Às vezes eu falo para alguma colega no Brasil que está pensando em mudar para os EUA que se ela está pensando em ter filhos, para incluir a licença maternidade daqui na decisão. O problema é o seguinte: não existe uma lei federal que garanta a licença maternidade para todas as mulheres, muito menos paga.
A lei atualmente em vigor é recente, de 1993, e se chama Family and Medical Leave Act (FMLA), que dá o direito a mães e pais de tirarem 12 semanas de licença sem receber nada para cuidar de uma criança. Só que essa lei só vale para empresas com um mínimo de 50 funcionários e só se você tiver trabalhado um ano na empresa antes de ter o bebê. E mesmo assim ainda existem outras exceções, como se por exemplo, você ganhar um salário que esteja entre os 10% mais altos da empresa ou se a empresa provar que se você tirar a licença estará causando um prejuízo para eles. Enfim, licença maternidade – ainda mais paga – é artigo de luxo por aqui. Algumas empresas oferecem apenas 6 semanas de licença não remunerada, que é chamada Short Term Disability Leave, e foi criada para atender emergências médicas – como por exemplo se você precisa fazer uma cirurgia e vai ficar algumas semanas em repouso. Outras empresas mais “boazinhas” oferecem remuneração durante essas 6 semanas.
Claro que existem empresas e leis estaduais que oferecem uma situação melhor que essa, mas são as exceções. Quando aceitei o emprego na Microsoft, uma das coisas que pesou muito na decisão foi a licença maternidade que eles oferecem, que é paga, por 12 semanas, e a opção de tirar mais 8 semanas de licença não-remunerada depois disso, além do tempo de férias, 3 semanas. No final das contas eu vou tirar uns 5 meses de licença quando a Julia nascer. Mas é um absurdo como os EUA tem uma lei tão ridícula no que diz respeito a licença maternidade – é a pior dos países desenvolvidos. Até mesmo nos fóruns online por aqui a mulherada se revolta quando compara os benefícios oferecidos aqui com os dos países europeus, e nem tão longe assim, do Canadá (que é mil vezes melhor). Não sei se isso vai mudar um dia, mas eu vejo muitas mulheres aqui que simplesmente não voltam a trabalhar depois que tem filhos, porque não querem colocar um bebê de pouco mais de um mês em creche.
Aline says
eu acho uma vergonha…
e eu, planejo planejo planejo, e so me saio bem se tiver um filho por volta do natal assim junto minhas ferias de um ano, com as ferias de outro ano, e com o meu sick time. e mesmo assim, somando tudo da so 15 semanas.
fico feliz de saber q na Microsoft eh diferente e q vc vai poder ficar com ela um tempao!
🙂
Deborah says
Lu,
Também não entendo porque em matéria de licença maternidade, os EUA estão tão atrás de outros países.
Na Austrália, a licença paga é de 3 meses, sendo que você pode optar mais 9 meses (ou seja, 1 ano no total) de licença não paga, mas com a garantia do emprego de volta.
Já na Noruega, por exemplo, eu sei por relatos que a licença paga é de 1 ano pelo governo! Ou seja, mulheres que tem 3 filhos em sequencia, ficam muito tempo s/ trabalhar e recebendo, tudo para estimular o crescimento da população do país! Mas por conta disso, os impostos são altíssimos e quem não tem filhos paga o pato!
Ainda bem que você poderá ficar 5 meses c/ sua filhota. Realmente dá dó colocar um neném de 1 mês em creche!
Beijinhos
Mercia says
eu não gosto da politica social e de trabalho dos Estados Unidos… você não tem direito a nada… por isso preferi vir pra a europa.
ainda bem que vc está numa situação melhor!!!
foi bom saber mais sobre isso!
beijos
Adriana says
Eh um absurdo memso… a Licenca maternidade no Reino Unido foi ampliada, mes passado, pra 9 meses pago, com opcao de mais 3 meses nao remunerado, mas com estabilidade total de emprego, entao quase todas as mulheres tiram em media 13 ou 14 meses de licance, pois se somarem a licenca paga (9 meses) mais nao paga (3 meses) mais ferias (5 semanas) eh um belo de um tempo pra passar com o bebe. Antes disso a licance era de 6 meses pagos + 6 meses nao pagos, e memsoa ssim a Inglaterra eh super criticda por ser um dos paises que tem a pior lei trabalhista do norte da europa.
Eu sempre penso muito nisso quando meu namorado fala em voltar pros EUA daqui a uns anos. Eu digo que soh vou se nossos filhos jah tiverem nascido na Inglaterra antes disso… heheheeh
Bjs
Adri
Silvana says
OI Lu,
Que bom que você vai ter 5 meses para ficar com a sua pequena, quando o meu filho nasceu, aqui no Brasil eu pude ficar com ele por 6 meses, foi ótimo, mas para Mãe sempre é pouco.
Você vai ver a vontade que da de nunca mais ir trabalhar e ficar grudada nesta coisinha maravilhosa que é um Bebezinho.
Bjs
Silvana
Liesl, no trampo says
Lu, aproveitando pra acrescentar que nessa licenca de 12 semanas que eles “deixam” a gente tirar, vc eh obrigado a zerar o seu banco de ferias tb (ao menos na grande maioria das empresas, incluindo a minha). Por exemplo, se vc tem direito a 12 semanas de FMLA e tem 3 semanas de ferias, eles tem pagam durante 3 semanas e o resto vc fica sem remuneracao (ou seja, tudo pra te ferrar).
Em DC a licenca eh de 16 semanas.
Ellie says
Eh por causa dessa lei que eu ainda nao tive coragem de ter filhos…
Felipe Assis says
Nossa q leis ridiculas, parece ate pra controle populacional!
Rebeca says
Oi Lu, você tem toda a razão. Sou do ex-blog goiaba, espero que lembre de mim. Parabéns pela gravidez, eu tive minha nenê no dia 13 deste mês e, por burocracias, tenho que voltar a trabalhar no dia 25 de maio. Não vai dar para voltar e deixar uma nenezinha com menos de 2 meses na creche! Um beijão.
Ana says
É interessante o seu post porque é super claro eu nao entendia direito como funcionava nos EUA. O que eu me pergunto nessas situaçoes é a amamentaçao. Aqui teve uma época la pelos idos do começo dos anos 80 em que as mulheres deixaram de amamentar, tomavam uma injeçao no hospital e tudo era com mamadeira…mas nessas condiçoes que você descreve, que devem existir pra maioria das mulheres, a amamentaçao fica muito limitada…Enfim você tá linda e a barriga também, achei que cresceu bastante desde a última foto. Beijocas.
SABRINA SP says
oiiiiiiiiiiii, escrevi um comentario mais acho q apagou!!!!!!
kero te dar os parabens!!!! pela sua persistencia na gravidez vc, eh um exemplo!!!!!!!
estou gravida de 20 semanas!!!!…. e vou acompanhar seus posts!!!!!!
tudo de bom pra vc e mta felicidade!!!!
Regi says
Oi Luciana,
Quanto aos USA eu não sabia que era tão rígido assim. Na Europa, as leis referente a maternidade já estão atualizadas ou são mais adequadas para o casal em si.
Quando a minha filha era bebê eu até cheguei a procurar algumas creches. Algumas até tem câmeras. O fato é que se paga muito para manter seu pimpolho em uma creche. Ou você tem um salário alto que compense você voltar a trabalhar, ou você acaba optando por cuidar do seu filho. Lembro-me que uma das coordenadoras da creche (Inglaterra) sugeriu que eu esperasse minha filha completar 2 anos. Então, eu considero bem cansativo ficar com um bebê full-time. Acho legal para criança ter contato com outros amiguinhos, isso facilita seu desenvolvimento. Há também mother´s and toddlers group na Inglaterra. Isso é legal, já que ajuda na sua integração com a comunidade. As mães levam seus bebês para brincar com outras crianças e conversarem. Tem até tea and biscuits. Como todo grupo, dependendo da região que vc mora tem mais imigrantes nesses grupos ou não. Se vc mora fora das imediações de Londres vc não encontra estrangeiros com tanta facilidade. É relativo.
Bem, então eu não tive muitas opções por lá não. Assim que retornei, coloquei minha filha em uma creche particular aqui no Brasil, porque dessa forma podíamos oferecer uma creche particular. Existe também um período de adaptação, ou seja, ela freqüentou 5 meses a escolinha e durante todo esse período esteve doente. Até que ficou internada com pneumonia. Então, tirei-a da creche sob orientãções médicas. Neste ano, decidi colocá-la em um colégio. Mas o fato é que o colégio tem a pré-escola, que é para crianças entre 4/5 anos e minha filha ainda não está nessa fase. Em creches há muita troca de vírus, de bactérias pelo fato de ser um ambiente pequeno e onde se tem um certo número de crianças com idades de 0 a 6 anos. Sendo assim, é fácil a troca de viroses. Mesmo assim, minha filha teve novamente um desses quadros de vômito e diarréia. Mas eu não desisto…lol
Outra opção é optar por uma babá. Sei que nos USA é possível ter babás brasileiras. Já a comunidade Européia não aceita brasileiras como babás. Em média se paga 60 libras por semana + moradia+ alimentação por uma babá. Eu até cheguei a pensar nessa hipótese na época, mas os oficiais de imigração tem sido bem severos qtos imigrantes ilegais na Europa. Aí fica bem complicado mesmo quando se tem um baby por lá. E não esquecendo o custo das fraldas, do leite e roupinhas…lol O governo britânico até ajuda com um valor semanal, mas não é muito não…
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Typical costs
Local authority nurseries are often free, or meal-charge only, but places in these are usually only available on referral.
For other day nurseries, fees vary. Average fees in England for a full-time nursery place for a child under two are £152 a week and £205 a week in central London – although some charge considerably more.
http://www.bbc.co.uk/parenting/childcare/available_nurseries.shtml
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“Free education for under fives
All children in England are entitled to receive a free, good quality, part-time early education place. This consists of a minimum of 12.5 hours per week for 38 weeks a year.”
All three and four year olds in England are entitled to a free early education place for up to two years before they reach statutory school age (the beginning of the school term immediately following your child’s fifth birthday).
Free education for your child
If your child qualifies for free education, this means they will be guaranteed a free place in an early education setting.
The place will consist of at least 12.5 hours a week for 38 weeks a year.
However, ‘free’ doesn’t mean you receive a voucher or a grant. You may also be charged fees for any services which exceed the minimum entitlement.
Depending on local arrangements for admission to school, many children start full-time education in school reception classes before reaching compulsory school age.
To find out if you may be entitled to extra help with the costs of early education and childcare, see ‘Getting help with pre-school costs’.
http://www.direct.gov.uk/en/Parents/Childcare
Luciana Misura says
Aline, é uma vergonha mesmo, mas o pior é que eu vejo algumas (poucas) mulheres dizendo que tem que ser assim mesmo! Não consigo entender como alguém pode achar que isso é certo. Elas dizem que o governo não tem que ajudar ninguém a ter filho mesmo não, que tem filho quem pode e pronto. Um absurdo. A empresa que eu trabalhava em Michigan era nesse mesmo esquema do lugar que você trabalha, juntando tudo dava umas 14 semanas e olhe lá. Realmente quando a pessoa do RH me falou que a licença aqui era desse jeito eu fiquei de queixo caído!
Deborah, pelo menos o que eu ouço das pessoas que são contra a licença maternidade mais longa é que eles acham que isso aqui “não é país comunista que o governo tem que ajudar as pessoas que querem ter filhos”. Vai entender…como se alguém estivesse exigindo que o governo pague o tempo de licença! No Canadá é o mesmo esquema da Noruega, a licença é de um ano, só não sei se é paga 100%. Sim, eu acho que deve partir o coração de qualquer mãe deixar um bebê de 6 semanas na creche!
Mercia, política social aqui não tem né…é tudo privado. Mas que não exista nenhuma lei garantindo uma licença maior, mesmo que não remunerada, é um absurdo.
Adriana, que legal que aumentaram mais ainda, isso sim é um avanço. Você está certíssima em querer ter os filhos aí antes de vir para cá!
Silvana, pois é, para mãe todo tempo deve ser pouco! 🙂
Renata, essa coisa de zerar as férias não é obrigatória não, varia de empresa para empresa. Aqui na Microsoft eu não preciso fazer isso, as minhas férias são acrescentadas ao tempo total. Na empresa que eu trabalhava em Michigan eles faziam do jeito que você está falando. Enfim, depende da boa vontade da empresa. Que bom que DC tem 4 semanas a mais!
Ellie, realmente, para a maioria das mulheres que trabalham é desanimador!
Felipe, parece mesmo. Acaba que só tem filho quem pode pagar creche ou então quem consegue viver só com o salário do marido porque a maioria das mulheres para de trabalhar. Essa situação só tira as mulheres do mercado de trabalho…
Ana, só agora que eu estou grávida e pesquisando é que fui entender exatamente como funciona, porque eu sempre achei confuso também. Mas as minhas colegas de trabalho continuam amamentando numa boa, elas tiram o leite durante o dia com a bombinha e levam para casa. Aí colocam o leite do peito na mamadeira 🙂
Sabrina, não apagou, só ficou preso para aprovação 🙂 Obrigada pelos parabéns e parabéns para você também!
Regi, aqui a situação é a mesma, as creches são caras e só volta a trabalhar quem ganha suficiente para pagar creche e sobrar algum. A maioria das mulheres infelizmente para de trabalhar porque ganha menos do que custa uma creche por mês. Eu prefiro creche do que babá, então nem estou procurando uma. Também não deixaria com babá brasileira não (só se fosse uma babá profissional mesmo, e não um bico), muito menos ilegal. Eu já acho ruim no Brasil deixar filho com empregada, então não é aqui que eu vou fazer isso. Eu vou ficar em casa por 5 meses e meus pais vão ficar aqui com a Julia até ela completar uns 8 meses, aí depois disso ela vai para creche, justamente para dar mais tempo pra ela crescer e ficar mais fortinha para lidar com as doenças que são inevitáveis em contato com outras crianças.
Bruno Calmon says
Olá Luciana, tudo bem?
Hoje eu tava lendo aqui e fuçando nos seus arquivos e vi um post falando sobre a chegada da Starbucks aqui no Brasil e a questão se daria certo ou não… Ok, esse post que estou comentando não é sobre isso mas achei que seria legal te trazer a resposta sobre a Starbucks…
Eu nunca tinha ido em nenhuma [tanto pq nunca tive a oportunidade de ir para o exterior] mas sempre li sobre e tive vontade de experimentar alguma bebida de lá, e já até experimentei algumas semelhantes em cafeterias que já existiam no Brasil como o Fran’s Café…
Enfim… No Brasil a Starbucks foi aberta no ano passado creio que entre Outubro e Novembro no Shopping Morumbi…. Em 02 semanas outra loja foi fundada no mesmo shopping porem no andar de cima… Eu nunca fui na Starbucks de lá mas pelo que me falaram as filas são imensas SEMPRE nas duas lojas… E é o mesmo esquema que é fora do Brasil… As mesmas bebidas, som ambiente, local aconchegante etc…
Agora no último fim de semana fui até a 3ª starbucks que foi aberta no fim de Março aqui que é no shopping Higienopolis. Lá o espaço é pequeno, a loja tem acesso por dentro e fora do shopping e tem algumas cadeiras e sofás para ficar porem sem musica ambiente… Os atendentes [ou baristas hehe] são SUPER SIMPATICOS… Os preços dos cafés variam mas fica sempre entre 6r$ e 15r$…
Desde Sábado até hoje já fui 02 vezes e amei… Tomei um Frappuccino a base de Café de Caramelo, um Vanilla Latte e um Caramell Machiato… Por enquanto gostei de tudo =]
Bom acho que me empolguei um pouco auhahuauhauh… Mas enfim é isso… A Starbucks está dando certo sim e há rumores de que até o meio de Maio abra uma loja de rua na Avenida Paulista =D
Abraços
Mariana Primante says
Oi, meu nome é Mariana, moro em São Paulo, estava fazendo uma pesquisa sobre halloween e acabei achando seu blog sem querer(o que adorei, me ajudou em muitas coisas sobre o tema!). Eu sou estudante de nutrição e o meu TCC é sobre esse tema, porém aqui no Brasil, como você já sabe, num tem muita informação e eu precisava montar um jantar de halloween e eu pensei se você poderia me ajudar me contando que pratos são servidos aí.
desculpe pelo incomodo, agradeço pela atenção
e como vi parabéns pela sua gravidez!
obrigada novamente e espero que até logo!
Júlia Moraes says
Oi, vc não me conhece, mas eu fui procurar umas paradas no google e caí no seu blog!!!
ele realmente está lindo!! adorei os posts sobre a neve e td mais!!!
fuchiquei td!!!
parabéns pelo neném!!! ;D
se vc num se importar, eu posso te fazer uma pergunta?!!! ( jah fazendo neh ^^)…
eu estava interessada em fazer intercambio, e eu queria saber, se aí é lugar legal de se morar, trabalhar ou estudar!
Me desculpa ser intrometida, mas como vc foi morar aí nos Estados Unidos??
Obrigada pela atenção!!!
abraços
Ana says
Agora que a conversa pegou 🙂 outra coisa que eu me pergunto e nao entendo patavinas sao os tais planos de saude privados no EUA. Eu aqui acostumei com o fato que com emprego, sem emprego, tempo parcial ou full time, matando cachorro a grito (meu caso) ou pedindo esmola o que quer que te aconteça a saude é gratuita (é claro que o povo reclama horrores, vide o filme Invasoes Barbaras que depois de ter visto a minha mae me escreveu apavorada que o sistema de saude no Canada era pior que no Brasil ha ha ha, me poupe !). Mas nos EUA, eu vi casos de pessoas que nem eram pobres pobres e que chegavam a uma idade avançada sem plano de saúde. Agora a história de tirar o leite com a maquininha quem viver verá, dizem que é muito weird, mas fazer o que né…:-) Beijocas.
Daniela says
Lu, que vergonha isso!! Eu não sabia que os EUA tinha esta politica para licensa maternidade. Bem, aqui no Canadá as coisas são diferentes, a licensa é de 12 meses + férias, porém estes 12 meses vc só recebe 40% do seu salário pq é pago pelo governo e qdo vc volta da licensa vc não tem a garantia do emprego (o que eu acho ruim)..
Beijos
Rosilande says
Oi Luciana, é incrível como os EUA são modernos para umas coisas e tão arcaicos para outras, o que adianta ser desenvolvido e ter dinheiro principalmente para financiar guerra e não desenvolver uma política social mais humana…que peninha das mães que sào obrigadas a deixarem seus bebes novinhos na creche ( se puderem pagar) ou então abdicar de seu emprego para cuidar dos pequenos, absurdo.bjs.
Angela says
Olá! passei por aqui por causa de um post sobre o maple syrup. Nele você dizia ter lido os livros de Laura Ingalls Wilder quando criança. Se gostou dos livros, abri uma comunidade no multiply para fãs da Laura (foi uma delas que indicou seu blog) http://lauraingalls.multiply.com
Parabéns pelo neném, pela opção. É MUITO importante esse tempo com os filhos. Há tempos, li uma pesquisa que mostrava que as crianças de uma tribo X eram mais inteligentes que as americanas até os 4 anos. Razão: ficavam grudadas com a mãe durante esse tempo! Depois disso, emburreciam pois eram tiradas da mãe e passavam a ser filhos da comunidade. Amor faz bem!
Mobacana says
Luciana…. como faz tempo que não apareço aqui…. quanta coisa aconteceu!!!
Que legal saber sobre sua menininha!!! 🙂
Li sobre as dificuldades da suas outras “gravidezes” e fiquei com o coração na mão.
Eu e meu marido estamos tentando engravidar desde fevereiro… ainda não estou preocupada pq depois de anos tomando “pills” sei que pode ser que demore uns meses!
Deus abençoe vc, seu marido e sua baby!
PS.: Vc tá LINDA!!!!
lucelia says
olá, meu nome é Lucélia, sou produtora da Rádio Câmara. Estamos produzindo uma reportagem especial sobre o aumento da licença maternidade, no Brasil, de 4 para 6 meses. Gostaria de um contato telefônico seu para podermos conversar melhor sobre o assunto e, se possível, também um e-mail particular. obrigada
lucélia
Jose Merlo Donato says
Só contrato para minha empresa mulheres com idade acima de 45 anos.
Não posso ficar sem minha funcionária por tanto tempo.
Cada vez vai ficar mais dificil achar emprego para as mulheres.
Flávia Alves says
Concordo plenamento com as leis americanas. Quem decide ter filho é o casal não o governo. O estado e as empresas não deveriam custear por uma decisão particular do casal. Quem paga por isso somos nós, contribuintes. Corcordo com a licença maternidade não remunerada. Temos que planejar nossa vida sem causar danos a outros.
Victor says
Quem sou eu para criticar uma mãe, minha esposa (no brasil) teve as licenças de 4 meses remuneradas.
Mas por outro lado, existe o problema do socialismo no Brasil, que infelizmente quem trabalha paga para quem não trabalha!
Eu não vou defender a politica dos EUA, mas é uma coisa a se pensar!
Abraços,
Luciana Misura says
É uma coisa a se pensar que os EUA é o único país desenvolvido do mundo que faz uma barbaridade dessas. Todos os países desenvolvidos do mundo estão errados e só os EUA que estão certos…sei…não.
Lala oliveira says
Hoje fui fazer compras no Wallmart, perto do Norteshopping, e ouvi um homem comentando que nos EUA era muito melhor, que aqui tudo é uma bagunça… fiquei pensando: será mesmo?
Como brasileiros, temos o costume de denegrir nosso país, nossas leis, por conta de uns poucos que estão no poder fazendo barbaries. Quando abri o face e vi sua postagem, lembrei de quando a li, na época, e fiquei pensando: porque a gente não pode valorizar um pouco o que já temos?
Hoje, na Prefeitura do Rio, temos licença maternidade cumulada com licença aleitamento, que chega até 1 ano, podendo ainda tirar as férias (30 dias!), ao completar o 12º mês de licença! E recebendo o salário normalmente!
Luciana Misura says
Falar que tudo é melhor nos EUA é ignorância, vide a minha lista de prós e contras de morar nos EUA! Mas que os EUA estão muito a frente do Brasil em inúmeros aspectos, isso certamente é verdade, não é considerado um país desenvolvido a toa né. Mas em termos de leis trabalhistas, o Brasil está mais alinhado com os países europeus, que beneficiam mais o trabalhador. Aqui nesse aspecto quem leva a vantagem são os patrões.
Luciana says
Luciana, minha xará, você é democrata?
É num é?
Até!
Luciana Misura says
Claro né 😉
Luciana says
É, percebe-se pelos seus argumentos. 😉
Você gosta da triste interferência do governo nas vidas das pessoas e no controle sobre suas coisas e sobre tudo. Como é aqui no Brasil.
Sou republicana, pois tenho certeza que nas minhas coisas não quero o governo colocando a mão e também sei o que é melhor para mim do que o governo.
Sou a favor da iniciativa privada em tudo, até na licença maternidade! 🙂
Planejamento é tudo em nossas vidas, com isso tudo dá certo.
Acho que o governo não deve cuidar das vidas das pessoas, pq nos governos do mundo onde isso acontece (Brasil, Argentina, Venezuela, Cuba etc.) sempre é muito triste no final das histórias para o povo e principalmente os mais pobres. Deixem o dinheiro com o povo, pq o governo é uma péssima mãe, deixem o dinheiro com os filhos pq eles sabem o que fazer com o seu próprio dinheiro. Não quero bolsa nem auxílio nenhum do governo, não, me dá o meu dinheiro que seria pego pra isso, deixe-o comigo pois sei o q melhor para mim, sei mais do q o governo. “)
Até! 😉
Luciana Misura says
Que pena, você é a favor do dinheiro acima do bem-estar das pessoas. Das empresas antes da sociedade. Dos direitos para quem pode pagar por eles, e quem não pode – ou seja, os pobres – que se dane. Era pra você ter vergonha disso, mas a lavagem cerebral é tanta que você não tem…ah, e o Brasil não é modelo de nada, muito menos a Venezuela, Cuba e essas palhaçadas. Pegue um modelo decente, como Suécia, Dinamarca, Canadá, Alemanha…
E pode parar de deixar comentários com nomes variados e endereços de email que não existem, que eu vejo que vem tudo da mesma pessoa. Gente que não sabe usar internet é fogo. A doida aqui é você, que finge se passar por pessoas diferentes. Não sei qual é a sua agenda, mas se você quer fazer propaganda ideológica, crie o seu próprio blog ao invés de ficar querendo usar o meu. Não gostou, vai ler outra coisa, é simples assim.