Na verdade eu ia dizer que o segredo para viajar com crianças não existe, porque não tem uma fórmula que dá certo pra todo mundo, porque cada criança é de um jeito. O que me leva a concluir que o segredo é conhecer o seu(s) filho(s), planejando a viagem de acordo com a personalidade e horários deles e se antecipando as suas necessidades.
Tenho recebido vários emails de mães preocupadas em viajar com os pequenos, perguntando o que eu faço. Eu posso vir aqui e contar tudo o que eu faço, mas isso não significa nem um pouco que vai dar certo pra vocês. Simplesmente porque a minha Julia e o meu Eric não são iguais aos seus filhotes, e nem aos filhos do vizinho, dos primos, dos amigos (tem horas que isso é bom, tem horas que isso é ruim)! Então, ao invés de responder um por um, deixo as minhas respostas aqui sobre os vários assuntos que recebo por email, baseada na minha experiência de mais de 50 viagens com os meus filhos. E claro que estou falando de crianças pequenas, já que a minha mais velha tem 5 anos.
Pra quem nunca viajou com o bebê e está pensando “como o meu bebê vai se comportar no avião”: se o seu bebê é daqueles super simpáticos que não estranha ninguém, dorme fácil, não acorda com barulho, ou seja, ele é um bebê facilmente adaptável/flexível, ele provavelmente não vai ter grandes problemas viajando (veja que eu disse provavelmente, não existem garantias!). Por outro lado, se o seu bebê é daqueles que tem uma mega dificuldade pra dormir, principalmente em lugares diferentes, com barulho ou pessoas estranhas, então ele provavelmente vai estranhar um avião, ou navio, ou hotel, ou qualquer mudança desse tipo na rotina. As minhas sugestões: se o seu bebê é do tipo flexível e não tem grandes problemas pra dormir, um vôo noturno pode ser uma boa pedida, pra ele dormir a maior parte do tempo e você não precisa ficar se desdobrando pra entreter uma criança o tempo todo. Mas se o seu bebê é do tipo que tem dificuldade pra dormir, fuja dos vôos noturnos de todo jeito. Eu sou muito a favor de vôos diurnos com crianças não muito cooperativas. Sim, é mais difícil entreter as crianças em um vôo diurno, dá muito mais trabalho; mas se o bebê estiver inquieto e começar a ficar agitado e chorar, você não tem todos os passageiros tentando dormir querendo te esganar. Quando as pessoas estão acordadas durante o dia elas estão muito mais simpáticas e compreensivas com uma criança irritada do que no meio da noite, que vira tolerância zero. Leve isso em consideração na hora de marcar a sua viagem! O segredo para viajar com crianças no avião: pais devidamente preparados! As vezes nem isso adianta – e aí não se desespere, acontece com as melhores famílias, só torça para não ser em um vôo noturno 😉
Pra quem está pensando “meu filho é super difícil pra comer, não sei como vai ser”: dependendo pra onde você vai, isso pode realmente ser uma complicação. Mas novamente, você conhece o seu filho, já sabe disso, então pesquise as opções com antecedência. A internet está aí pra isso: muitos blogs, sites de restaurantes, hotéis que oferecem cozinha, apartamentos pra alugar por temporada…conheço muita gente que foi pra um monte de países pelo mundo com os filhos e que ficou em apartamento ou apart-hotel, fazia comida que as crianças gostavam e levava junto em potinhos térmicos. Tem solução, só vai dar mais ou menos trabalho pra resolver. Não adianta é tapar o sol com a peneira e esperar um milagre durante a viagem. O seu filho super chato pra comer não vai magicamente experimentar um monte de comidas exóticas durante a viagem. Até pode acontecer, mas é melhor estar preparada para o pior, e ter essa feliz surpresa do que o contrário. Outra coisa: relaxe. Se você só dá comida orgânica, feita em casa, você pode passar a viagem cozinhando e continuar essa rotina (conheço gente que faz isso, numa boa, mas nem sempre os produtos orgânicos são fáceis de achar, dependendo do destino) ou você pode relaxar e deixar as crianças comerem uma dieta não-tão-perfeita assim durante a viagem, afinal, eles comem bem nos outros 300 e tantos dias do ano. Quando a gente viaja eu tento ao máximo fazer com que as crianças comam da forma mais próxima que elas comeriam em casa, mas eu pessoalmente evito cozinhar em viagem então a gente fica mais restrito aos restaurantes e seus cardápios nem sempre super saudáveis. A Julia acaba comendo muito mais macarrão do que eu deixo ela comer em casa por exemplo, mas cada um tem o seu nível de tolerância no quesito alimentação. Uma boa opção é sempre passar num supermercado e comprar umas frutas pra ter a mão no hotel, carro, bolsa, onde for. O segredo para viajar com crianças e fazê-las comer: conheça seu(s) filho(s) e tenha alternativas que você sabe que ele vai comer.
Pra quem fica preocupado “não sei se o meu filho vai estranhar o hotel e não vai dormir”: novamente, como o seu filho se comporta? É do tipo flexível ou não? Você pode sempre tentar amenizar a situação levando lençol, bichinho, livrinho, cobertor preferidos e fazendo um cantinho pra ele dormir que se pareça ao máximo com o de casa. Mas isso também muda com a idade das crianças, uma criança que nunca estranhou pode começar a estranhar ou acordar assustada num lugar estranho. Tem que ter paciência e aí você tem que ter flexibilidade pra encarar a situação. Vale a pena insistir pra criança dormir numa cama ou berço separado ou quarto separado na primeira noite ou durante a viagem inteira? Cada um sabe o seu limite e tem as suas prioridades, tem que colocar na balança se você ficar acordando pra colocar o filho de volta na cama um monte de vezes vai deixar você super cansado e incapaz de aproveitar o dia seguinte ou não. A gente tenta mantê-los no berço ou cama separadas sempre, acordou uma vez, volta pra cama ou pro berço. A partir da segunda ou terceira vez, a gente decide dependendo do nível de cansaço se vale a pena levar de volta ou não.
Pra quem está com medo de fuso-horário: impossível prever, mas posso dizer que crianças que tem uma super rotina certinha de horários normalmente são as que eu mais ouço falar que tiveram problemas com fuso-horário (novamente, não há garantia). Na nossa experiência aqui em casa, tanto a Julia quanto o Eric não tiveram problemas de fuso-horário quando bebês, a Julia teve a primeira dificuldade na nossa viagem pra Europa em 2011, com quase 4 anos (7 horas de diferença, a mais). Na nossa viagem pro Japão ano passado eles levaram dois dias pra acostumar com as 14h de diferença, o Eric acordava bem cedo e ia dormir super cedo também, mas a volta é que foi pior, ele levou uma semana inteira praticamente pra se readaptar. O único conselho que posso dar é deixar tempo na sua programação para isso, tente colocar as crianças nos horários locais ao máximo e pegar sol sempre ajuda a “ensinar” ao corpo que o horário mudou.
Pra quem está preocupado com o soninho durante o dia ou a falta dele: sendo repetitiva, o seu filho dorme em qualquer lugar ou não? Se sim, que ótimo, leve um carrinho e seja feliz (ou o carregador de bebê, o Eric dorme mais fácil no carregador do que no carrinho por exemplo). Aproveite pra fazer programas mais adultos na hora que o seu filho estiver dormindo no carrinho e programas infantis quando ele estiver acordado e com a corda toda. Mas se você sabe que o seu filhote não dorme em qualquer lugar, não adianta fingir que isso não acontece e que ele vai magicamente dormir na viagem; planeje o seu roteiro de acordo, se tiver que voltar pro hotel pra isso, esteja preparada. Você pode quebrar o dia em antes da soneca e depois da soneca, programando atividades perto do hotel antes de mais distantes depois, ou vice-versa, dependendo dos horários que o seu filho dorme. E dependendo da idade e da criança, tem vezes que nem voltando pro hotel vai adiantar e o seu filho não vai dormir nem assim, nesses casos você tem que saber que tipo de criança ele é: daquelas que vai ficar insuportável, chorando, porque não dormiu, ou se vai conseguir acompanhar os pais mesmo cansado. Não adianta programar um jantar sei lá que horas com o filho insuportavelmente cansado e chorando, vai ser uma experiência ruim pra todos os envolvidos. Uma opção nessas horas é tentar comprar comida na rua pra levar pra comer no hotel, assim você pode dar a comida pra criança e colocá-la pra dormir logo, e comer depois, sem uma crise em público.
Pra quem está preocupada com o comportamento das crianças: crianças são crianças em qualquer lugar do mundo. Até no Japão, país de gente super educada, vimos criança pequena dando chilique. Só você sabe se o seu filho é realmente um terror ou se ele se comporta como uma criança normal da idade. O normal de uma criança de um ano não é sentar por 3 horas na cadeira de um restaurante comendo sem fazer sujeira ou barulho. Existem culturas mais tolerantes e menos tolerantes com crianças barulhentas, e formas de reagir as necessidades da criança. Cabe a você identificar se você está com a única criança no ambiente (ou não) e que nível de barulho (ou silêncio) ao redor, como os pais estão lidando com os filhos e por aí vai. Certamente as famílias todas já passaram o que você está passando, a diferença é que em alguns lugares eles escolhem se retirar do ambiente ou nem ir com crianças de certas idades. E claro, sempre existem as crianças pequenas que são comportadinhas e ficam 3 horas quietas num restaurante, mas elas não são a norma. Em restaurantes, a gente sempre está preparado pra abandonar a refeição e ir embora se a coisa ficar incompatível com o lugar, ou pedir pra embrulharem a comida pra gente levar. Se a hora da refeição está perto e as crianças já estão de péssimo humor, a gente pede pra viagem e come no hotel, pra não ter estresse. Em lugares mais silenciosos, como alguns museus, a gente tenta manter o nível de ruído do lugar, e se não der, vamos embora. Idem pra apresentações teatrais ou musicais, a gente pega assentos que sejam nas pontas, pra poder sair caso haja necessidade.
Prepare-se para atrasos, doenças, sujeiras, imprevistos: crianças mudam o ritmo da viagem, podem ficar doentes no meio da viagem, podem fazer um xixi que sai da fralda e molha tudo, esteja sempre preparado. O bom é não precisar, mas se por acaso você tiver uma fralda explosiva durante um longo vôo, vai ficar feliz por ter uma roupa extra pra você além das roupas pras crianças; se o filho ficar doente em um país estranho, vai ser muito melhor ter um seguro-saúde que mande algum médico que fale a sua língua; se o avião atrasar horas e horas vai ser muito melhor se você tiver roupas, fraldas e comida extra.
Escrevendo isso tudo, acho que posso dizer que o segredo para viajar com crianças além de “conheça seu filho” é também “seja um pai ou mãe preparado”. Preparado antes da viagem, planejando um itinerário que não bata de frente com a personalidade da criança, e durante a viagem, preparado pra agir rapidamente e mudar os planos de acordo com o comportamento das crianças. O resto são apenas táticas, ideias, sugestões de como contornar situações que podem servir pra minha família e não para a sua.
Pais e mães viajantes, vocês concordam? Tem algo a acrescentar?
Gostou? Leia os meus outros posts em Viajando com Crianças.
Livi says
Falou tudo Lu, esse é mesmo o segredo. Temos que conhecer, sermos tolerantes e ter muita paciência afinal uma viagem com crianças é muito diferente de uma viagem só com adultos. Temos que sair de casa sabendo que não vai dar para ver tudo de uma vez e com bom humor para enfrentar os imprevistos. 🙂
Luciana Misura says
Que bom que você gostou Livi 🙂 A gente realmente acaba deixando muita coisa pra depois, mas não tem problema né, mais motivo pra voltar aos lugares bacanas por aí!
Aryele says
Sem dúvida nenhuma esta é a melhor dica para se viajar com filhos: conhecer cada jeitinho e se antecipar aos problemas. E mais, quanto menos manias melhor!
Outra coisa que acho fundamental é a segurança dos pais. Pais seguros, filhos idem.
Você falou tudo Luciana, desvendou o grande segredo: conhecer!
Luciana Misura says
Brigada Aryele! E realmente, quanto menos manias melhor…fica difícil replicar um monte de manias e detalhes numa viagem!
Boia Paulista says
Oi, Lu. Tudo bem? 🙂 Seu post foi selecionado para a
#Viajosfera, do Viaje na Viagem. D uma olhada em
http://www.viajenaviagem.com At mais, Natalie – Boia
Paulista
Luciana Misura says
Obrigada Natalie! 🙂
Daniele says
Luciana, adorei o post e obrigada pelas dicas. A avo do meu marido faleceu sabado e estamos pensando em ir pra Washington State pro funeral. Vai ser uma viagem de 13 horas e estamos pensando em ir Terca a noite e voltar no Domingo. Tem uma baby de quase 8 meses e estou preocupada se eh muito stress pro baby. Ouvi falar que nao pode deixar no carseat por mais de 2 horas, entao nao sei se a viagem vai rolar. Vc tem experiencia viajando de carro? Por quanto tempo vc deixa o Eric no carseat quando viajando de carro. Vc tem alguma sugestao? Obrigada.
Luciana Misura says
Daniele, que triste, sinto muito! Sim, a gente viaja de carro também, nunca ouvi falar que não pode deixar mais de 2h no carseat, quem falou isso pra você?
O quanto tempo pode ficar só vai depender de quanto tempo a sua filha aguenta ficar no carseat. Como a viagem de vocês é uma emergência, de repente valeria a pena viajar de noite, se vocês aguentam fazer isso com segurança, pra ela ir dormindo várias horas sem vocês precisarem parar.
Durante o dia a gente tenta sempre parar pra eles brincarem por algumas horas, comer e voltar pro carro pra eles tirarem uma soneca de 2-3h enquanto dirigimos. O Eric aguenta 1h-2h acordado no carseat no máximo, depois disso fica complicado e ele abre o berreiro mesmo. Mas de novo, depende de como é a sua filha no carro, se ela fica acordada no carseat numa boa ou não.
Ano passado quando fomos do Texas pra Flórida de férias eu programei dirigir 5h por dia no máximo, quebrando essas 5h em dois trechos de 2h-3h. Como você não tem esse tempo todo pra ir e voltar, vale planejar dirigir sempre nos horários que ela dorme e o resto do tempo vai ter que ser o que ela aguentar…
Espero ter ajudado!
Daniele says
Obrigada Luciana. Vc ajudou muito sim. Acho que vamos dividir a viagem em dois dias. Sair de noite e parar em um hotel e Boise e seguir cedinho no outro dia. Ai sao mais ou menos 6.5 horas por dia e planejaremos duas paradas no minino por dia. Acho que vai dar certo. Obrigada.
Luciana Misura says
Que bom Daniele! Depois volta aqui pra contar como foi! Boa viagem!
Barbara Axt says
Genial esse post, nem tenho o que acrescentar. Conhecer as criancas realmente eh a coisa mais importante. E ser flexivel para ir se adaptando (ate porque crianca muda o tempo todo, e o que funcionava mes passado pode nao funcionar na proxima viagem).
E concordo tambem com quem comentou que pais seguros fazem diferenca. Nos nunca entramos em panico, e por isso nunca tivemos mega problemas. Mas tambem sempre tivemos expectativas realistas – nao exigir bom comportamento a noite, por exemplo, e comprar comida para jantar no quarto de hotel, com um vinho.
Ate agora so fizemos uma viagem com os dois, para Liverpool, mas correu tudo bem.
Para falar a verdade, esse papo ta me deixando com vontade de viajar de novo! 🙂
Luciana Misura says
Brigada Barbara 🙂 Bora viajar! Hehe Eu estou devendo uma visita pra Letícia, mas tá difícil de sair com os preços das passagens daqui pra Itália no verão e a gente tendo que ir pro Brasil nessa época…ai ai!
Maíra says
Não sei quantas viagens já fiz com o Luca mas já foram algumas considerando que ele tem apenas dois anos e meio, a última sendo a da nossa mudança. A cada fase as necessidades foram diferentes e no nosso caso pelo menos, cada viagem, uma surpresa. Às vezes, achava que ia ser uma viagem do cão (como por exemplo quando viajei sozinha com ele para Londres quando ele já tinha quase dois anos) e ele foi super bonzinho. E em outras que tinha eu e o Marcelo nos desdobrando para ver se o guri se acalmava ou parava quieto. Acho que o importante é ir munido de comida e entretenimento pro voo e ter muita paciência.
A outra coisa que faço também é que não encho o dia de coisas. O ritmo da viagem fica mais lento estando com crianças. Planejo uma atividade principal pro dia e se der pra fazer mais, é bônus. Ai vou vendo como a coisa vai andando e adaptando.
Bjs
Luciana Misura says
Com certeza, cada viagem é de um jeito! Eles vão crescendo e mudando e a gente nunca sabe muito bem o que esperar…mas depois de uma certa idade fica mais previsível, a Julia já tem mais de um ano que a gente sabe como vai ser no avião pelo menos (durante a viagem em si é outra história). Que bom que ele foi bonzinho quando vocês viajaram sozinhos, hehe melhor assim! A gente também faz desse jeito, uma atividade principal por dia e o que vier é lucro.
Fernanda Reali says
Adorei e divulguei no twitter e no facebook. Sempre viajei
com os meus e deu tudo certo. Recomendo um pequeno planejamento e
as coisas se encaixam!
Luciana Misura says
Obrigada por divulgar, Fernanda 🙂 Com planejamento fica tudo mais fácil!
monica says
Oi adorei seu blog, tambem sou “familia viajante”Tenho uma filha com 11 e um menino com 3 anos. estamos planejando uma viajem em julho, nas férias escolares e to com medo de pegar tudo cheio. Pensei em ir a cancun e aproveitar os parques aquaticos e as praias em Tulum.
O que vc acha de ir em junlho? muito quente? muito mosquito, muito cheio? pensei em ficar 2 dias em Cancum uns 3 em Playa e uns 5 ou 6 em Tulum. vou alugar um carro, gosto de ficar independente. me ajuda a fazer um roteiro. Desde ja agradeço.
bjs
Monica
Luciana Misura says
Oi Monica, bem-vinda! Nunca fui em julho então não sei te dizer se tem muito mosquito ou se é muito cheio. Muito quente é relativo, você mora onde no Brasil? A temperatura não é muito diferente do que estamos acostumados no Rio por exemplo.
Você pode ver as nossas viagens pra Cancún e Playa aqui: http://luciana.misura.org/category/viajando/mexico/ e usar o nosso roteiro. Não esqueça que julho é temporada de furacões, então não deixe de fazer um seguro-viagem se você for. Bjs!
PAtricia Papp says
Oi!
Muito legais as dicas. Meu maior conselho é sempre que os pais respeitem o ritmo da criança e não tentei fazer todos os pontos turisticos de uma cidade (ou todos os brinquedos da Disney) com uma criança pequena porque não vai ser prazeroso nem pros adultos nem para as crianças!
Fora isto, manter o espírito de viagem, sabendo que os imprevistos acontecem e que ficar estressado, não vai ajudar em nada 😉
beijos
Pati
Luciana Misura says
Brigada Patricia 🙂 Concordo plenamente, a gente viaja bem mais devagar com as crianças! E realmente já tivemos muitos imprevistos mesmo, nem sempre deu pra não estressar, principalmente com as cias aéreas…;-) Mas vamos aprendendo! Beijos!
monica says
Luciana,
socorro! achei que a temporada de furação fosse de setembro a dezembro. Vc acha arriscado? Nunca encarei um furação e dá certo panico de viver isso com as crianças.moramos no Rio e ja aguentamos um calor de 42 graus agora em dezembro e janeiro. O calor lá não chega a isso no verão?
Escolhemos Cancun com a intenção de ficar uns 5 dias em Playa e 5 em Tulum. Justamente por reunir cultura e natureza.
Vc tem alguma outra dica boa que reuna praia e diversão para as crianças e que não tenha furação em julho?????? Costa Rica, vc ja foi pra lá?
bjs
Luciana Misura says
Monica, a temporada de furacão vai de 1 de junho a 30 de novembro, o pico é em meados de agosto e setembro. Não é comum ter furacão em junho, mas como está dentro da temporada, não é impossível. O lugar com menos probabilidade de furacão no Caribe são as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire. Aruba tem uma boa infra-estrutura de hotéis e praias, tem menos atividades que a Riviera Maia mas é bem gostosa também. Nós já fomos, tem vários posts aqui no blog: http://luciana.misura.org/category/viajando/aruba/ Não conheço a Costa Rica, então não posso te dar informações.
Como nunca fui pra Cancún e arredores no verão, não posso te dizer se chega a 42 graus realmente, somente o que o site de metereologia diz (e não, o site de clima diz que não chega a tanto, dá uma olhada lá no weather.com!). Beijos!
monica says
Luciana, super obrigado. amei sei blog. super util para familias viajantes como nós.
Cofesso que to ressabiada de pegar um furação pela frente, acho que ou mudo o destino, ou mudo a data. super bjs
valeu por tudo
Luciana Misura says
De nada Monica, boa sorte 🙂 Pessoalmente eu iria pra Cancun em junho sim, mas com um bom seguro viagem so por precaucao. Beijos!
Vivi says
Lu, ainda não tenho filhos, mas amei as dicas e vou guardar e passar para minhas amigas que tem pimpolhos 🙂
Bjokas
Luciana Misura says
Brigada Vivi 🙂
Aline says
Estamos com a primeira viagem longa agendada com a nossa bebê de 1 ano e achei as suas dicas fantásticas. Espero que tudo dê certo, estamos ansiosos pela viagem mas também para saber como ela irá se comportar.
🙂
Luciana Misura says
Boa sorte Aline, depois volta aqui e me conta como foi?
Daisy Couto says
Oi Luciana,
Parabéns pelo post! Planejar a viagem é o segredo para o sucesso de qualquer viagem, principalmente as viagens com crianças. Viajo com meus filhos desde que eles tinham 5 meses. Fomos para praia, para frio e como você falou, estando preparados o stress é muito menor. Respeitar os limites da criança conta muito também. Não dá para fazer tudo que está no roteiro. Segunda fiz um bate e volta com os meus dois pimpolhos para o Rio de Janeiro, sozinha! Foi ótimo! Relaxei! Todos se divertiram bastante! Coloquei no meu blog a experiência! Bjs
Luciana Misura says
Obrigada Daisy! Legal o seu blog, fui lá ver o seu relato! Você usa Twitter por acaso?
Luciana Rodrigues - Turismo em Roma says
Lu,
Aqui na Itália tudo gira em torno da comida, então, nunca mesmo peço para embrulharem e como no hotel. Mas tenho alguns truques quase infáliveis: assim que sento, peço ***imediatamente*** um cestinho de pão e água. Também pedimos ao garçom que traga a comida das crianças junto com a nossa entrada, caso não haja alguma entrada que também as agrade. Normalmente elas beliscam, bebem água, e se acalmam para esperar a comida. Tb pergunto se a mais velha quer ir ao banheiro, para evitar interromper a refeição.
E também assim que sentamos à mesa, eu pego desenhos para colorir e lápis de cor.
Tem sempre agitação, sujeira, etc, mas conseguimos comer juntos. Se estamos com outros casais com crianças, é melhor ainda, porque eles comem e se divertem juntos.
caroline says
Muito legal o seu artigo. Moro na Austrália e estou indo passear por 1 mês no Brasil, 29hs de trajeto até chegar em meu destino final. Meu bb só tem 5 meses. Estou preocupada mais com o fuso horário do que com qq outra coisa. Espero que ele se adapte logo já que a diferença eh de 13hs. E que a readaptação na volta seja também tranquila. Pelo jeito, só mais amor, paciência e dedicação para passar por isso, rs. Obrigada pelas dicas.
Luciana Misura says
É isso 🙂 Boa sorte!
Crystyna P M Comaru says
boa noite, Luciana!
Estou indo dia 14 de março desse ano para Orlando com meu bebe de 11 meses e minha filha de 8 anos, minha expectativa é com meu bb, estou um pouco ansiosa com a viagem de avião e com a rotina puxada que temos nesse tipo de viagem, mas sei que dará tudo certo, adorei suas dicas.
como meu bb é muito novinho vou tentar faze-lo dormir bem confortável no carrinho.
creio que dará tudo certo e nossa família terá momentos maravilhosos juntos.
clapasite says
Como foi a sua viagem? Também vou pra Disney com um bebê de 15 meses e uma menina de 6 anos. Fico apreensiva como conciliar as necessidade de uma com a diversão da outra.