhando e espantado com a gente furando a orelha delas (achando a maior malvadeza). Ambas nao choraram nem por 30 segundos!
Nos tambem estamos escolados no assunto parto! Juliana nasceu de Parto normal (foi super estressante) e Gabriella nasceu de cesaria (uma maravilha pra nos dois). Se quiser umas dicas, manda um email! Abraco
leticia says
Aqui eles também não são muito chegados numa anestesia, pelos mesmos motivos idiotas. Mas o mais engraçado é depois que o bebê nasce: as papinhas são engraçadíssimas, obviamente correspondentes ao que os italianos adultos comem. Então tem coelho, carneiro, papinha sabor macarrão à bolonhesa, papinha com sabor dos peixes mais populares por aqui… E adivinha o que as mães adicionam à papinha, não importa a idade do pimpolho? UM FIO DE AZEITE E QUEIJO PARMESÃO RALADO!!!
fernanda jimenez says
Eu e o meu marido não tivemos coragem de furar a orelha da nossa filha no hospital, as enfermeiras perguntaram se a gente queria. Adoro pegar na orelhinha fofinha dela, sem nada interferindo. Quando ela quiser, ela fura. EU mesma só furei com 12 anos.
Sobre dar banho na pia da cozinha, eu dei uma vez com uma bacia adaptada e foi super- divertido e ela adorou. Ë mais pra sair da rotina mesmo.
Aqui na Espanha eles seguram o máximo pra fazer uma cesárea, até no meu parto que era necessário, eles nao fizeram. Fiquei 20 horas pra parir um bebê de 4.200kg, o parto teve que ser induzido no final. E depois das 20 horas que falaram que iam fazer uma cesárea, depois de tudo o que eu já havia sofrido. Aí eu gritei que não e fiz tanta força que a minha filha nasceu.
Aqui eu fiz duas ou três ultrassonografias, nao é mensal nao.
beijos, feliz páscoa!
Paulo Roberto Melega says
Ola amiga LUCIANA…
lendo os seus relatos sobre o banho de crianças em pias de cozinha, achei até graça.
Tudo é fruto de uma Educação, que es estende por séculos na América do Norte.
Muito interessante o que voce diz sobre os partos normais e cesáreas, sou plenamente de acordo com médicos norte- americanos.
Minha Esposa fez nada menos que 4 Cesáreas..imagine..!!!
Quanto a furar orelhas, isso é cultural..nada a ver..costumes tais como dar o banho no bebe na pia da cozinha…kakakakaka..!!!
E nos Paises asiaticos que o bebe fica sem tomar banho, isso seria o pior para nos, já pensou.???
Beijos do amigo PAULO
Melissa says
Oi Lu,
Bom, eu não tenho filho e nem estou grávida, mas é um assunto que me interessa porque está nos meus planos para o futuro. Aqui na Suécia pelo o que eu entendi, o pessoal é meio fresco. Para comecar, tem também está história de que não se faz cesareana de jeito nenhum, a não ser que seja extremamente necessário. Para você conseguir convencer um médico a fazer uma, terá que passar por uma avaliacão psíquica, porque vc não dever ser normal. Tem outra que aqui eles não querem evitar dizer o sexo do bebê para evitar “problemas”. Alguem me explicou que é para evitar um aborto se a crianca for do sexo indesejado. Entendo que em algumas culturas isso é um problema, mas os médicos e parteiras tem que ter um certo bom senso.
Eu sai do hospital de orelhas já furadas e com um brinquinho lindo e farei a mesma coisa se tiver uma menina. E quanto dar banho na pia da cozinha, melhor isso do que não dar banho nenhum, que sei que é costume por aqui, devido ao clima.
Beijos e vá contando mais porque estou adorando ler sobre você e a Julia.
Melissa
Beth says
Aqui em São Paulo, parece que é proibido furar a orelha no hospital. Ninguém mais faz isso. Minha prima teve uma baby e acabou “contratando” alguém da Enfermagem do próprio hospital (não sei se enfermeira ou auxiliar) para ir na casa dela furar.
Esse negócio de pia é mesmo muito estranho. Meio anti-higiênico, né? Afinal, bebê faz cocô! Por mais limpinho que esteja, é contaminação na certa!
Silvia says
Oi, Luciana!
Eu também não dou banho na pia da cozinha de jeito nenhum…no máximo levo na pia do banheiro em caso de emergência pra lavar o bumbum, mas não é banho, banho. Prefiro as banheirinhas de plástico mesmo, até porque o bebê fica mais seguro lá e eu tenho as mãos livres. Quanto a furar as orelhas…se tem tanta discussão por causa disso, imagine pra quem vai ter um menino: o tema principal é se o menino vai ser circumcizado ou não. O hospital permite esse serviço, mas não furar as orelhas! Quem explica? Outra diferença cultural enorme é quem vai dar de mamar ou não. Incrível como a vasta maioria das mães não amamenta, por mil motivos. Ou seja, fazem questão de ter parto natural pra “provar” que são mulheres mas abrem mão de amamentar. Pra mim é contraditório. Enfim…
Eu tive parto natural porque queria evitar o pós-operatório de uma cesária, e tomei epidural na última hora porque minha família tem histórico de partos sem dor (não foi exatamente o meu caso!) – mas quase que tive uma cesária pois o cordão umbilical enrolou no pescoço do Santiago…por sorte o médico conseguiu virar o bebê dentro da barriga e deu tudo certo. O que eu posso te dizer é que só na hora você vai poder decidir o que vai fazer, com orientação do médico claro. Mas é bom estar informada de antemão porque na hora H a sua cabeça vai estar em outro planeta!
Julinha says
Nem me fale das orelhas furadas! Eu sempre pensei que minha filha teria as orelhinhas furadas no hospital, como eu tive. No meio da gravidez, quando expressei essa vontade todos a minha volta disseram pra nao fazer isso, bla,bla,bla. Infelizmente, acabei cedendo porque, como nao fazem isso nos hospitais, nao quis correr o risco de fura-las em qq lugar e a pequena acabar tendo algum tipo de infeccao. A filha de uma amiga minha, de 7 anos, foi furar a orelha dela pois todas as amiguinhas ja estavam com orelhas furadas, desnecessario dizer que a guria ficou uma semana perguntando pra mae dela porque ela nao havia feito isto quando era bebe.
Com relacao a dar banho na pia, eu tb ja vi isso aqui e achei estranho, ateh porque as banheirinhas pra banho nao sao caras, nao entendo porque usar a pia. Apenas uma vez dei um banho de “emergencia” na kiki na pia da cozinha pois ela teve uma fralda “daquelas” e nao dava tempo de encher a banheirinha etc e tal.
Ja com relacao a parto, ja comentamos isso antes ne? O pessoal daqui eh meio radical com parto natural. Eu pedi pra ter minha C-Section e o proximo baby vai vir da mesma forma!
Como em tudo na vida, o importante eh se informar e fazer a escolha mais apropriada pra voce. O resto eh o resto.
um beijao!
Monica says
Oi Lu
Eu tb estranhei muito o lance do banho na pia da cozinha. O que eu vi e comprei foi a banheira que encaixa nas pias, entao a crianca fica dentro da banheira. Essas cadeirinhas que vc está falando, é pra quando a criança já esta maior e vai tomar banho na banheira de adultos, e usa a cadeirinha como suporte. A Luna ja esta chegando nessa fase e eu estou justamente procurando a cadeirinha.
bjs
Miliane says
Essa fase já é cheia de interrogações navegando em mares conhecidos, imagina nesse caleidoscópio cultural. Não furei a orelha da Isabela ainda, e ela está com quase dois anos, pq meu marido não queria, mas fico na dúvida se fiz o certo, sei q vai ser mais traumático depois, a questão aqui no Brasil é o risco de infecção hospitalar, e tudo q puder ser feito para mimimizar é melhor. Vc me esclareceu um detalhe interessante, na área em q eu trabalho (Microbiologia) vemos muito relato de Salmonelose em crianças nos EUA associado ao hábito de dar banho naquelas tartarugas-babies ou outros reptéis, como iguanas, nas pias de cozinha, como aqui não é nada comum usar a pia para esta finalidade eu sempre achei q fossem situações isoladas, não imaginava que essa utilização fosse culturalmente disseminada, estou colocando isto para q fique claro q há sempre um risco qdo vc usa um ambiente como a pia q como vc bem colocou por mais limpa q seja será sempre uma pia de cozinha. O risco inerente a minha profissão é ver perigo de contaminação em tudo, mas não é essa a idéia, é apenas a de enxergarmos um bebê com a fragilidade e necessidades de cuidados especiais q ele apresenta. Qto ao tipo de parto, tive meu primeiro filho aqui no BR aos dezenove anos de parto normal no Hospital da UFF (minha prima era médica lá e foi tudo perfeito, recuperação maravilhosa e tudo mais), quinze aninhos depois!!!! tive a Isabela numa superclínica particular, de cesárea, parto de emergência, e me recuperei em quatro dias, o importante é se sentir confortável e certa de que está fazendo o melhor pra vc e pra Júlia. Desculpe escrever tto, mas como estou saindo dessa fase agora é bom compartilhar o q vivi. Mais uma vez, gde bj, tudo de bom pra vcs!
PAULA DIFRANCESCO says
OI Luciana, sempre visito seu blog. muito interessante esse topico e vou fazer um comentario sobre minha recente experiencia aqui em Cleveland -USA. Engravidei de gemeos de forma natural em maio/2006 e descubri que estava gravida de gemeos quando estava de 18 semanas de gestacao, 2 meninos, placentas diferentes. Tive todo o acompanhamento medico, como gravidez de risco, pelo fato de ter mais de 35 anos e ter gravidez gemelar, mas assim mesmo, a equipe medica sempre dizia que na hora H e que saberiam que tipo de parto eu iria ter, pois ate na hora do parto o bb pode mudar de posicao. Fiz umas 5 ultrassons, pelo fato do tipo de gravidez que estava vivenciando. Bom ate por volta de 35 semanas(ultimo ultrassom antes do trabalho de parto, um dos bbs nao estava com posicao de nascer d eparto normal. No dia do parto(04/02/07), estava de quase 40 semanas, minha bolsa estourou, fiz o ultimo ultrassom e descobrimos que os 2 bbs estavam na posicao de nascer, entao, me prepararam pro parto normal, tive epidural com 3 cm de dilatacao, quase nao senti dores, apos umas 6 horas detrab de parto tive meus anjos, sem dores, emocionante, meu marido participou de tudo e a equipe medica foi brilhante, ajudaram bastante em relacao ao que vc deve fazer na hora do parto. A diferenca entre um bb e outro e de 28 minutos, rsrs. Menina, nao me arrependo do meu parto, foi otimo! Cada caso e um caso, e vc deve deixar a natureza seguir o caminho dela, logico, se nao houver complicacoes e riscos.
PAULA
meus filhotes: Lelio e Leonardo( 2 meses de muita saude, alegria e paz)
ricarda says
Vc é muito meiga e Júlia será tb.Venho aqui sempre mas é a primeira vez que digo olá.
Vou dar minha “opinião ” (Já me considero uma “vó virtual” )rsrsr.
Nada de parto normal.Coisa + irracional: vc sofre , a criança tb, seus pais…para que sentir dor????
Orelha furada: Bobagem. Deixe que Júlia decida. Além de doer tb…
Ah…. peça sua mãe para ficar com vc algumas semanas… Se for preciso, faça chantagem emocional, manipule etc… (Ela irá adorar tb)
Banho na banheirinha…
Chame o novo papai para participar de tudo… ele ficará mais feliz ainda…
Beijos e felicidades
Regi says
Oi Luciana!
Eu enfrentei todos esses pontos quando fiquei grávida e acabei tendo meu bebê aqui no Brasil. E como falei para vc anteriormente, existe sim grande diferença cultural. Mas também aqui no Brasil existem médicos que preferem o parto normal e também aqueles que lhe forçam uma cesárea. No meu caso, o parto normal não foi complicado, mas foi extremamente doloroso porque não tive nenhuma anestesia. Então, aconselho que vc faça a sua escolha independente de opiniões alheias, uma vez que é vc que vai passar pela recuperação em si. Independente disso, hoje eu não optaria mais pelo parto normal, pelo desgaste e cansaço ao longo da expulsão do bebê.
Tantos os Ingleses, quanto os americanos tem hábitos estranhos ou é melhor dizer, diferente dos nossos, não estranhos. Eu sempre dei banho em uma banheirinha. Como eu fiquei no Brasil até a minha filhota estar apta a viajar, eu acabei fazendo a carteira de sáude dela por aqui. Ela tinha consultas com o pediatra e era acompanhada regularmente. Então, depois que voltei, lá a coisa não era bem assim. Era sempre o GP (clínico geral) que acompanhava o bebê. Lembro, que umas três vezes ela teve febre e depois vômito. Eu ficava muito preocupada, porque aqui os pediatras sempre davam plasil, ou então, acompanhavam mais de perto o bebê e lá, no NHS, eu tinha que agendar uma consulta, esperar ela vomitar mais e mais, e ir lá para escutar do médico, que tudo era normal e que era só voltar para casa. Não foi uma, nem duas vezes…
Minha filha sempre foi extremamente ativa, inclusive dentro da minha barriga. Ainda qdo bebê, ela acabou se acidentando. Caiu do carrinho e bateu no balcão da cozinha com a boca e quebrou dois dentinhos. Lá fomos nós parar em um hospital. Chegando no hopsital, minha filha ficou com os dentes pendurados da 1:00 PM até 6:00 PM. Isso tudo porque tiveram que achar um dentista. Ela teve anestesia completa e eu não pude ficar com ela. Ela gritava. Levou um bom tempo até que tudo normalizou e ela perdeu o medo de médicos vestindo azul. Aqui, eu sempre defendi meu ponto de vista. E se não concordo, posso mudar de médico. Depois desse incidente, tive vontade de voltar. Imaginei eu precisando dos médicos e tendo que aceitar qualquer coisa… E é fato que nunca sabemos quando iremos precisar de um. Com 2 anos e meio minha filha ficou internada, já qui no Brasil, com princípio de pneumonia. Mas senti diferença, porque interagi melhor com a pediatra e enfermeiras e fisoterapeuta. Mas não nego que sempre fui tratada com respeito pelos médicos na Inglaterra. Foi um GP de Londres, o primeiro a dar um antibiótico para ela, numa dessas viroses que não termina nunca. Foi o único a entender que ela precisava de um medicamento porque a febre não sedia. Hoje, só a levo no pediatra se estiver com febre alta e que não sede ( nem nunca levei se não estivesse doente). Mas eu a coloquei em uma creche (particular) aqui no Brasil, e ela ficou 5 meses apresentando febre até desenvolver para pneumonia. Então, fui obrigar a ficar a mantê-la em casa sob orientações médicas. Crianças são assim. Umas se adaptam em creches e outras não. Tem que esperar o sistema imunológico amadurecer.
Ah! Acabei não furando a orelha da minha filha qdo nasceu. Mas eu me arrependi. Isso porque depois de um mês, as pessoas não sabem diferenciar se é menina ou menino, a naõ ser que use roupinhas rosas. Aí, acabei furando em uma farmácia… Mas não é nada legal. Mas qdo vc compara com todas as injeções que o bebê leva desde que nasce, então, uma furada na oerelha fica proporcional a um uma picada de injeção.
Acho legal a ultrasonografia em 3D. Fiz e tenho o vídeo gravado. Você já conhece o rosto do seu bebê antes de nascer. Mas fiz uma vez só para checar os orgãos do bebê, etc. Mas é emocionante sim. Vale apena fazer.
Outra fato interessante, eles não celebram a Páscoa como nós aqui do Brasil. Até existem ovos de Páscoa, mas não é em grande escala como por aqui.
Enfim, acho positivo trocar idéias, uma vez que sempre nos acrescenta algo. Isso me ajudou muito na hora do parto e depois quando o bebê já estava conosco.
Ah! Lindas as fotos que vc tem postado. A primavera e o verão já estão a caminho… Feliz Páscoa!
Liesl, no BR says
Oi Lu. Esse lance de banho na cozinha eu fiz sim. A banheira do bebe encaixa naquela divisao da pia, e eh bem conveniente pq nao da dor nas costas, alem do que nos EUA temos agua quente na pia. Se mesmo assim vc nao gostar, eu vi vendendo aquelas banheiras com armacao (do jeito daquelas de qdo eramos bebes) na Baby depot/burlington coat factory.
Qto a cesaria, vc sabe que neguinho me olha com pena qdo digo que meu filho nasceu de cesaria, ne? Ai, nao conseguiu fazer a experiencia e plenitude de parto normal… rsrsrs, simplesmente ignoro. Foi uma necessidade medica, puxa, ate queria ter tido, mas nao deu.
Qto a furar orelha, pergunte ao pediatra. Eu vi algumas menininhas no daycare do Thomas c/ orelha furada e perguntei as maes. Elas furaram no consultorio. Alias, vc falou em forum… rsrs, outro dia fui quase massacrada em um forum de maes pelo mesmo motivo. Uma mulher fez um topico la dizendo que era um absurdo meninas de orelha furada e falei que no meu pais era super normal. Ai, quase apanhei rsrsrs. Aproveitei e falei que circuncisar meninos no meu pais nao era comum (apesar de termos escolhido fazer com o Thomas.
Bem, eh isso rsrsrs
Beijocas ensolaradas
Anna says
Não se fura mais orelha de bebê em hospital por aqui. Normalmente no próprio hospital, as enfermeiras oferecem o serviço, dão cartãozinho e cobram uns R$40 pra ir até sua casa. Furei a orelha da Clara com 15 dias. A enfermeira mandou eu colocar um anestésico local duas horas antes da hora marcada para ela chegar e ir reaplicando de 30 em 30 min. Quando ela chegou, pediu pra eu colocá-la para mamar e furou a orelhinha dela com o próprio brinco em menos de dois segundos. Ela deu uma choradinha mais pela mão gelada da enfermeira do que por qualquer outra coisa. A moça não ficou mais do que cinco minutos na minha casa. Só recomendou que eu não trocasse o brinquinho nos 2 primeiros meses. Foi super tranquilo. Recomendo!
Rosilande says
As diferenças culturais me fascinam, gosto de saber como são os costumes, crenças e dia a dia das pessoas desse planeta Terra…porém, existe tanta coisa esquisita, como esse banho na pia da cozinha…bjs.
::Fer:: says
Lu
A pediatra da minha filha não recomendou que furasse a orelha no hospital (seria um ponto exposto à infecção). Também achei que esta é uma decisão muito pessoal (e se ela não quisesse orelha furada?). Acabou que ela mesma pediu para furar aos seis anos, levei-a à uma farmácia e pronto. Sem traumas, saiu de lá feliz da vida com seus brinquinhos.
Sobre parto. Eu queria fazer normal, mas acabei sendo empurrada para uma desnecesária depois de apenas 5 horas de TP (na hora H fui convencida). O pós-operatório é muito chato.
Elaine says
Oi Luciana,
Achei super diferente isto de dar banho no bebe na pia da cozinha. Acho pouco higienico afinal eles podem fazer xixi durante o banho não é mesmo? Sem falar em residuos solidos. KKKKK. Minha orelha foi furada quando eu era bebe e nem me lembro, foi ótimo.
Quanto ao parto, acho o parto normal bem melhor, mais com analgesia ( anestesia para parto normal), pois ja foi comprovado cientificamente que a dor do parto normal é igual ao arrancamento de um dedo. A cesariana tem suas indicações precisas, ou seja uma vez indicada pelo obstetra deve mesmo ser feita e não tem por que se frustrar com isto. A recuperação é mais demorada mais não tira a alegria de ter uma criança linda e saudavel, que não teve complicações por ter passado da hora de nascer. Parto normal ou cesariana toda gestação e nascimento é um verdadeiro milagre de Deus. Curta sua gravidez e seja muito feliz com sua Julia. E nada de frustraçõa ou aborrecimento se tiver que se submeter a uma cesariana hem? Nenhuna mulher é menos mulher por fazer cerariana !! E parto normal com anestesia é bem melhor para vc e para a Julia tb. Se vc quiser depois te passo o site da Sociedade Brasileira de Anestesia para vc ler os artigos sobre os tipos de anestesia para parto normal e cesaiana. Um abraço.
Elaine.
Cleide says
Oi Luciana!
Nossa, estou chocada com a idéia de dar banho em uma criança na pia da cozinha. Nem consigo imaginar isso! Eu ainda não passei pela experiência de ser mãe, mas minhas cunhadas e amigas já. Todas fizeram ultrassonografia mês a mês e no 7º fizeram a 3D. Realmente, os médicos aqui no Brasil já querem marcar a cesária. Mas isso, no caso delas, foi conversado no 8º mês de gestação, com base em um exame que dá para saber se a mãe terá ou não dilatação suficiente para o parto normal e se o bebê irá ou não encaixar. Algumas amigas minhas, no exame constatou que podiam ter filho através do parto normal e optaram por essa opção. Já as outras tiveram que ser cesária mesmo.
Sobre o furo na orelha, passei por um drama mais ou menos igual ao seu. Meu pai não quis deixar furar minhas orelhas quando eu era bebê, falou que isso deveria ser uma decisão minha. Toda minha infância, eu vi todas minhas amiguinhas com brincos e eu lá sem nada. Qdo. tinha 8 anos, pedi para furar, mas na hora “h” desisti, fiquei com medo e fui furar só qdo. tinha 23 anos de idade. Ou seja, passei toda minha adolecência vendo brincos lindos na vitrine e sem usar. Se um dia eu engravidar de uma menina, quero furar logo, pois bebê tem uma cicratização rápida e não ficará com esse problema por muito tempo.
Felicidades, um beijo! Cleide
Luciana Misura says
Dri, pois é, eu também não consigo assimilar! Tem umas banheiras que encaixam na pia da cozinha, mas muita gente coloca o bebê num suporte direto dentro da pia, argh! Você planeja vir trabalhar aqui? Sempre ouço que eles precisam de enfermeiras…
José Carlos, interessante essa história da acunpuntura, nunca tinha ouvido falar não!
Fernando, tem uma diferença entre encaixar uma banheira fechada na pia e colocar o bebê direto na pia dentro de um suporte (mas em contato com a pia). O primeiro caso é estranho mas não acho anti-higiênico, o problema ao meu ver é o bebê em contato com a pia! Tem fotos na Amazon, esse aqui é um exemplo http://www.amazon.com/Summer-Infant-Fold-Store-Sling/dp/B000JVVXMO/ref=sr_1_20/002-9478916-1381662?ie=UTF8&s=baby-products&qid=1176162116&sr=1-20
As japonesas tem sorte de ficarem no hospital uma semana depois da episiotomia, aqui nos EUA elas vão pra casa no dia seguinte, e pra quem tem cesária são 4 dias no hospital. E eu bem que queria ter um monte de ultrasonografias assim! hehe Eu já li muito sobre parto e episiotomia, sei bem o que é, obrigada.
Gi, nunca ouvi essa corrente de pensamento não. Ainda não descobri como fazer, vou perguntar pra minha médica na próxima consulta. E essa coisa de não querer saber o sexo, não acho que é tudo isso não. No fórum que eu participo, que tem algumas centenas de mulheres, menos de 1/3 não quis saber o sexo, todo o resto optou por saber (tem uma enquete lá sobre isso).
Aline, que pena que não deu tempo pra gente se encontrar dessa vez, fica pro feriado em maio!
Nicolas, obrigada pela dica! Se eu não conseguir nenhum jeito de furar antes, vou seguir o seu conselho!
Leticia, essa história da anestesia é bizarra, não entra na minha cabeça porque alguém escolhe sentir dor! Estou morrendo de rir com as papinhas com azeite, esses bebês italianos desde cedo já sabem o que é bom! 😉
Fernanda, que pena que você teve que sofrer isso tudo no seu parto. Aqui é bem parecido, eles seguram ao máximo, só muda se o médico pensar de forma diferente; mas são poucos os médicos que não seguem esse padrão.
Paulo, sim, tudo é uma questão de costume! Mas a sua esposa fez 4 cesárias mesmo não querendo fazer? Não sabia essa história do bebê não tomar banho nos países asiáticos, vou perguntar pros meus colegas asiáticos aqui do trabalho!
Melissa, aqui eles também acham que quem quer cesárea não pode ser normal! Muito doido isso de esconderem o sexo para evitar abortos, existe uma regra para isso ou acaba que você não tem como saber o sexo? Então eles não dão banho nenhum até que idade? Ou é puramente baseado no clima?
Beth, pois é, algumas pessoas comentaram que não se faz mais isso, uma pena. Também acho, o bebê faz xixi, cocô, a pia é cheia de gordura, bactérias, etc, não combina!
Silvia, eu escolhi uma banheirinha de plástico também, acho melhor. Realmente, essa questão de fazer circumcisão ou não é outra que eu vejo o pessoal discutindo bastante lá no fórum. E verdade sobre amamentar, a maioria das mulheres diz que não vai amamentar, também acho contraditório! Mas aqui no trabalho praticamente 90% das minhas colegas amamentou por quase um ano! Elas trazem as pumps pro trabalho e tiram leite várias vezes por dia. Eu já conversei tudo direitinho com a minha médica e estamos tranqüilas sobre o parto, é só a Julia não chegar antes da hora que está tudo bem!
Julinha, pois é, vai entender por que esse drama todo em furar as orelhas, parece até que é uma dor absurda – e olha que as mesmas mulheres que falam isso são as que dizem que vão fazer parto sem anestesia, haha. Eu acho uma pena que eles são tão radicais, muita mulher fica deprimida à toa por causa disso.
Monica, tem umas cadeirinhas e recliners que são pro bebê pequenininho mesmo direto dentro da pia. Eu já vi a que você está falando e é bem legal, a desvantagem é que você tem que comprar outra coisa quando o bebê cresce. O sistema que eu escolhi da para usar até o bebê ficar sentado sozinho, então acho que vai dar certo.
Miliane, sim, exatamente, sempre tem um risco de contaminação, eu não sei como eles aqui não prestam atenção nisso. Usa-se a pia da cozinha como tanque no Brasil, porque tem muita casa e apartamento que não tem área de serviço com tanque, então é tudo na pia da cozinha mesmo. Na minha casa tem tanque, então eu separo tudo ao máximo. Pois é, parto é diferente para cada um, infelizmente nem todo mundo reconhece isso!
Paula, que ótima a experiência que você teve! Parabéns pelos gêmeos, é raro ver gêmeos nascendo no prazo certo e de parto normal ainda por cima. Realmente os seus médicos e equipe foram nota 10.
Ricarda, obrigada 🙂 O parto já está resolvido, a orelha vou furar – só não sei como ainda! Meus pais vão ficar aqui por quase 3 meses, a passagem deles já está comprada e tudo, não preciso fazer chantagem nenhuma não!
Regi, sim, eu acho triste que os médicos empurrem um parto ou outro sem que a mulher faça uma escolha consciente. Felizmente aqui nos EUA a gente pode escolher qualquer médico, e eu não aceito médico desse tipo que você descreveu no caso da sua filha MESMO. Concordo que furar a orelha é equivalente a todas essas injeções que o bebê toma. Mas novamente, aqui o pessoal também debate se deve dar vacina ou não, tem um monte de gente que é contra…sobre a ultra 3d, aqui não é usada para diagnóstico, então você paga por fora. Eu não acho que compensa pagar $300 dólares em uma…espero que vocês tenham tido uma boa Páscoa!
Renata, mas não estou falando da banheira que vai dentro da pia não, é do bebê dentro da pia com o suporte direto. Eu quero uma banheirinha de plástico duro para colocar em cima da bancada do banheiro. Eu lembro do estresse com a sua cesárea, esse pessoal não tem mais o que fazer né. Cada um faz o que quer, e o que tiver que fazer, não sei por que tem gente que se sente mal com isso. Curta bastante a sua temporada no Brasil!
Anna, pois é, comentaram isso comigo, que não se faz mais. Bem que eu queria uma enfermeira pra fazer isso! Ah! Vou ter que achar um jeito 🙂
Rosilande, sim, a gente vê cada coisa!
Fer, que pena que te empurraram uma cesária desnecessária. Não entendo por que tem médico que apavora as pacientes. Triste.
Elaine, concordo, não tem por que se frustrar com nenhuma opção. Quem quer parto normal deve ter seu direito garantido, sem essa história de médicos empurrando cesária, e quem quer cesária não deveria ser pressionada a sentir mal por causa disso. O que importa é o bebê nascer saudável e a mãe se sentir bem após o parto. O resto é detalhe! Tenho muitos livros que falam sobre parto, obrigada.
Cleide, nunca ouvi falar nesse exame pra saber se a mulher terá dilatação suficiente, tenho minhas dúvidas se isso é comprovado cientificamente ou não. Que exame é esse, você pode dar mais detalhes?
Sara says
Luciana
acabei de entrar aqui no seu blog pela primeira e ainda não te conheço bem, mas gostei muito do seu post, por isso quero deixar um comentário aqui se você me permitir.
Sabe no Brasil, também existem médicos que preferem o parto normal e acham que uma cesária deve ser feita, no ultimo caso! Concordo completamente, com a escolha do parto natural, pois à mulher se recupera subito e ainda por cima fica sem cicatriz e outra tomar anestesia não é uma brincadeira. Acredito, que aqui os medicos, fazem muitos partos cesarios, para ganhar mais dinheiro. Eu acho desnecessario, que uma mulher com um processo de gravidez normal fiquei fazendo muitas ultrosonografias.
Quanto forar as orelhas das crianças, acho horrivel e de muito mal gosto criançinhas com brinquinhos. É tão cafona! Ainda esta na moda? Parerce coisa de cigana ou do século XVI na Espanha , mas essa é uma minha opinião pessoal.
Gostei muito da praticidade de dar banho na pia da cozinha, essas americanas são realmente muito praticas! Penso, que para nós aqui no Brasil, não é assim tão pratico, porque em geral, não temos agua quente na torneira da cozinha, ai tanto faz!
O berçinho é LINDO, amei!
ABRAÇOS
Janaina says
Oi Luciana,
Eu concordo com voce, banho na pia da cozinha nem pensar. Eu ganhei a banheirinha de plastico e dava banho no quarto em cima do trocador ou em cima da cama. Depois que ele cresceu mais um pouquinho, ja dava banho na banheira do bonheiro com um suporte que vende nestas lojas de bebe.
Quanto ao parto, é pura verdade. Tambem senti isso. Mas os meus medicos foram super compreensivos e me incentivaram a cesaria porque eu ja tinha feito uma no Brasil e eles nao sabiam como esta cirurgia foi feita, entao acabei optando por marcar a cesaria 1 semana antes da data do nascimento. Foi super tranquilo e eu nao esquentei a cabeça quando as outras gravidas olhavam para mim como se estivesse indo para forca.
E em relaçao ao furo na orelha, elas nao gostam mesmo.
Bjs
Alê says
Zeca e eu optamos em fazer as ultras somente necessárias. O médico disse que são 4. A primeira para ver se o bebê está bem implantado. A segunda, da 11 semana que é a da a transnucência nucal para medir a nuca e ver se o bebê tem problemas de má formação. A terceira, da 22 semana que é o morfológico que ainda não fiz e não sei para que serve heheh! E o último antes do parto para ver as condições do bebê. Eu optei em fazer 1 a a mais, pq o da 11 semana não tinha dado para ver o sexo. Ai fiz uma na 13 semana e descobri o Guilherme. Agora, aguardo anciosa a do morfológico. Foi uma opção que fizemos pelas mesmas cresças que as americanas têm. Quero usar a tecnologia de um forma positiva. Não vou abrir mão de saber se está tudo bem realmente, mas não acho que precise a cada consulta como a maioria das mulheres aqui fazem.
Amaro Junior says
Oi Luciana tudo bem, parabéns pelo bebê. Nós não nos conhecemos más já faz um tempo que perdi o contato com um amigo meu que tá morando em Minnessota, fiz uma busca na internet e o único lugar que consegui encontra~lo foi uma mensagem no seu blog, ele é o pai da Juliana e Gabriela. se for possível, quando ele te mandar outra mensagem manda entrar em contato comigo, Junior em Recife: artejunior@yahoo.com.br.
Obrigadão e muita saúde pro seu bebê.
Amaro Junior says
Háa desculpa, o nome dele é Alexandre Nicolas.
Emanuella says
São notórias as diferenças, li um depoimento de uma moça que mora no Japão, ela fala que lá é feito uma Usg por consulta e parto cesárea lá só em últimos casos. Eu estou grávida, estava muito confusa sobre quantas USG posso fazer minha médica me acalmou dizendo que a USG não faz mal ao bebê, fiquei muito tranquila, mas a verdade é que vc só acredita se ouvir de uma pessoa que vc tenha muita confiança.
Nesse endereço vcs podem leer o depoimento da moça que mora no Japão, http://www.amigasdoparto.com.br/depoim39.html.
Bjssss
Nelle says
kkkkkkkkkkkk….Luciana, acabei de passar por todas essas situacoes, exatamente com as mesmas diferencas culturais, aqui na Alemanha. Que consolo ler isso hj aqui. 😉