A gente não poderia ir embora sem ver San Francisco com chuva e fog, claro, e foi o que aconteceu no último dia. E justamente no dia que eu mais queria acordar cedinho a gente já se adaptou melhor ao fuso horário e acordou as 9 da manhã. Enfim, eu evito usar despertador em viagem então nem posso reclamar, a gente dormiu o que precisava. Arrumamos as malas o mais rápido possível e fizemos o check out do hotel. Deixamos as malas guardadas com eles e fomos andando para o cable car turnaround na Market Street pra fazer o passeio de bondinho que ainda não tínhamos feito.
Ficamos na fila (enorme como sempre, mas é a melhor chance de conseguir ir sentado, já que os bondinhos estão sempre cheios) assistindo uma performance de sapateado muito bacana com três dançarinos “duelando” e vendo os bondinhos sendo virados na direção oposta.
Uns três bondinhos depois conseguimos embarcar em um – Powell & Hyde, que é o que faz o trajeto que a gente queria, parando na Lombard Street, que é “a rua mais torta do mundo” (não é de verdade, talvez já tenha sido um dia, mas ainda é um cartão postal da cidade).
O passeio de bondinho é uma atração por si só, ainda mais quando você pega um condutor animadíssimo como o nosso. Ele ia cantando e tocando o sino do bonde acompanhando as músicas e pedindo pro pessoal cantar junto. Ele brincou com a Julia de esconder (nós sentamos no banco virado para fora, na parte externa do bonde, e ele ficava atrás da gente), brincou com uns turistas italianos que não entendiam nada do que ele falava, enfim, foi a maior bagunça e a Julia amou o passeio. A gente gostou também, claro, até porque foi uma outra oportunidade de ver as ruazinhas charmosas da cidade e suas muitas ladeiras.
Descemos na Lombard Street bem no topo do trecho cheio de curvas, que tem também esses lindos jardins. Os turistas estavam todos lá embaixo tirando fotos no meio da rua e os motoristas fazendo fila pra descer aquele pedacinho da rua. Os moradores devem odiar a confusão…De lá pegamos um táxi já que tínhamos pouco tempo hoje, direto para Alamo Square, onde ficam as casas vitorianas que também são uma das atrações principais da cidade. Pena que o tempo estava feio! As casas são mesmo lindas, coloridas e cheios de detalhes lindos na arquitetura. Existem casas assim espalhadas pela cidade toda, mas na região de Alamo Square é onde elas estão concentradas. Do alto da praça dá pra ver o centro da cidade lá atrás, que estava encoberto pela neblina.
Pegamos um ônibus então de volta para o hotel, passando pelo Civic Center, que é onde fica o prédio da Ópera, a Prefeitura, a Suprema Corte da Califórnia, ao redor dessa praça grande que aparece na foto. O nosso objetivo não era o hotel ainda, e sim o SFMOMA, Museu de Arte Moderna.
Chegamos ao SFMOMA (também parte do City Pass) e almoçamos no Caffè Museo, que achei ótimo. Comi um nhoque de milho com tomates heirloom, azeitonas e espinafre que estava delicioso, pena que não era muito. Julia comeu um mac and cheese muito bem feito que ainda veio com uma salada verde ótima. Gabe foi de hamburguer mediterrâneo e também gostou bastante. Realmente esse café é um restaurantezinho bacana, e estava lotado!
Comi rapidinho e deixei a Julia ainda comendo com o Gabe, pra ver o máximo possível do museu porque tínhamos que ir pro aeroporto um pouco depois das 2 da tarde. Adorei o acervo desse museu, que é totalmente dedicado ao século 20, cheio de obras e artistas importantes, como Andy Warhol, Braque, Mondrian, Magritte, Duchamp, Diego Rivera, Frida Kahlo, Ansel Adams, Pollock, entre outros. E amei (o pouco que vi) da Fisher Collection, principalmente as obras de Chuck Close (que são esses retratos incríveis pintados pedacinho por pedacinho abstrato e formando a imagem nas fotos), Roy Lichtenstein e Gerhard Richter. Julia e Gabe me encontraram no primeiro andar na instalação que era essa “cortina” dourada e Julia não queria sair de lá 😉 Depois demos uma volta rápida com ela mas um museu de arte moderna com uma criança pequena querendo mexer em tudo não é uma boa combinação. Mas estava na hora de ir embora então de lá passamos no hotel ao lado pra pegar as malas e o táxi pro aeroporto.
E assim terminou o nosso feriadão em San Francisco, gostamos bastante da cidade e queremos voltar um dia pra ver o que faltou dessa vez!
Roteiro de viagem em San Francisco:
1o dia: Um dia em San Francisco
2o dia: O céu também é azul em San Francisco
3o dia: San Francisco para crianças (e adultos também!)
4o dia: Despedida de San Francisco com fog e chuva
Resumo da viagem
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