Uma amiga está tentando decidir se volta a morar nos EUA ou não, o que me fez pensar no que eu gosto e não gosto de morar aqui. Então aí vai a minha lista de prós e contras de morar nos EUA, depois de 11 anos morando aqui – a lista não está em ordem (atualizei a lista com dos prós que eu tinha esquecido, estou surpresa que ninguém me lembrou!):
Prós:
– segurança nas ruas: é ótimo sair na rua tranquila sem ficar preocupada se vou ser assaltada, a qualquer hora do dia ou da noite, sem ter que esconder bolsa, me trancar no carro ou usar insufilme nas janelas…
– melhor balanço de horário de trabalho x vida em família: aqui quando dá 17-18h todo mundo vai embora do trabalho, é raro ver o pessoal trabalhando até 19h-20h ou mais. Isso acontece por muitos motivos, um deles é que quem tem filhos tem que buscá-los nas creches ou onde quer que seja, e todos os lugares fecham no máximo as 18h30, e não tem babá, motorista, empregada ou o que seja pra buscar as crianças e ficar com elas em casa esperando na grande maioria dos casos (existe gente que tem, claro, mas isso não é o comum, como é no Brasil). Em 11 anos de EUA eu acho que só virei uma noite no trabalho e talvez tenha trabalhado um final de semana, enquanto que na minha carreira no Brasil isso era comum (trabalhar em final de semana ou feriado e ficar no trabalho até altas horas da noite).
– escolas públicas decentes: depende de onde a pessoa mora, mas a grande maiora das crianças americanas de classe média frequenta escola pública. Escolas particulares são raridade, e os pais mandam os filhos somente quando não tem uma pública boa ou por motivos religiosos (escolhem uma escola que ensine a sua religião e valores).
– infância é mais infância: a grande maioria das crianças aqui não é exposta a músicas de letras impróprias, danças indecentes ou coisas do tipo. A diferença entre a quantidade de crianças que eu vejo aqui que tem acesso a algo impróprio versus a quantidade que eu vejo no Brasil é incrível, e isso faz parte do problema da programação de TV inadequada, entre outras coisas. Fora uma minoria de pais malucos que tem por aqui (vide programas de TV de mini-miss), as pessoas normais do dia-a-dia estão de olho e não permitem essas coisas (até as músicas de hip hop aqui ainda não tocam no rádio com os palavrões, eles tiram a linguagem pior).
– as pessoas são menos consumistas: pode parecer um choque pra quem está no Brasil ouvir isso, mas é a minha observação e a da grande maioria dos meus amigos que mora aqui – o brasileiro é muito mais preocupado com consumo pra mostrar status do que o americano. Eu conheço muito mais brasileiros com super câmeras, telefones último modelo, bolsas grife, do que americanos, disparado – e era pra ser o contrário, já que isso tudo custa muito menos aqui. O que me leva ao próximo ponto…
– custo de vida menor: claro, depende de onde você mora, mas de um modo geral o custo de vida das cidades aqui nos EUA é menor do que nas cidades do Brasil. Em todas as cidades e estados que morei os meus pais sempre se chocam quando vem me visitar e vão ao supermercado, por exemplo, ou ao shopping comprar roupas (há anos que eles passaram a comprar a maior parte das roupas aqui, como agora muita gente vem do Brasil fazer).
– contato com a natureza: mesmo morando em uma área urbana, existem muitos espaços verdes, parques e pequenas reservas espalhadas pelas cidades, onde as crianças podem brincar, as pessoas fazem picnic, andam de bicicleta, curtem a natureza. Aqui em Austin por exemplo a gente cada final de semana tem ido a um parque diferente, e a minha mãe sempre se espanta quando eu digo que fomos a um parque novo – sim, tem muitos, centenas deles.
– oportunidades profissionais: se você trabalha em uma carreira não-regulamentada (que não precisa fazer uma prova tipo OAB, ou que precisa de registro num CRM da vida) e tem uma experiência profissional boa no Brasil, você normalmente tem boas chances de conseguir um emprego decente aqui (tendo visto e falando inglês, claro). De um modo geral as empresas americanas aceitam bem a experiência profissional fora dos EUA, e por causa das leis trabalhistas que incentivam diversidade, é bom pra empresa ter estrangeiros, mulheres, minorias étnicas no seu quadro profissional. Eles são até que bem tolerantes com o nível de inglês, mas o grau de exigência é claro que aumenta com o cargo.
– conviver com muitas culturas: morei em 3 estados diferentes e mais um tanto de cidades, e sempre acho muito interessante a diversidade cultural por aqui. Gente de tudo quanto é lugar do mundo, que preserva a sua cultura (uns mais, outros menos), fala a sua língua…é muito comum estar no mercado e ouvir várias famílias falando outras línguas, na festinha de aniversário da Julia quase que todas as crianças falavam inglês + uma outra língua, acho que só uma era de uma família americana já há muitas gerações e não falava uma segunda língua.
– as pessoas se importam menos com a aparência: nos EUA não é incomum ver gente de manhã cedo na rua de pijama, robe ou descabelada, de chinelo, chinelo com meia, gente que atende a porta enrolada na toalha de banho e afins. Já cansei de ver mães e pais de manhã cedo indo levar os filhos na escola ou no ponto de ônibus com um robe por cima do pijama esperando no ponto com a criança, ninguém liga. Não existe uma ditadura da beleza como no Brasil, fazer unhas da mão e do pé toda semana religiosamente definitivamente não está na pauta das americanas…
– mais justiça, menos corrupção: não posso falar que a justiça aqui é ótima e nem que não existe corrupção, mas com certeza temos mais justiça e menos corrupção do que no Brasil. A gente vê rico sendo condenado (vide Martha Stewart, famosíssima e que foi pra cadeia por um crime de colarinho branco) e sabe que a proporção de pobres condenados ainda é maior, mas a justiça é sim muito mais eficiente do que a brasileira (e as penas são maiores, uma garota que matasse a mãe e o pai não estaria fora da prisão já como aquela menina riquinha de SP). E a corrupção não é escandalosamente deslavada na cara de todo mundo como é no Brasil, que sempre acaba em pizza.
– menos desigualdade social: embora tenhamos ricos muito ricos, não temos pobres tão pobres quanto os brasileiros, a pobreza definitivamente tem outra cara por aqui. Volta e meia a gente vê um pedinte no sinal, mas sempre adultos, nunca crianças, e em quantidades infinitamente menores. O pobre aqui não é miserável, ele consegue ter um teto que não é uma favela e na maioria das vezes tem o seu carrinho usado pra ir trabalhar. O cara que cortava a minha grama mora no mesmo condomínio que eu (e sou amiga da esposa dele, os nossos filhos frequentam a mesma escola), a nossa faxineira (e amiga) mora no mesmo condomínio que outras amigas.
Contras:
– o sistema de saúde americano: não vou repetir tudo que já escrevi no post por que eu não gosto do sistema de saúde americano?. Se no Brasil já não está uma maravilha, aqui então que não existe saúde gratuita, a coisa é complicada mesmo.
– as leis de porte de arma: cada vez que a gente vê nos jornais um novo massacre em escola, shopping ou sei lá aonde dá vontade de fazer as malas, porque é muito absurdo que as coisas continuem sendo do jeito que são. Esse artigo aqui que li essa semana fala como já morreram mais americanos pelo uso civil de armas nos EUA do que americanos em todas as guerras somadas, assustador (em inglês).
– licença maternidade ridícula: a licença maternidade aqui é a pior de todos os países desenvolvidos, e pior do que a brasileira. Já expliquei neste post sobre Licença Maternidade nos EUA a beleza que é, e fica sempre o conselho pras mulheres em idade “reprodutiva” pensarem duas vezes antes de vir pra cá se estiverem considerando ter filhos e usar essa licença.
– a distância da família e amigos: por mais que você goste do lugar onde mora, é sempre ruim estar longe da família e dos amigos. Se isso é motivo pra ficar ou voltar, cada um tem que decidir por si próprio, mas que essa distância às vezes pesa muito, isso é verdade (principalmente em ocasiões como nascimentos, casamentos e falecimentos).
– cultura fast food: nem todos os americanos comem mal, e já expliquei pra alguns amigos que a quantidade de fast food que as pessoas comem normalmente diminui de acordo com o nível sócio-econômico: de um modo geral, quanto mais educação e dinheiro uma pessoa tem, menos fast food ela come. É engraçado que o movimento de orgânicos, comida natural, comida local é fortíssimo também, então você tem duas correntes muito distintas dentro do mesmo país, que tem mercados onde o que mais se vê é comida processada e redes de mercados onde tudo é orgânico, natural, local. Mas a grande maioria da população ainda está perdendo a guerra contra o fast food e a expectativa de vida da geração de crianças atualmente é menor do que a de seus pais, o número de diabetes só aumenta, a coisa ainda está muito feia.
– liberdade de expressão total, mesmo que seja racismo: aqui uma pessoa pode parar em praça pública e começar a fazer um discurso denegrindo negros, índios, imigrantes, o que for, em alto e bom som, e isso não é crime – a menos que a pessoa esteja chamando as outras para praticar um ato ilegal contra esses grupos. O “hate speech” (“discurso de ódio”) é classificado como liberdade de expressão. Então xingar uma pessoa negra publicamente não é crime por aqui como é no Brasil, o que eu acho um absurdo.
– pouco tempo de férias: aqui a lei não é de 30 dias de férias, muito pelo contrário. O mais comum são 2 semanas de férias por ano, empresas generosas dão 3 e extremamente generosas dão 4 (raridade!). Ah, normalmente não se tiram todas essas semanas de férias de uma vez, o pessoal tira em torno de uma semana de cada vez, quando você tira 2 de uma vez já é “uau”. Claro que pra quem tem família em outro país o que faz mais sentido é tirar o máximo de tempo de uma vez, e felizmente não costuma ser um problema quando você diz que vai tirar de uma vez porque vai visitar a família. Mas o comum pros americanos mesmo é ficar tirando férias picadinhas, muitos até dividem as suas semaninhas em dias – tiram 1 dia por semana até acabar, ou tiram uns dias aqui e ali pra emendar com feriados.
Essa é a minha lista, confesso que às vezes os contras pesam bastante (principalmente a questão das armas, cada vez que um maluco sai atirando em todo mundo a minha vontade é fazer as malas e mudar pra um país mais civilizado, o Canadá está logo ali…hehe). Mas no dia-a-dia eu gosto bastante de morar aqui, acho que vale a pena sim.
E claro, SEMPRE vão existir exceções, sempre vai ter alguém que veio pra cá e passou a trabalhar como um camelo, que teve uma licença maternidade decente (eu tive, mesmo assim ainda não tão boa quanto a brasileira, mas eu sou a exceção e não a regra), que sempre foi bem atendido no sistema de saúde (novamente, você é a exceção e não a regra, não existiriam documentários terríveis sobre o sistema de saúde americano se isso fosse apenas a minha percepção, e nem tanta briga política pra mudar)…e por fim, pessoas diferentes tem valores diferentes, tem muitos pais no Brasil que não acham nada demais em ver os filhos cantando músicas cheias de referências sexuais e dançando essas músicas, então pra essas pessoas eu sou a chata e isso não é um contra. Tem gente que morre de saudade da comida, que morre de saudade de Carnaval, que morre saudade de ter babá, folguista, motorista, que tem saudade da bagunça mesmo…e por aí vai. Ninguém está errado de dar mais valor a certas coisas do que outras, cada um sabe o que considera importante na sua vida e que faz a diferença entrar ficar e voltar.
Se você mora (ou morou) nos EUA, o que você acha que faltou nessa lista? O que você vê como um pró que eu listei como contra e vice-versa? Se você mora no Brasil, o que te surpreendeu?
Veja a série de posts Como é morar nos EUA, com brasileiros contando como é a vida (e o custo de vida) em diferentes cidades americanas.
Se você está pensando em morar nos eua, veja esse post com perguntas e respostas.
Michelle Depenbrock says
Oi Lu, concordo bastante com quase tudo que voce descreveu, mas resolvi comentar apenas na questao do consumismo. Tambem acho que os americanos sao menos consumistas que os brasileiros e os brasileiros sempre se chocam ao ouvir isso. Acho que a grande diferenca no consumismo americano eh que consumir nao te da status algum. Por exemplo… ter um carro mais luxuoso nao te traz status enquanto que no Brasil sim. Acho muito triste julgar uma pessoa pelo que ela possui ou veste. Bjao
Luciana Misura says
Tô contigo Michelle, é isso aí…
Francisco Nobre says
Concordo, em partes, pois senão nenhum americano gastaria algumas centenas de milhares de dolares soh pra ter uma Ferrari ou Lamborghini na garagem. Claro que sao extremos, na media eh isso mesmo. Ter um Corola ou Civic nao eh sinal de grande coisa nos EUA, diferente do Brasil que o sujeito se enfia numa divida monstruosa para ter um carro desses (por absurdos 85 mil reais) na garagem.
Lika says
Ter um Corola ou um Civic aqui é como ter um Pálio no Brasil!
Tenho um Elantra, ao qual eu chamo de “Elantrinha”, e um dia a secretária da empresa em q meu marido trabalha perguntou: “A sua esposa gosta do seu LITTLE CAR?”
Rsrsrsrsrs
Carlos says
Assim como no Brasil,as escolas brasileiras dão aula de English,e nos EUA as escolas americanas dão aula de português?
Luciana Misura says
Claro que não, nenhuma escola pública americana dá aula de português.
Helter says
Claro que não né Carlos, qual seria o sentido de ensinarem o português, não existem só dois extremos de lingua no mundo rsrs, acredito que lá é ensinado o francês, o inglês é como o português estudado aqui, voltado para o estudo da lingua em si, analises textuais etc.
Abçs
Luciana Misura says
Na maioria das escolas eles tem umas aulinhas porcaria de espanhol. Algumas poucas escolas tem outras opções de língua, dependendo da comunidade ao redor. E muitas vezes as aulas de idioma são ensinadas por pais voluntários que falam aquela língua, e não é nem parte do currículo oficial.
Heloisa says
Oi Luciana, tudo bem? Fico pensando como deve ser dificil para os idosos, já aposentados e de pouca renda, tratarem da saúde. Justamente quando mais precisam de tratamento. Aqui no Brasil os planos de saúde fazem todo o possível para barrar quem tem mais de 60 anos. Nem pagando bem eles querem aceitar as pessoas e dificultam ao máximo o atendimento e os exames quando a pessoa consegue o plano. Um grande abraço.
Luciana Misura says
Heloisa, os idosos (acima de 65 anos) tem direito a usar o Medicare, que é um “plano de saúde” do governo pra ajudar a cobrir os custos de saúde (mas geralmente cobre apenas 50% dos custos). E é claro o Medicare vem sendo alvo dos Republicanos, que vem tentando diminuir a cobertura, a quantidade de dinheiro ou até mesmo acabar completamente com ele. É triste.
Otavio Sinto says
Luciana, o Medicare e’ um seguro de saude americano para que tem mais de sessenta e cinco anos que essencialmente cobre 80% das despesas medicas…com a adicao de 2 suplementos privados o individuo tem cobertos todas as suas despesas de saude, inclusive remedios…o custo total desse pacote e’ de uns 300 dolares por mes…agora, compara com o Brasil…..
Luciana Misura says
Não é verdade…não chega a 80% e os suplementos são caros, fora que grande parte não conseguia ser aprovado porque os planos negavam antes do Obama mudar a lei…
Clovis says
Em relação a seguro de saúde muita coisa mudou nos EUA nos últimos anos, mas aqui em Massachusetts eu conheço muito idoso que pagam no máximo $5 por remédio e absolutamente nada por exames, consultas e procedimentos.
Marcie says
Concordo com quase tudo, mas principalmente no quesito saúde. Até hoje as pessoas me perguntam como é que, morando em NY, eu voltei para o Brasil para tratar da saúde da minha filha.
Mas o que eu aprendi nos meus 26 anos morando longe do Brasil, primeiro em Roma e agora em NY é que cada um tem suas ilusões a respeito de um lugar para onde está mudando. E que, invariavelmente, vai se decepcionar. Claro, vai ter muitas alegrias, também. 😉
Luciana Misura says
Com certeza Marcie! Principalmente porque não existe lugar perfeito…muitas vezes a gente saindo do Brasil pra um país “de primeiro mundo” acha que as coisas vão ser sempre melhores e não é bem assim. E realmente, com o caso da sua filha, você pode falar melhor que ninguém das diferenças lá e cá (aliás, como ela está, espero que esteja bem!).
Natalia says
Nos dois primeiros anos vivemos uma espécie de lua de mel com o país novo: tudo é lindo, tudo funciona. Mas depois percebemos que não é paradisíaco nem perfeito, como vocês disseram, e ainda bem, porque isso permite melhorias (assim desejamos).
Eu tinha uma visão muito diferente da vida nos EUA, bem no clichê mesmo, e fiquei muito tensa quando nos disseram que iríamos ser mandados para Indiana. Finalmente, a expatriação teve suas mudanças por conta da crise e viemos parar no velho continente. Temos amigos e família nos EUA, eles também contribuem pra desconstruir minha imagem caricatural do país (Bernardo passou 3 meses trabalhando na usina onde ele seria mutado), e agora eu quero conhecer esse país que as pessoas que conhecem me apresentam, e não os clichês que me incomodam. Adorei o post, Lu.
Samir says
Boa tarde, Luciana!
Já fui inúmeras vezes ao EUA, sou completamente apaixonado por essa terra! A percepção q eu tenho como turista é o extremo preconceito com os estrangeiros. Nunca fiquei fora das cidades turísticas (florida, nyc, etc), e embora meu inglês nao seja ótimo, ele também nao é macarrônico, e sempre percebi um descaso dos americanos qdo vc nao consegue se exprimir, nao sao prestativos. E isso vale tanto num mc donalds qto num hotel de luxo. E vc, como enxerga isso? Embora nao seja possível morar ai (nao teria paciência pra tirar o crm americano), pra mim como contra é o que mais pesaria na lista. De resto concordo com tudo q vc escreveu! Parabéns pelo post!
Luciana Misura says
Samir, eu discordo de você. Acho que os americanos tem normalmente uma paciência bem grande com estrangeiros, e nunca tive esse problema, nem logo que cheguei aqui. Existem diferenças regionais de comportamento também, o pessoal em NY e no nordeste dos EUA é normalmente mais grosseiro com todo mundo – não só com estrangeiros, mas entre os próprios americanos mesmo. Talvez o que você esteja achando que é preconceito porque você é estrangeiro seja apenas um comportamento generalizado. Meus amigos que moram no leste quando vão para o meio-oeste por exemplo sempre comentam a diferença de comportamento, como as pessoas são educadas e simpáticas…(eu mesma, e o meu marido, que é americano, já fomos maltratados em aeroportos da costa leste de uma forma que nunca nos aconteceu no resto dos EUA). Abraço!
Tereza (Bruxelas) says
Eu adoro o que pude conhecer dos Estados Unidos e achei as pessoas muito prestativas. Estivemos na Califórnia e as pessoas vinham conversar com a gente na rua, em pontos de ônibus, nos restaurantes, nos ajudara encontrar uma rua etc. Só morando aí pra descobrir pontos negativos, mas até agora eu gostei muito do que vi.
elda araujo says
Lu, eu concordo com você com relação ao modo como os americanos tratam os turistas. Já fui a Miami, Orlando, Detroit e New York e sempre fui tratada com muita educação e paciência ( o meu inglês é comédia. Já perguntei onde tinha uma farm, pois estava com dor de cabeça.kkkkk). Minha filha morou um ano em Coffeyville, Kansas e morre de saudades. Lá então as pessoas são super cordatas. Quando um carro passa por outro, há sempre um acenar de mão. Muito legal. Adorei seu post! Bjs
Luciana Misura says
Hahaha! Farm! Sim, no Midwest são bem gentis mesmo.
Lucas Zimmermann says
Luciana,
Qual é a sua visão de Lincoln, NE, para imigrar?
Você já visitou o estado?
Luciana Misura says
Não, não conheço!
Jeanp says
Ola Lu, Boa noite!
Gostei muito do seu texto, tenho vontade de morar nos EUA, lendo a sua postagem pude tirar alguma conclusões a respeito, muito bom…obrigado e sucesso!
Lika says
Moro qse 3 anos na Califórnia (Los Angeles) e tb não sinto esse preconceito com estrangeiros, talvez pq aqui tem muito imigrante, principalmente Mexicanos, e olha q qdo cheguei aqui só sabia falar “good morning”.
Meu marido trabalha em engenharia aeronáutica e viemos parar aqui, rsrsrs…
Fui algumas vezes pra New York e senti um pouco mais de impaciência nos atendimentos.
Uma dica q minha professora de inglês me deu é usar a expressão “I’m learning English” ao invés de dizer “I don’t speak English”, isso gera uma sensação para a pessoa de q vc se interessa pela cultura e em aprender a língua dela e ela pode ser mais receptiva.
Por experiência própria, faz diferença! Não q antes fosse ruim, mas sempre q falo dessa forma ganho um belo sorriso e o gelo quebra na hora!! 🙂
Franklin Skeff says
Sensacional Lika, vou precisar, my inglishi nots god…. heheheh I’am learning English….
Carolina says
Ótimo post! Eu só não concordo que a liberdade de expressão total seja um ponto contra…. Eu, por exemplo, gosto muito e acho que dismistifica muitas instituições e “no geral” aproxima as pessoas… Por exemplo, aqui o Obama vai no David Letterman onde é entrevistado com o maior nível de sinceridade e honestidade possível (que é o que a população espera)… No Brasil a Dilma não vai no Jô… Só ouvimos pronunciamentos fabricados… Outra coisa é a inexistência da patrulha do “politicamente correto”… Aqui se pode falar tudo sem ameaças de processo…. hehe… Claro que msgs de ódio entram no bolo infelizmente mas, no geral, essa liberdade acaba por ampliar discussões o que leva à evolução das idéias..
Luciana Misura says
Carolina, mas a Dilma não vai no Jô não é por causa de liberdade de expressão, e sim porque não vai poder ensaiar antes o que vai dizer (e não só ela, mas a maioria dos políticos no Brasil). E a patrulha do politicamente correto começou aqui e foi exportada pro Brasil, como assim? Politicamente correto é invenção americana total! Beijão.
Carolina says
Ainda acho que se houvesse uma maior liberdade de expressão no geral (inclusive em emissoras de TV), uma consequencia poderia ser a necessidade de a presidenta manter uma relação mais próxima com a população… Sobre o politicamente correto, talvez não tenha me expressado direito, mas queria focar no humor… No Brasil, todo humorista é processado enquanto aqui a Chelsea Handler fala o quer no programa dela, por exemplo… Enfim… com um povo bem-educado, acho a liberdade de expressão mais benéfica do que maléfica… Bjs
Francine says
Aqui no BR humorista é processado e nada acontece. Rafinha Bastos fez apologia ao estupro e tá aí solto ganhando rios de dinheiro. Danilo Gentili constrangeu uma mulher por amamentar e faz piada com pedofilia em filme, etc.
Gi says
Lu, faltou o principal pra mim. A comida de casa é MUITO melhor, nada como o bom feijão, arroz, bife, batata frita e ovo. Beijos!
Luciana Misura says
Hahaha Gi, conheço gente que morre de saudade da comida, acho que no início eu sentia mais falta. Hoje em dia comida não entra na minha lista porque a gente sempre pode fazer quando quer (e quando a minha mãe está aqui, ela literalmente faz arroz e feijão pra comer todos os dias, coisa que eu não sinto falta!). Mesmo assim sei que tem gente que sente falta do arroz ser igualzinho, do feijão ser da mesma marca, que não fica igual fazendo o daqui. Eu não ligo de ser igual, eu compro o feijão que encontro no mercado mesmo e faço quando tenho vontade 😉 Beijos!
Cristiane says
Luciana,
Concordo com tudo! Como pró, eu acrescentaria a gentileza no trânsito, como o respeito com os pedestres e ônibus escolares, e a quase inexistência de motocicletas. E quando existem, seguem as regras de carros comuns.
Como contras, eu acrescentaria a frieza das pessoas. Mesmo morando no Texas, que é considerado um estado super friendly, as pessoas são mais distantes, de pouca conversa. Muito difícil fazer amizades com americanos. Em um ano aqui, frequentando duas igrejas aos domingos (uma americana pela manhã, e uma brasileira, `a noite), posso te confirmar isso: dezenas de amigos brasileiros que nos convidam pra churrasco, jantar, reuniãozinha… e um ( UM!!) amigo americano, que também nos convidou para irmos`a sua casa.
Beijos!
Luciana Misura says
Verdade, Cristiane, o trânsito é muito mais civilizado!
Sobre a sua visão dos americanos, eu acho que faz muita diferença o nosso próprio comportamento. Quando não tem nenhum brasileiro morando por perto, você dá um jeito de ficar amiga dos americanos. Era o meu caso em Michigan logo que me mudei e não conhecia nenhum brasileiro (até porque não tem muitos lá mesmo). Só que a gente mora em cidades que tem montes de brasileiros e acaba se acomodando porque é mais fácil fazer amizade com eles por diversos motivos (até porque, quando junta um monte de expatriados do mesmo lugar, o pessoal já se considera logo melhor amigo de infância e vai chamando pra visitar mesmo). Mas por exemplo, quantas vezes você convidou americanos para irem a sua casa? E trabalhar fora de casa ou não também pesa nesse aspecto, quem trabalha num escritório com um monte de americanos acaba tendo mais facilidade pra fazer amizades do que quem fica em casa com os filhos e já está cercado por brasileiros de qualquer jeito. Se não tivesse nenhum brasileiro perto de você eu tenho certeza que você teria feito amizade com americanos 😉 Nessas situações eu acho que a ocasião faz o ladrão! E não acho os americanos mais frios necessariamente, mas eles são com certeza mais formais, planejam mais, normalmente não rola de pegar o telefone num sábado e falar ‘vamos ali não sei aonde’ porque é quase certo que já terão planos. Mas olhe pro seu comportamento também, eu aqui em Austin praticamente só tenho amigos brasileiros, mas é totalmente minha culpa, porque é mais cômodo já que normalmente a brasileirada se convida pra um monte de coisas e eu não convidos os americanos pra eles não ficarem “deslocados”…mas até hoje tenho contato com as minhas amigas americanas de Michigan, amizades que fiz quando não tinha nenhum brasileiro por perto 😉
Suelen says
Acho que a melhor forma de fazer amizade com um gringo( americanos, e europeus) é não fazendo nenhuma pergunta sobre a vida dele…
Cristine says
Oi Lu, eu concordo com quase tudo, mas eu totalmente discordo da sua opiniao sobre a liberdade de expressao. Eu acho esse direito super importante pra se viver numa democracia e poder comunicar ideas e poder falar o que se pensa e exigir os nossos direitos. Eu nao tenho a menor vontade de morar em ditadura ou em lugar onde as pessoas sao perseguidas e assassinadas por falarem o que pensam. Claro que tem o lado ruim, onde as pessoas vao falar coisas que vc discorda e acha chato, mas esse eh o ponto da liberdade de expressao, vc nao precisa concordar ou gostar das ideas dos outros.
Tambem discordo completamente da sua opiniao sobre o porte de armas. A maioria dos crimes com armas sao cometidos por criminais, essas pessoas nao obedecem a leis e conseguem armas ilegalmente. Entao qual a vantagem de tirar as armas da populacao, se os criminais vao continuar com armas? Nao faz o menor sentido na minha opiniao.
Se vc pesquisar vai ver que nos EUA, as cidades mais violentas sao aquelas que proibiram o porte de armas ou tem muitas restricoes.
Se vc fizer uma pesquisa vai ser que os lugares mais violentos nos EUA sao os lugares onde armas sao proibidas ou tem muitas restricoes. Esses malucos que saem atirando, muitas vezes conseguem armas atraves de familiares ou outros meios ilegais e vao justamente em gun-free zones pra assassinar as pessoas. A faculdade onde eu estudei permite o porte de armas, pergunta se algum doido vai la atirar? Vai nada.
Porque eles nao vao numa delegacia cheia de policiais armados ou uma base militar com soldados armados. Olha o shooting no navy yard, o cara atirou em contractors que nao podem entrar na base militar com arma, ou vao em escolas com criancas, ou shoppings onde nao pode ter arma.
Sera que ninguem ve isso? Sera que ninguem consegue ver que esses malucos preferem ir em gun-free zones porque ninguem pode se defender e eles podem fazer o que quiserem. Sera que ta todo mundo cego e nao consegue entender isso?
Enfim, proibir as pessoas de ter armas nao eh a solucao, mas eu acho que deveriam impor mais responsibilidades nas pessoas que tem armas. Por exemplo, se vc tem arma, so vc pode usar e tem que ficar trancada se vc nao estiver usando. Pessoas que moram na sua casa nao podem ter accesso a sua arma, e se tiverem e algo acontecer, vc eh responsavel tambem pelo crime. O problema eh que tem muita gente que compra arma e deixa no armario e ai um parente com problema mental acha e sai por ai cometendo crime.
Eh triste, mas o porte de arma por pessoas responsaveis nao eh a causa desses shootings malucos que a gente ve por ai, e toda vez que eu escuto gun laws e gun restrictions eles estao tirando o direito de pessoas que seguem as leis e sao responsaveis e isso nao ajuda em nada a resolver o problem com armas que a gente tem visto por ai.
Enfim, tirando isso gostei do post, eh bom morar em um lugar seguro, nao precisar fazer manicure toda semana, usar chinelo e meia pra ir na rua, mas o lado saude e licenca maternidade realmente sao de matar.
Luciana Misura says
Cristine, de liberdade de experssão total pra ditadura tem uma diferença gritante né…o exemplo que eu dei foi bem claro: na minha opinião promover o preconceito contra um grupo racial ou étnico tinha que ser crime, e não protegido por liberdade de expressão. Nesse aspecto eu acho a lei no Brasil muito melhor, se alguém começar a xingar um negro publicamente, a pessoa é presa por racismo. Pra mim está certíssimo, não deveria ser permitido disseminar preconceitos dessa forma como eles toleram aqui. Liberdade de expressão não pode ser desculpa pra racismo.
Sobre o porte de armas, repare que em nenhum momento eu escrevi “tinham que mudar a constituição e tirar o 2nd amendment pra acabar com o porte de armas”, mas foi assim que você interpretou. Esse é o problema número 1 dos EUA quanto ao porte de armas e por isso esse problema continua crescendo e nada mudou, pelo contrário. Eu escrevi “é muito absurdo que as coisas continuem sendo do jeito que são”, mas você já partiu pra defensiva total como se eu estivesse falando vamos tirar o 2nd amendment da Constituição. De qualquer forma, é só você ver que esses massacres todos foram cometidos por pessoas portando armas que eram devidamente registradas e legais. Dizer que gun-free zone é o problema não faz sentido, o problema é que tem gente armada que não deveria estar armada. A solução não é armar todo mundo. “Ah, se 100% das pessoas tivessem armas e o porte de armas fosse liberado em todos os lugares, então nenhum maluco ia sair atirando porque eles iam ficar com medo que atirassem de volta”. Estamos aonde, em um país em guerra civil no meio da África, onde cada um tem que andar armado pra garantir a sua sobrevivência? Não, me desculpe, mas eu acho isso bárbaro, medieval mesmo, armar todo mundo e permitir o porte em todo lugar como “solução” é criar uma sociedade que se sustenta a base do medo, pronta pra puxar o gatilho quando suspeita de alguém que pode nem estar armado. As leis tem que mudar urgentemente, infelizmente a proposta muito razoável que o presidente Obama fez para dificultar o processo de venda não passou. Um país onde morreram mais pessoas pelo uso civil de armas de fogo do que nas (inúmeras) guerras em que esse país se meteu precisa de uma mudança bem grande, e o quanto antes. A cada massacre o assunto volta, quantos massacres mais vão acontecer porque as pessoas não aceitam mudar uma coisa que claramente não está funcionando?
Paulo José says
O maior massacre escolar dos EUA aconteceu com dinamite, não?
Luciana Misura says
Sim. Do jeito que as coisas andam daqui a pouco essa marca vai ser suplantada.
Flavia says
Morando ha mais de 15 anos aqui, eu concordo com quase tudo que vc falou. Problemas existem em todo lugar do mundo, cabe a cada um decidir que problemas vao querer lidar. Conheco gente que voltou para o Brasil por nao conseguir viver sem empregada/faxineira/etc. Eu, particularmente, prefiro lidar com os problemas daqui apesar de sentir falta de ajuda. Post bacana, direto e sem dramas. 🙂
Luciana Misura says
Brigada Flavia, eu também conheço gente que voltou pro Brasil por causa disso, mas pra mim também não é uma motivação!
Fabia says
Oi Lu acho que estou lendo seu blog desde as 14:00 …. Viciei … Vez que meu marido teve uma proposta de trabalho para ir agora em março …. São tantas dúvidas … E seu blog está me ajudando muito !!!!! Vc é paciente e cuidadosa ao explicar detalhes !!! Parabéns !!! Conforme vou lendo vou te perguntar muitas coisas OK ?? A proposta dele é em tampa …. Já tive na Flórida 6 vezes como turista … Mas só agora olho com olhos de mudança com a família toda …. Temos um filho de 15 é uma filha de 4 …. A high achooo e a ( educação infantil ) são na mesma escola ? Ou cada um vai para uma escola ? Ahh e li sobre vc ter faxineira … Quanto custa isso ?? Sei que muito diferente daqui que temos funcionária todos os dias … Vou continuar lendo tuuuuudoooo por aqui … É sempre que tiver dúvidas vou te perturbar ok ? Abraços e Deus abençoe vc é sua família
Luciana Misura says
Fabia, são duas escolas separadas, e a menina de 4 ainda não entra na escola pública, é só a partir de 5 anos. Algumas escolas tem meio período pra crianças de 4 anos mas não são todas e não é comum. A minha faxineira cobra $100 cada vez que vem limpar a minha casa. Mas depende muito da cidade, tamanho da casa, isso varia. Pode ir perguntando 🙂
Cristine says
Desculpe por usar o seu blog pra mostrar minha indignacao as esses assuntos que vc escreveu. Mas sinceramente, a partir do momento que a gente proibir as pessoas de falarem o que quiserem comeca a censura. O nosso direito de liberdade de expressao eh unico e faz com que todo mundo possa discutir as ideas, mesmo as ideas que nao gostamos como o racismo. O que o Brasil tem eh censura onde o pessoal tem medo de falar o que pensa (seja uma coisa ruim ou boa). Proibir alguem de falar de racismo, nao faz com que racismo nao exista. Olha o brasil como exemplo. Aqui vc pode falar o que quiser, queimar bandeira, protestar o que quiser… Eh muito melhor do que censura mas claro que tudo que eh bom, tem o lado ruim tambem, como ouvir coisas horriveis saindo da boca das pessoas. Apesar dos problemas, o nosso direito de liberdade de expressao ainda eh uma das melhores coisas que temos aqui. Infelizmente, tem muita gente que nao entende isso, e essas pessoas deveriam passar um tempinho em lugares onde liberdade de expressao nao existe pra poder apreciar esse direito.
Sobre as armas, cada um tem sua opiniao. Eu respeito a sua, mas a maioria das gun laws infrigem o 2nd ammend. Eu concordo com varias ideas do Obama (como fazer o background check, etc) mas como vc viu muitos dos shooters tem background limpo e conseguiriam essas armas mesmo assim. Mais muitas das gun laws infrigem o 2nd ammend e pra falar a verdade nao resolvem o problema. Tirar as armas da populacao como fizeram no Brasil eh a agenda do futuro dos partidos politicos, talvez ainda leve alguns anos.
Mas como vc e eu sabemos, porque somos brasileiras, tirar a arma da populacao nao diminuiu a criminalidade no brasil apenas tirou o direito do pessoal se defender.
Cada um tem o direito de se defender como quiser e eu escolho a mao armada (Uma escolha que com certeza gera muito debate). Mas eh uma das delicias de se viver nesse pais, ter escolha.
Valeu pelo post e espero que vc nao fique ofendida pelo que eu escrevi, mas esses assuntos sao muito fortes pra mim, porque vejo a cada dia esses direitos sendo tirados de nos em varios disfarces. Enfim, otimo post que gerou bastante debate. E viva a liberdade de expressao!!!
nao me fale que vc nao esta falando sobre o 2nd ammendment porque o m
Luciana Misura says
Bom, eu não diria que o Brasil tem censura, mas com certeza o pessoal por lá adora um processo por difamação e afins que aqui a gente nem vê (até existe, mas é tão difícil por causa do free speech que tem que ser alguma coisa muito séria pra alguém querer processar). Mas realmente acho que aqui eles exageram no hate speech.
Não acho que a população tenha que “se defender”. A vasta maioria das pessoas não deveria ter arma na mão. A enorme maioria das pessoas não tem nem maturidade nem tem bom senso pra usar uma arma. A menos que você seja uma super otimista e ache que a grande maioria das pessoas no mundo tem uma cabeça ótima. Eu acho o contrário. Arma é uma coisa para poucos, bem poucos. Enquanto aqui nos EUA qualquer um puder comprar uma arma no Walmart, essa loucura vai continuar.
Desde que a discussão mantenha o bom nível sem partir pra baixaria, sou super a favor do debate nos comentários 🙂 O problema é que novamente a maioria das pessoas não tem maturidade pra isso, e acham que a internet é terra de ninguém onde podem falar o que quiser!
Alverson says
Eu sou radical: essa segunda emenda na constituição é insana e deveria ser banida o mais rápido possível. Ainda mais por causa dos problemas de interpretação. Como não tem ninguém com cacife político e vontade de mudar isso, ainda mais com um partido como o Republicano, o jeito é regulamentar o problema. É ridícula essa idéia de que uma arma de porte militar seja aceita como arma particular para defesa pessoal. É verdade que eu ando na rua sem medo de ser assaltado, mas eu tenho muito medo de ir na rua e ser alvo de um desses malucos atiradores. Apesar de acontecer “incidentes” como esses em outros países desenvolvidos, a gente não vê o mesmo nível de violência com o uso de armas de fogo como se vê por aqui em nenhum outro lugar. Abaixo a segunda emenda!
Daniele says
Ta vendo? Nao falei que tem muita gente querendo tirar o segundo amend da populacao americana? Ainda bem que ainda tem gente aqui que nao vive e faz decisoes baseadas no medo.
Luciana Misura says
Ué, você não é a favor da liberdade de expressão total? Tem sempre gente a favor e contra as mesmas coisas. E entre tirar totalmente e deixar as coisas do jeito que estão, eu acharia infinitamente melhor tirar totalmente. E não sei porque você assinou o comentário com outro nome.
Fla says
Oi Lu, entao vim aqui debater, rs. Brincadeira, gostei do seu post e como faz muito tempo que nao comento em blogs e como estavamos conversando pelo facebook, me animei. Vamos lah, concordo com quase todos os seus pros e contras, menos: consumismo – nao acho que os americanos sao menos consumistas do que o brasileiro. Concordo que aqui eles nao compram coisas para se mostrar (logico que para toda regra tem excessao), mas acho que como tudo aqui eh muito mais barato, as pessoas compram o ano todo e o tempo todo. Eu me lembro que viemos para visitar Phoenix em 2010, no meio da recessao e todos os shoppings e restaurantes lotados, o tempo todo, e olha que nao eh FL ou NY cheias de turistas.
Se preocupar menos com a aparencia: Sim, tem o pessoal que nem liga de se vestir de manha (ou de tarde, ou de noite), mas acho sim que a mulherada ama fazer unha e colocar toneladas de maquiagem.
Sistema de saude americano x brasileiro – no Brasil tem um sistema de saude gratuita que voce soh sobrevive se tiver sorte. Nao acho que aqui o sistema (que nao eh gratuito) seja perfeito, mas eh melhor que outros lugares onde jah morei, soh perde para a Suica que o sistema de saude eh gratuito e eh maravilhoso, mas ai tambem eh sacanagem comparar.
Concordo com o que voce escreveu sobre a lei de portes de armas. Nao sou contra o porte de armas, meu marido tem uma, mas nao concordo com as leis deles e concordo sim que seja por isso que tantos massacres acontecam. Se eu te contar como o Paul comprou a arma dele (totalmente legalizado) voce nao vai acreditar.
Um outro pros que pesou bastante para nos mudarmos de volta para os States eh o salario. Voce falou de emprego descente e com isso vem o salario tambem, em geral, nos EUA voce recebe muito melhor que em varias partes do mundo o que ajuda tendo um custo de vida menor.
Acho que eh isso, no final concordei com muito mais do que achei que iria concordar da primeira vez que li o post.
Bjs
Luciana Misura says
Hahaha Fla!
Então, mas os shoppings no Brasil estão sempre cheios também, como os daqui…e o pessoal continua comprando mesmo com os preços surreais que tem lá! Parcelando tudo em trocentas vezes. Sinceramente eu acho que se os preços aqui aumentassem pro patamar de lá, os americanos não iam continuar comprando não…até porque aqui o pessoal não tem a mania de que “se é caro é porque é melhor” que existe lá. Pelo contrário, o povo aqui adora é uma super pechincha, isso sim é motivo de orgulho, dizer que conseguiu uma barganha.
Sobre a aparência, claro, as americanas adoram esmalte e maquiagem, mas não é uma “obrigação” que nem no Brasil e se você não fizer, ninguém está nem aí. Aqui o pessoal usa e faz quando está a fim, as pessoas não olham torto e nem esperam que você faça isso religiosamente, enquanto lá eu não conheço UMA brasileira da minha idade que não faça unha toda semana. A brasileira é muito mais preocupada com beleza do que as americanas, não é a toa que no Brasil sempre tem mil novidades de tratamentos de beleza que volta e meia são importadas pra cá (sem contar com a preocupação com o corpo, outro nível!).
Sobre o sistema de saúde, claro que o sistema público no Brasil tem mil defeitos, mas pelo menos ele existe e é uma opção pra quem realmente não tem dinheiro. Eu conheço várias pessoas que recebem remédios caríssimos pelo SUS no Brasil. Aqui não tem pra onde correr, não tem dinheiro, problema seu, vende tudo o que você tem e se não der, um abraço. E mesmo pagando o seguro você ainda paga uma grana por fora quando é coisa séria e corre o risco de nem conseguir pagar tudo, dependendo da doença. Quer ver um exemplo ridículo: a Dri Miller escreveu sobre o que o NHS oferece na Inglaterra gratuitamente durante a gravidez. Era exatamente igual ao que o sistema americano oferece – e a gente paga uma grana por isso! Sem contar que o sistema privado brasileiro oferecia muito mais. É revoltante ter que pagar mais caro que em qualquer lugar do mundo por um serviço básico. Tem um vídeo que assisti outro dia falando que a saúde aqui é a mais cara do mundo, e a porcentagem é absurda, tipo 30% mais cara que outros países desenvolvidos. Davam um exemplo de um remédio, igual, do mesmo laboratório, que custa $7 na Nova Zelândia e $120 aqui. Pode?
E sim, infelizmente eu sei como é fácil comprar uma arma por aqui, já ouvi muuuuitas histórias ridículas. É uma vergonha.
Com certeza os salários são melhores que em muitos países desenvolvidos. A gente já comparou com alguns países em diversas ocasiões e aqui era sempre mais.
Beijos e obrigada por comentar 🙂
Jaqueline says
Luciana acompanho seu blog, vc tem razao sobre os shoppings brasileiros estarem cheios….a diferença é que pelo menos aqui onde moro, naio vamos para comprar e sim pra dar uma volta ou ir ao cinema o custo das coisas aqui é carissimo…….Outra coisa Luciana quero conhecer Los Angeles mas nunca sai do pais, poderia me dar algumas dicas?
Hiro Kozaka says
Oi Lu,
E’ muito parecido com morar no UK. A grande diferenca e’ que o sistema de saude aqui funciona. Eu tenho um plano particular pela empresa e ate’ hoje eu nao entendi qual o benefico se comparado ao NHS.
A minha visao dos EUA sem ter morado ai’ e’ de que e’ um pais de extremos. Em tudo. Vai de ideiologias libertarias fantasticas a um tradicionalismo e intolerancia absurda. E’ da diversidade nas escolas a KKK e outros grupos. De pais que nao vacinam os filhos ao lobby da industria farmaceutica que pinta e borda com o FDA. O pais opera em um espectro muito grande, aqui na Europa as coisas me parecem mais centradas.
Luciana Misura says
Excelente a sua observação Hiro, eu acho isso mesmo. Acredito que por ser um país tão grande e com gente de tudo quanto é lugar, os EUA realmente acabam tendo essa variedade gigantesca de pontos de vista e opiniões. Também acho que na Europa as coisas parecem mais centradas. Por aqui tem “correntes” de todos os tipos, cada um acha a “sua”…é meio esquizofrênico o negócio 😉
Mirella (@mikix10) says
Tinha lido e não tinha dado tempo de vir aqui comentar.
INteressante que temos vários pontos em comum como residentes no exterior… E estando aqui no Canadá tem alguns pontos que não se enquadrariam como a questão da saúde que aqui é totalmente pública e sobre o armamento que é proibido.
Por outro lado, o clima sucks eheheh … coisa que nos EUA tem a opção de ir para o Sul e fugir do frio!
Depois de 3 meses no Brasil, eu continuo não conseguindo me ver morando lá for good! Muito estranho esse sentimento de se sentir em casa, saber que você pertence aquele lugar e não mais querer fazer parte (de maneira integral).
Adorei o post Lu 🙂
bjão
Luciana Misura says
Brigada Mi! Pois é, me sinto assim em relação ao Brasil também. E o motivo número 1 da gente não ter pensado seriamente em mudar pro Canadá é o clima, haha. Mas já falamos nisso muitas vezes, de brincadeira, mas nem eu nem o marido somos fãs de frio.
Giselle says
Lu, parabéns pelo post! Interessante porque há quase um ano, mudei para o Brasil, tive minha filha aqui e agora, estamos considerando voltar aos EUA. Eu concordo muito com os pontos mencionados no seu post. E me ajudou muito a reforçar nossa vontade de voltar. Não há lugar perfeito, mas uma das coisas que mais me assusta é a violência, não poder andar a pé a qualquer hora aqui, vidros com insufilme e mil histórias de violência. Foi ótimo o apoio da família e amigos aqui, mas percebi que muita coisa continua a mesma aqui e outras pioraram muito. Muito obrigada pelo post!
Luciana Misura says
De nada Giselle! Realmente a questão da violência no Brasil pra mim já é assustadora faz tempo. Antes mesmo de eu conhecer o meu marido e vir morar aqui eu já pensava “como um dia vou conseguir ter filhos e criar nesse clima de medo, que a gente ouve toda hora história de gente que foi assaltada a qualquer hora do dia e da noite?”. Lógico que ninguém está 100% seguro nem aqui (vide os malucos atirando em escolas e afins), mas essa tranquilidade de sair na rua pelo menos a gente tem. Boa sorte na sua decisão!
Jonadir says
Tenho 48 anos e 2 filhos e vendo seus comentários,continuo acreditando no meu país,sei dos problemas mas não tenho essa neurose toda da violência. Moro e tenho uma firma próximo a uma comunidade e diga nunca fui assaltado.Não trocaria este País .Lugar de belas praias ,montanhas ,ilhas etc…
Francisco says
Infelizmente amigo, morando perto de uma comunidade (jeito politicamente correto de chamar favela), voce me parece o sujeito que se atirou do vigésimo andar e, ao chegar no décimo, pensa: “Bem, até aqui esta tudo bem!”, mas, não se engane, uma hora acaba esses 20 andares. E é importante que se diga, morar perto de uma favela (mesmo aquelas mais ou menos urbanizadas), não é uma boa experiencia (sei porque ja morei e tenho parentes que moram). É tudo desorganizado, sem limpeza, fiação solta para todo lado, é gato (roubo de sinal telefonico, tv, internet e ligação elétrica clandestina) para todo lado, são pequenos criminosos oferecendo produtos de roubos (ja tive comercio perto de regiões assim, e, ai de voce se não comprar aquela correntinha de ouro que voce sabe que foi roubada), são pedintes de todo tipo, são crianças e mais crianças soltas pelas ruas em horario escolar, etc, etc. Saia na rua, va a um ponto alto e olhe a comunidade. Depois, va no GoogleMaps e escolha qualquer cidade americana ou canadense, ande pela periferia e suburbios, por cidades grandes e pequenas, por regioes centrais e tente pensar quanto demorara para a “comunidade” chegar perto desse nivel de organização. Posso te garantir que isso não acontecera durante sua vida e, como a coisa esta piorando (as comunidades estao aumentando ao invés de diminuir, a ponto de que, em breve algumas cidades brasileiras serão imensas favelas como um todo) creio que nem na vida de seus filhos e netos. Para mim, muito mais do que a violência, é dessa falta de perspectiva que eu desejo fugir.
mi says
Oi! Adorei todos os pontos, mas o unico que nao acho pro eh nao se importar com a aparencia. Pelo contrario, detesto esse povo desleixado!! Acho o cumulo essas americansas descabeladas de camiseta rasgada na academia ou que consideram se arrumar botar moletom com tenis ECAAAAAAAAA
Sofri muita discriminacao em MKE pq eu andava bonitinha (tipo NADA demais) e todo mundo ficava comentando como eu era MEGA arrumada. Por favor, pra mim isso eh higiene pessoal, nao quero ver pessoa de pijama na escola, faz favor! Ja aqui em Miami a mulherada se arruma, AMO! Achei minha turma rsrsrs
Luciana Misura says
Hahahaha Mi. Olha, eu acho que o pessoal exagera, mas sinceramente acredito que é muito melhor uma sociedade que não julga tanto pela aparência do que o contrário.
Saulo Lamounier says
Oi Luciana, sou amigo do Gustavo e seus pais. Minha mulher é viciada no seu blog….
Volta e meia ela comenta algo sobre o q vc escreve no blog comigo.
Estive lendo alguns textos seus sobre saúde aí fora. Comento algumas partes deles:
Claro q todo país tem seus defeitos, como vc já disse com relação ha alguns profissionais e em todas as áreas…
Vejo q muitos problemas ou qualidades aqui no Brasil se devem a fatores históricos e/ou econômicos, como os daí tb!
-Me corrija se eu estiver errado, mas o sistema de saúde aí ele só é gratuito até os 18 anos de idade e após os 65!?
-Será q ñ valeria a pena mudar de plano e adquirir um q oriente a petição de exames!?
Aqui tem médicos q ganham pra receitar certos tipos de remédios…
Aqui eu ñ sei se os planos exigem do médico fazer várias consultas num mesmo dia, mas q pagam pouco por consulta, isso todos reclamam (R$ 30 por paciente).
-Há tb reclamação de relação médico/paciente por aqui! Pelo q entendi do seu texto, nos EUA a relação com o paciente é um trabalho pra área de enfermagem e ñ do médico (?)…. logo, aí se tem duas chances de se obter atenção, do enfermeiro e/ou do médico, aqui só do médico (se tiver plano e olhe lá).
Absurdo o seu relato sobre a pressão do seu marido! Esse médico merecia um processo! Como qualquer um q negligencia a própria prática da profissão.
O final do seu 1° texto sobre a saúde nos EUA, encaixa perfeitamente pro cidadão comum brasileiro q paga seus impostos e ñ recebe nenhum retorno de volta, ñ só na saúde, mas na falta dela, falta da segurança pública e tb falta da educação pública. Aqui, onde se paga bem mais impostos q aí!
Na minha primeira oportunidade, farei como vc, cair fora daqui, mas sem perder o senso crítico, ñ importe onde esteja ou morando num lugar melhor q o nosso país!
Parabéns pelos textos e críticas construtivas… pra quem quer comparar ou até quem pensa em se mudar!
Abraços,
Luciana Misura says
Saulo, lembro da sua esposa, encontrei com ela na casa da minha mãe em julho!
O sistema de saúde americano não é grátis. Ponto. Depois de 65 anos a pessoa pode ter auxílio, mas continua tendo que pagar uma grana. Não tem nada grátis, se não tem dinheiro, se vira pra pagar ou fica sem.
Não valeria a pena mudar de plano porque os planos são caríssimos. Você usa o plano que o seu trabalho de oferece, que é subsidiado pela empresa, porque o custo de contratar um plano totalmente por conta própria é insano (milhares de dólares por mês pra uma família de 4 pessoas como a minha pra ter um plano decente. um plano fraquinho, onde eu teria que pagar uma grana preta em caso de internações ou qualquer coisa fora da rotina já seria mais de mil dólares por mês).
Desde que eu vim pra cá já tive um sem-número de planos de empregos diferentes e mesmo o plano top top top que eu tinha pela Microsoft que pagava 100% das consultas, internações, etc, os médicos se comportavam da mesma forma. Inclusive esse médico que riu do meu marido quando ele falou da história de mudar o estilo de vida era um médico que atendia por esse plano. Esse foi o melhor plano de saúde disparado que tivemos aqui. E a questão das enfermeiras não é um benefício, é uma desvantagem, elas são usadas como “barreira” pra que você não se comunique diretamente com o médico.
O problema é cultural: a medicina aqui NÃO é preventiva. É uma cultura de remédios, que parte do princípio que as pessoas não vão fazer nada pra mudar o seu estilo de vida, então é melhor dar logo um remédio.
O sistema de saúde brasileiro *pelo menos* tem a opção gratuita pra quem não pode pagar, mesmo com todos os seus defeitos. Tem os planos de saúde, que tem suas falhas, mas são uma opção pra quem não quer usar os sistema público. E tem os médicos particulares, pra quem tem dinheiro pra isso. Aqui a gente simplesmente não tem opção pública, se não puder pagar, venda tudo que você tem pra se tratar, e se tiver sorte, vai dar pra pagar um tratamento. A causa de falência pessoal #1 nos EUA é saúde. As pessoas simplesmente tem que vender carros, casas, pedir empréstimos, se endividar pra pagar por tratamentos de saúde por não ter outra opção. E antes das mudanças do Obamacare, os planos de saúde ainda podiam negar cobertura ou parar de cobrir pacientes por vários motivos. Ou seja, nem quem tem plano estava realmente a salvo.
Abraços!
Chris says
Engracado a questao de porte de armas, ne? Lembro da polemica que causou no seu Facebook e agora aqui. Felizmente nao temos esse problema aqui no Reino Unido, eh proibido e o indice de violencia eh infinitamente inferior ao Brasil e EUA. Sinceramente acho meio bizarro as pessoas defenderem o porte de armas como metodo de defesa pessoa: entao uma pessoa te da um susto no meio da rua ou alguem rouba sua bolsa e voce no impulso da um tiro na pessoa, “por legitima defesa”? Todo mundo, por mais normal que seja, pode ser maluco com uma arma na mao. Sabia que aqui no Reino Unido, se voce eh marombeiro, fortao, faz artes marciais e machuca feio um assaltante magrinho que invadiu sua casa, voce responde por agressao? Que aqui eh proibido o uso de spray de pimenta? Uma americana na faculdade teve que entregar todos os que ela trouxe, sob risco de ir presa. :-/
Uma coisa que eu nao gostei quando fui aos EUA (estive no Texas – Bryan/College Station, NY, algumas cidades da California e Miami/Orlando) foi a dependencia de carro pra tudo. As pessoas nao tem o habito de caminhar. Quando fomos a College Station, andamos ate o Wall-Mart, eramos os unicos, as pessoas nos olhavam como se fossemos atracao turistica. Acho que eh porque eu sempre andei muito no Brasil, nunca tive carro no Rio, e em Londres carro tambem nao eh necessario, porque andar a pe eh otimo e transporte publico tb.
Aqui na Inglaterra, tambem temos (britanicos e outros gringos em geral) a visao de que os americanos sao mega consumistas. A gente ate brinca no trabalho (trabalho com consumer products) que a gente tinha que parar de tentar vender no mercado europeu e focar apenas nos EUA. Mas o Brasil eh um mercado que esta crescendo muito e sendo super visado, nao so pelo poder de consumo, mas pela qualidade do que consomem (gastar sem pensar).
Cristine says
Mais uma vez sobre o porte de armas sobre defesa pessoal. Quando li seu comentario percebi que existe muiiiiiita ignorancia nesse assunto. Nao, vc nao pode atirar em qualquer um que roubou sua bolsa, te xingou, etc… Isso eh crime e vc vai pra prisao e tal. O porte de arma eh pra legitima defesa. Ou seja, vc so pode usar se a sua vida estiver sendo ameacada. Por exemplo, em casos de estupros, ou invasao domiciliar, ou em caso de assalto onde as chances de vc sobreviver sao minimas, entendeu? Ter uma arma nao te da o direito de ir atirando por ai, e apenas uma protecao contra alguem que entrou na sua casa ou no seu caminho e quer te fazer muito muito mal. Eu dou valor a minha vida e ao direito de defende-la contra malucos que so querem fazer mal as pessoas.
Luciana Misura says
Cristine, agora você está insultando a minha inteligência e das outras pessoas comentando no post. É óbvio que eu sei e todo mundo aqui sabe que isso é crime. O problema é que tem um monte de gente idiota que está armada e faz merda atirando em gente porque eles acham que a pessoa ia fazer X, Y ou Z. Vide o caso do menino negro na Flórida, o imbecil que atirou nele achou que ele era “suspeito”. E esse é exatamente o problema das armas, nem todo mundo que está armado tem o bom senso necessário para isso. Aí você diz que isso é crime e a pessoa vai presa, bom, nessa altura do campeonato algum inocente já morreu, e nem sempre quem atirou vai preso, vide o mesmo caso de Trayvon, o cara que o matou está solto.
Christina says
So acrescentando ao comentario da Luciana: quando voce esta com medo, legitima defesa pode ser bem relativo. Quando se tem medo, a sensacao de ameaca eh muito maior. Um bandido pode nao necessariamente estar armado, mas seu medo vai impedir que voce pare e pense nisso. Julgar o que eh ter a vida ameacada ou nao pode ser relativo. Ja fui assaltada em onibus no Rio por um cara que se dizia armado. Mas ele nao estava. Entao ok se eu tivesse atirado nele? Estive num onibus onde uns 3 moleques entraram e assaltaram as pessoas – nao vi se estavam armados, mas sim, fiquei com medo e sim, achei que pudesse morrer ali. Ok, eu atirar neles? E se eu atirar em uma pessoa inocente (porque ter arma nao significa que eu saiba atirar, ainda mais com medo)? Eh um risco que eu nao estou disposta a correr.
Renata RZ says
Concordo com a Lu e com a Chris.
Chamar de ignorante a decisão de países educados em proibir o uso pessoal de armas é no mínimo a própria burrice em pessoa.
É por essas e outras que eu pessoalmente iria preferir morar na Inglaterra do que nos EUA. Por enquanto fico no Brasil, apesar do pessoalzinho babando de ódio por aqui. Sempre fomos vira-latas, mas agora, falar mal do Brasil está mais na moda do que nunca!
Parabéns pelo blog!
Fla says
Oi Lu, pois eh, o negocio de seguro ou servico publico eh sempre uma polemica.
Cada um tem a sua experiencia e a minha experiencia nos EUA foi sempre boa (na verdade nao gosto muito desse meu seguro aqui no AZ, mas o que eu tinha em VA era excelente). Eu estava comparando somente o Brasil com os EUA, nao comparei a Inglaterra. Eu morei 5 anos na Inglaterra e recebi um bom tratamento quando morei em Lincoln, mas em Londres todo tratamento que eu ou alguem da minha familia recebeu foi uma porcaria. Terrivel, terrivel, e no Brasil no comeco desse ano meu pai teve problema com a vesicula biliar (rompeu e ele estava no SUS), niguem nem olhava pra ele e minha mae implorando para medicos e enfermeiras irem tomar conta dele e ninguem nem olhava, ela teve que ligar pro meu tio que levou meu pai em um medico particular e foi o que salvou meu pai. Isso assim, ele estava com os minutos contados, soh nao morreu por que nao era a hora dele.
Eu na VA, gravida da Victoria, com altos riscos de vida (nao sabiam se ou eu ou ela iamos sobreviver), todo o tratamento do comeco ao fim, cesaria, passei 1 semana no hospital depois, transfusao de sangue, etc, etc, etc. Tipo, paguei menos de $300. Eu nao tenho confio que na Inglaterra teriam tido o mesmo cuidado que tiveram comigo aqui. Entao eh aquele negocio, tem gente que tem otima experiencia aqui, e outros tem otima experiencia em outro lugar. Isso do remedio custar $7 na N.Zelandia e $120 aqui eh um absurdo realmente. Desculpe por mais um longo post aqui nos comentarios, rs.
Bjs
Luciana Misura says
Fla, com certeza o sistema público tem milhões de defeitos, mas só dele existir, já salva muita gente que não teria como se tratar de outra forma. Tem que melhorar MUITO, mas isso não é razão para não ter, você não acha?
E olha, uma vez que você recebe um diagnóstico aqui, eu acho sim que eles costumam se esforçar, até porque se fizerem besteira vão tomar um processo absurdo; o problema é que pra chegar a um diagnóstico muitas vezes você bate a cabeça na parede trocentas vezes, porque eles não querem investigar se não for uma coisa super óbvia, e muito menos fazer medicina preventiva. Mas só pelo fato do pré-natal privado (e caro) dos EUA ser mais fraco que o pré-natal privado do Brasil e igual ao pré-natal público da Inglaterra, já seria motivo pro pessoal aqui ver que tem alguma coisa muito errada. Bjs!
Francisco says
Concordo com voce. O sistema publico de saude brasileiro eh, regra geral, um lixo. Mas, ele existe, e, acreditem, ha excecoes. Tenho parentes morando em cidades do interior de Sao Paulo que nem pagam convenio medico particular por confiarem (por diversas experiencias proprias deles e de amigos) no atendimento do hospital e dos postos medicos da regiao (acreditem, isso existe em alguns lugares do Brasil, o que, por si soh, eh uma esperanca de que a coisa poderia ser diferente). Mas, a regra basica eh atendimento precarissimo e demorado, com consultas e exames marcados para daqui um ano, por exemplo. Mas, mesmo assim, nao ha discriminacao no atendimento de molestias e problemas graves e carissimos e, conseguindo vaga no hospital, voce pode ficar 365 dias em UTI que ninguem ira te cobrar um tostao. Agora, eh estranho ver que o Canada tem um sistema de saude publico (pago, mas nao o absurdo dos planos privados) que eh quase perfeito (perfeicao nao existe, logico) e os americanos nao exigem de seus governantes a mesma coisa, mesmo sabendo que o Estado americano tem muito mais recursos que o Estado canadense para isso, preferindo sustentar inumeras guerras e fabulosas ocupacoes de paises estrangeiros. Isso eh que eh estranho!
Fernanda says
Oi, tenho 14 anos, meu sonho é me mudar para outro país, por causa da grande inflação aqui no Brasil e baixos salários.
Para você, quais os melhores empregos nos EUA?
Você gosta muito mesmo de morar nos EUA, ou você gostaria de morar em outro país?
Como faço para poder morar nos EUA, é muito difícil?
Luciana Misura says
Oi Fernanda, na minha opinião pessoal, os melhores empregos são na área de tecnologia. Mas obviamente essa é a área que eu trabalho 🙂 Tem muitos estrangeiros do mundo inteiro trabalhando em tecnologia nos EUA, que são “importados” todos os anos por diversas empresas.
Como falei no post, tem coisas que eu gosto e tem coisas que eu não gosto 🙂 Cada país tem seus prós e contras. Entre os EUA e o Brasil, eu prefiro morar nos EUA.
Pra morar nos EUA você tem que conseguir um visto de trabalho ou de estudo. E sim, é difícil, mas não é impossível. Tem sempre gente se mudando pra cá porque foi contratado ou transferido por alguma empresa (Microsoft, IBM, Dell, e um monte de outras empresas menores que tem escritório nos dois países). Eu falo das empresas de tecnologia porque são as que eu conheço. O conselho que posso te dar aos 14 anos se você quer mesmo vir morar aqui é estudar muito inglês, estudar bastante pra entrar pra uma universidade muito boa e escolher uma profissão que tenha um bom mercado de trabalho aqui (como Ciência da Computação, no exemplo que eu estou te dando). Cuidado ao escolher uma profissão que seja regulamentada, por exemplo, que tenha que fazer uma prova ou voltar pra faculdade pra exercer a profissão, como Direito (as leis são diferentes), Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Farmácia ou profissões que dependam totalmente do domínio da língua, como Jornalismo. Mas enfim, eu não sei quais são os seus interesses e talentos, esse é um conselho genérico.
Luiz Fernando says
Olá Luciana… faz alguns dias que venho pesquisando sobre a vida nos EUA.
Eu e minha esposa estamos com esse projeto para 2016, pois será o tempo para estudarmos bem inglês entre outras coisas que estamos terminando aqui no Brasil.
Trabalhamos no mercado de vendas diretas (multinível) e a empresa que representamos estará começando essa trabalho fora do Brasil também. Além disso sou nutricionista e minha esposa é vendedora em uma ótica. Através desse caminho, no caso de vendas diretas, como estarei trabalhando ai, terei facilidade e conseguir um green card? A principio pensamos em se instalar em Orlando, o que me diz sobre a cidade?
Meu irmão estará com 18 anos, ele poderá residir conosco? É fácil para ele entrar em uma universidade?
Quero também agradecer por todas as informações que já tem passado até hoje.
Até!!!
Viviane says
Lu, meu marido fala inglês fluente, trabalha na área de tecnologia e temos uma filhinha de 4 anos. Ele está negociando uma vaga de emprego numa empresa em Austin, quanto é um salário razoável pra se viver ai? Lembrando que a principio eu não vou trabalhar porque não tenho fluência em inglês.
Luciana Misura says
Ih Viviane, impossível responder essa pergunta! O que pode ser razoável pra mim pode não ser razoável para você…não sei que estilo de vida vocês tem, que tamanho de casa querem…Melhor o seu marido dar uma olhada no site Salary.com pra ele saber qual é a faixa de salário esperada pro tipo de trabalho que ele faz http://www.salary.com/
Rômulo Dias4 says
Olá! É a primeira vez que eu visito seu blog, achei super interessante pois morro de vontade de morar nos EUA. Falo inglês fluentemente, só que não sei nada sobre as formas de se conseguir um visto para morar. Tem alguma outra maneira, além do casamento?
Luciana Misura says
Claro, arrumando um emprego aqui e a empresa pedindo um visto de trabalho pra você é o mais comum. Mas tem que ser profissão de nível superior. Muitas empresas multinacionais presentes no Brasil transferem gente pra cá, como é o caso da Dell, IBM, Microsoft, etc.
Naldi Júnior says
Oi Luciana Misura tudo bem? Tenho 23 anos, me formo em julho de 2015 em Pedagogia e Técnico em Segurança do Trabalho, e pretendia depois de formado, passar um tempo nos E.U.A,onde sempre tive vontade de morar. Queria que você me informasse se eu teria alguma possibilidade de dar aulas em escolas (ou faculdades) , e como eu faria para ter o meu diploma aceito nas escola americanas? Não falo inglês fluente, sei o básico, e pretendo começar a fazer um cursinho aqui no brasil até quando eu viajar. Qual o melhor estado americano que você acha melhor? Abraços obrigado querida.
Luciana Misura says
Naldi, não conheço o mercado na sua área de trabalho, então não tenho como recomendar um local. Mas pra dar aulas você vai ter que falar um inglês muito bom (por muito bom não significa sem sotaque, mas com excelente vocabulário e compreensão).
zenaide barros says
Concordo com quase tudo, o consumismo é igual e os americanos de Massachusetts sempre foram bem gentis realmente isso é de região, a saudade dos amigos e da família é muitoooo grande mesmo, mais o Brasil tem tantos contras que não vejo a hora de voltar. Fico entre a cruz e a espada sempre, minha mãe esta aqui no Brasil e a minha filha, marido e agora meus 2 netos no US, vivo a 11 anos ai e agora vou e volto é dispendioso e saudoso sempre!!! Gostei do post, muito inteligente e esclarecedor, agora serei seguidora, abraços!!!!!!!!
Luciana Misura says
Obrigada 🙂 A gente sempre tem saudade da família quando mora longe, isso não tem jeito…sempre difícil a decisão!
Fabricio says
Ola Luciana, tudo bem.
Bem eu e minha família nos mudamos para os EUA em 2011, devido a problemas de segurança, a Policia de SP descobriu que meu nome estava em primeiro lugar em uma lista de possíveis sequestrados de uma quadrilha, logo vim para cá sozinho mesmo, mas já tendo a casa da minha família para morar, isso ajudou muito, mas por tempos pensei se voltaria ou não, hoje minha família toda mora aqui, vendemos tudo no Brasil e decidimos não voltar mais, mas eu ainda tinha um pé de desconfiança nessa moradia definitiva. indo para meu terceiro ano como morador…kkk…digo que não volto mais não, todos os pontos colocados por você concordo plenamente, é claro que viver aqui com um bom pé de meia já feito, ajuda muito, mas sempre existe o famoso choque cultural, antes vinha como turista, agora vivo o famoso sonho americano que nunca tive.
Agora gostaria de saber de você, sobre o fato de ser casada com um americano, porque estou namorando uma americana tem 9 meses, e amo muito ela, mas sempre fico preocupado pela diferença de cultura, como lidou com isso?
boa sorte na sua vida e para seus filhos. abraço
Lenita says
Obrigada pelas valiosas dicas!
Paulo Mendonça says
Oi, querida!
Seu texto foi muito bem escrito, mas discordo de você na questão do porte de armas, pois mesmo a taxa de homicídios dos EUA sendo a maior dos países desenvolvidos, A DO BRASIL É CINCO VEZES MAIOR, respeito sua opinião, mas banir o acesso legal de armas não impede nem um pouco o acesso pelo mercado ilegal.
Abraços, fique bem!
Luciana Misura says
Os EUA não tem os mesmos problemas que o Brasil e os homicídios aqui são por motivos completamente diferentes. A comparação deve ser feita entre países desenvolvidos, que tem desafios similares e onde a população desfruta de uma condição de vida muito diferente de um modo geral do que a população brasileira. E nesse caso, os EUA tem uma taxa de homicídio altíssima. Os traficantes brasileiros continuariam comprando suas armas de todo o jeito, mas os adolescentes americanos não iam ter o acesso fácil que tem a elas. Situações completamente diferentes que pedem medidas diferentes. Aqui, se o porte fosse ilegal, a gente não ia ver TODA SEMANA uma nova notícia de tiroteio não sei aonde que alguém matou uns inocentes e se matou depois. A mídia no Brasil é claro que não vai divulgar todos os acontecimentos, mas a gente aqui na mídia local literalmente tem lido uma notícia dessas por semana, quando não duas.
Gustavo Henrique says
Olá Luciana,
Bem, estou pensando muito em fazer um intercambio para os EUA, e vendo sua experiencia eu gostaria de lhe pedir algumas dicas e tirar algumas duvidas. Caso esteja interessada, aqui esse é o meu e-mail: gustavonup2@hotmail.com.br
Elaine Rigo says
Ola Luciana
Eu me deparei com o seu blog. Eu estou estudando ingles e tenho uma imensa vontade de morar ai. Eu queria fazer amizade com alguem que more nos EUA, para aperfeicoar meu ingles. Eu sou nutricionista e trabalho como personal cooker, sera que existe campo de trabalho ai para esta profissao?
Em relacao a saude publica, eu moro em Sao Paulo, aqui o problema e o excesso de gente. Mas eu nao posso reclamar, pois eu faco tratamento para depressao em um hospital maravilhoso, pego medicamentos gratuitos carissimos, aqui tem o instituto do cancer que e gratuito parece hospital de primeiro mundo.
Se voce tiver facebook eu posso te adicionar?
Me desculpe os erros de grafia, e que eu estou no tablet e e horrivel escrever no tablet
Obrigada
Vanessa says
Great post! I am an American woman living in Sao Paulo, Brazil for the last six years. I have to agree with almost everything you wrote and think its a fair representation of the two countries. I do find though that the health system here is quite unfair, if you don’t have ‘convenio particular’ you may be out of luck with the health system here, in which case I would rather be in the USA. Good luck to you!
Otavio Sinto says
Luciana,
Apesar de eu concordar em geral com a sua lista, com a excecao de liberdade de expressao que eu botaria como um pro, nao um con, acho que voce esqueceu um grende ” pro”… A simplicidade da vida americana, a facilidade, a paz que da ao individuo nao ter que lidar com essa burocracia demoniaca brasileira, tanto a do estado como a das empresas…poder resolver tudo rapidamente por telefone, as pessoas acreditarem em voce, qualquer produto poder ser retornado sem interrogatorio…isso e’ priceless, e so e’ devidamente compreendido na hora que voce volta a tratar com a bradileira…
Luciana Misura says
Com certeza, mas aqui também tem burocracia, não se iluda! Menos que no Brasil, verdade, mas lidar com a DMV (o Detran americano), Social Security, Imigração, é também uma loucura! Cada pessoa fala uma coisa, esperas longas, gente que te informa coisa errada…enfim, não é nenhuma maravilha. E embora as lojas funcionem bem na maioria das vezes com essa história de trocas e devoluções, quando não funcionam, não temos um Procon pra resolver.
Andrei Filipe Trindade de Souza Seixas says
Discordo,porte de arma e direito inalienavel,e direito de expressão também.Ou voçê o Brasil onde não podemos falar nada pois tudo das processo?isso e liberdade.Salve a América!pretendo me mudar para o Texas quando me aposentar daqui a doze anos.Tenho ótimos contatos ai e quando for não volto aqui nunca mais.
Luciana Misura says
Direito de ser racista ninguém poderia ter. E direito de comprar arma em qualquer supermercado pra qualquer pessoa é pedir pra ter um monte de tragédias como temos sempre por aqui. Arma é para poucos, não pra qualquer um.
Eduardo Correia says
Olá Luciana misura. Gostaria de primeiramente agradecer pelo o excelente conteúdo do seu blog e tenho imensa vontade de estagiar e morar no E.U.A. Só venho reforçar a sua idéia sobre o desarmamento que está corretíssimo e infelizmente algumas pessoas “acham que armar-se é tudo”. Primeiramente no Brasil qualquer policial seja de qual esfera ou militar tem a plena ciência que ter uma arma já é sinônimo de risco no meio familiar, ex : com crianças, num descuido de esquecer em determinado local e social, ex: meliante na tentativa de assaltar para furtar a sua arma. Já vi inúmeros comentários falando sobre porte e acredito que todas elas sentem “vontade de andarem armados” em território americano. Vi comentários seu Luciana a respeito do massacre em escolas que logo o indivíduo suicidou-se apos cometerem tal ato bárbaro, porquê será ? Esquecerem que as leis americanas não são as brasileiras. acredito que todos entenderam bem o quero dizer. Infelizmente já eram para ter a consciência que arma não vai resolver a questão da violência e que massacres eram muita das vezes cometidos por adolescente e pessoas sem qualquer tipo de equilíbrio psicológico, caso fossem proibido o acesso, evitariam muito esses desastres. De tanto ver esse assunto no seu blog tive vontade de te ajudar e apoiar. Com muito orgulho tive o prazer de trabalhar na operação de desarmamento como militar no Brasil e de cumprir o mandato para destruir várias delas. Blog muito bom !!!
Daisy Couto says
Luciana, mais uma vez adorei um post seu. Parabéns!! Gostei mais ainda como você conduziu toda a polêmica sobre o porte de armas e outros temas polêmicos!! Li todos os comentários. Virei sua fã… Mudarei para o Texas, adorei a cidade que iremos. Meu marido morou 6 meses. A parte cultural é uma das grandes vantagens da cidade. O fato da população andar armada é uma preocupação a mais a meu ver sim. A questão da saúde, irei ler seu post ainda sobre o tema. Terei que me informar mais. Concordo demais sobre relaxar mais com as roupas. No Brasil, as pessoas valorizam demais o ter e esquece um pouco do ser… Eu adoro me produzir também mas detesto a situação constrangedora quando encontro alguém mega produzida no shopping, padaria ou supermercado e eu parecendo uma bruxinha. Não é todo dia que quero ficar igual uma cinderela.
Luciana Misura says
Daisy, obrigada! Para onde você vai? Espero que gostem! Quando vocês mudam?
Daisy Couto says
Oi Luciana,
Iremos para Houston. Os detalhes da transferência do meu marido estão finalizando e a previsão é entre fevereiro e março. Estou animadíssima!!! Ele ficou em Houston entre fevereiro e agosto de 2013. Eu e os meninos visitamos ele 2 vezes. Gostamos bastante. Ele foi à Austin. Adorou a cidade! Abraços
Henrique Marinho says
Oi Luciana,
muito bom o seu post. Eu estive com minha esposa na Alemanha, achamos encantador o fato de andar nas ruas a noite sem nos preocupar com essa violência absurda… Igualmente você percebe nos EUA, os alemãs não tem esse cultura de consumo. Os presentes são simples e remetem o carinho que se tem ao próximo. Muito legal mesmo!
Agora eu e minha esposa estamos fazendo planos para morar fora do Brasil: Canadá ou EUA. Ela é médica, fala fluente…Eu sou biólogo e trabalho em laboratório com Química de Agrotóxicos… Nossos filhos já estudam em escola bilíngue… Queremos muito dar uma qualidade de vida aos nossos filhos, dá medo criá-los em um Brasil que quase não se tem lei. Não sabemos por onde começar, mas vou ficar atento ao seu blog! Quem sabe sujem idéias em 2014!!!
Paulo says
Olá ,
Sou Corretor de Imóveis e penso muito em viver no Meio Oeste Americano, Arizona ou Colorado.
Seria um Corretor Brasileiro bem recebido nos E.UA.?
Seria tão “puxado”, 7 dias por semana das 9 às 19 ?
Bom , se for assim , pelo menos acho que a prosperidade não tarda !! A qui no BR já faço isto à 20 anos e não tirei o pé da lama ! [ a esta altura do campeonato acho que não tirarei jamais !! ] LOVE AMERICA.
Luciana Misura says
Paulo, o problema no seu caso é que eu nunca vi um visto para trabalhar como corretor! Não acho que existe…e ser corretor é bem difícil aqui nos EUA, eu conheço alguns e todos eles reclamam!
Camila says
Luciana, tudo bem? Maravilhoso seu blog e seu post!!! Parabéns!!!
Tenho 33 anos, formada em ciência da computação, porém munca trabalhei na área. Fiz curso de gerenciamento de projetos também. A vida me conduziu pra outros lados e acabei me tornando empreendedora no Brasil.
No ano passado decidimos ir embora pelos mesmos motivos da grande maioria: segurança, qualidade de vida, situação política. Estamos vendendo tudo e pretendemos ir com visto de investidores (eb-5). Porém vamos investir nos centros regionais, sem necessidade de trabalhar ou administrar o investimento, portanto estarei com o green card temporário e precisarei trabalhar.
Você acha que é possível pela minha formação ingressar na área de tecnologia, mesmo sem experiência? Sugere alguma especialização antes de eu ir embora? Me dê um conselho… Rs
Muito obrigada,
Bjs
Luciana Misura says
Camila, só conhecendo o seu histórico como empreendedora pra dizer…mas não entendi porque você vai ter que trabalhar “separadamente”, você como investidora não vai ter responsabilidades com as empresas ou centros que investir? Você já tem esse visto?
Camila says
Luciana,
Quando se investe nestes centros regionais não se administra nem se trabalha. Entra-se como investidor-cotista junto com outros empreendedores. Já existe um projeto e “nós” o financiamos. Optamos pelos centros regionais pois já possuem plano de negócio, cáculo de riscos, estudo de mercado, algo que fica difícil fazer quando se abre um négócio por conta própria em um país que ainda não conhecemos bem. Achamos mais seguro.
Durante o período de 5 anos aproximadamente, nosso capital fica preso e após este tempo nos é devolvido. Porém vamos investir quase todo nosso patrimônio, teremos reserva para viver por aproximadamente 1 ano, por este motivo teremos que trabalhar.
Ainda não temos o visto porque estamos nos desfazendo de nossas coisas aqui para levantar o capital, mas já contactamos escritório especializado que nos avaliou e disse que nos enquadramos no eb-5. Estamos apenas aguardando a disponibilidade de nosso capital.
Luciana Misura says
Entendi, não conhecia esse esquema. Você não consegue abrir o seu negócio do Brasil aqui e trabalhar na mesma coisa que você fazia? Ou arrumar um trabalho em um negócio similar? Acho complicado você arrumar um emprego em uma área que nunca trabalhou, não sendo uma pessoa que acabou de sair da faculdade. Mas como não sei a sua área de negócio, não tenho nem ideia se a sua experiência contribuiria de alguma forma para isso…
Felipe says
Meu sonho e de minha namorada é morar nos EUA, não aguento mais esse Brasil que não vai pra frente!
Camila' says
Aqui temos loja de cosméticos e também salão de beleza. Por aqui é uma área excelente. Não tem relãção alguma com TI. O mercado da beleza é algo bom a ser explorado por aí? Poderia me dar sua opinião?
Muito obrigada por sua atenção, prometo não tomar mais seu tempo, rs… beijo grande!!!
Luciana Misura says
Não faço ideia. Sei que tem inúmeros salões de beleza aqui pertencentes a imigrantes vietnamitas, eles abrem os salões e trazem todo mundo pra trabalhar no salão do Vietnã…não me pergunte como eles fazem isso, nem imagino.
KAROL SOUZA says
Ola Luciana eu to morrendo de medo to querendo ir mora lá to fazendo meu curso de inglês,só que eu queria um conselho aonde eu posso ir mora no começo o trabalho e isso vc pode me ajuda
Luciana Misura says
Oi Karol, medo de que? Onde você vai morar vai depender do seu trabalho né, onde você vai trabalhar? Não venha sem trabalho e sem visto de trabalho, não recomendo vir pra cá ilegalmente nunca!!
Fabio Nemer says
Olá Luciana, você poderia me ajudar em 2 duvidas?
1-sou formado em informática aqui no brasil e já trabalho a alguns anos na área. Minha noiva é fisioterapeuta. Você acha que teríamos facilidade de trabalho nos eua?
2-se formos para os sua casados teremos dificuldades em obter o greencard?
Desde já agradeço.
Luciana Misura says
Pra informática o mercado de trabalho é bom, já pra fisioterapia eu não tenho ideia, e que eu saiba ela vai ter que passar por provas e certificações que são obrigatórias para a área médica. Não sei se o diploma dela de fisioterapeuta do Brasil vale aqui, acho que não, mas não sei mesmo…teriam que pesquisar essa parte. Não recomendo virem solteiros porque vão ter que fazer dois processos separados. Vindo casados vocês fazem um processo pros dois (e você pegando um visto de trabalho por exemplo ela pode vir com visto de acompanhante).
Fabio Nemer says
Obrigado. Vc conhece algum site onde podemos nos informar sobre empregos ou que permitem cadastros de curriculum. Muito obrigado.
Luciana Misura says
Fabio, leia esse post que tem isso tudo: http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/
Mônica says
Luciana, olá! Descobri seu blog e já me apaixonei. Você realiza um lindo trabalho de prestação de serviços. Nenhum lugar do mundo é perfeito. Nenhum. Em qualquer país, em qualquer estado ou região, em qualquer cidade, bairro, rua, quarteirão vai existir a imperfeição porque nós somos imperfeitos e somos nós quem fazemos o mundo de acordo com nossas opiniões e percepções individuais e egoístas, impregnadas de apego material e fraquíssimas de amor. Mas o que importa nesse seu trabalho de mostrar como é viver em um país diferente do Brasil é a poder refletir sobre si mesmo é descobrir um lugar onde você se sente parte desse lugar e não buscar um lugar ao sol e nunca se sentir realizado. Assim como milhões de pessoas tanto do Brasil como de todos os outros países, também tenho vontade de morar em outro país. Só conheci os EUA, por enquanto. Não sei que país eu gostaria de morar. Meu inglês dá pro gasto. Mas o que motiva a querer buscar o meu lugar, é o fato de no Brasil os valores morais e éticos serem superficiais, materialistas, tudo gira em torno da aparência e do ter. É claro que irei encontrar pessoas assim em qualquer outro lugar do mundo, mas uma coisa é opinião pessoal outra coisa é uma cultura de massa. Aqui no Brasil estamos vivendo uma cultura de violência, de ignorância, de burrice (que é quando todos têm acesso às informações mas não a usam), de materialismo, de aparência, mas principalmente, estamos vivendo a cultura da subjugação, da dominação. Há uma ausência de respeito e de amor dentro e fora das famílias muito grande. As religiões viraram empresas de auto-promoção para ganhar-se dinheiro que é desnecessário acreditar em Deus, pois ele é papel impresso, encadernado e intitulado Bíblia, não é exemplo de amor e respeito diário e constante. Nossos políticos só pensam em roubar e comprar votos através do sistema bolsa família, bolsa escola, bolsa vagabundice, saúde é zero até mesmo pagando plano de saúde. Só tem médico, exames, hospital quem é particular, plano de saúde e SUS são a mesma coisa. Claro que existem exceções à regra, mas em seu post e nas discussões estamos falando do geral, maioria. Educação é 100% em absolutamente todas as escolas e famílias. Nenhuma família educa mais seus filhos, terceirizam com escolas, empregadas, babás, avós, etc. As escolas deixaram de ser o local de formação formal que prepara para o mercado de trabalho e se tornaram depósito de filhos. Posso falar com muita propriedade dessa questão porque trabalhei durante 20 ano na área da educação lecionando para turmas desde a idade de 1 ano até turmas com jovens de 15 anos. Passei por todas as fases do desenvolvimento, em escolas particulares e públicas, por diferente estilos e tipos de administração. Posso garantir que a Educação no Brasil é simplesmente abandonada por conta do raciocínio de que povo ignorante voto comprável. Professor não é respeitado em hipótese alguma e sofre agressões que o levam a aposentadoria por invalidez ainda jovem e no início da carreira. Um país sem educação é um país doente e violento. Nosso jornalismo, mídia em geral, prima por notícias de enaltecimento dos bandidos e da violência com programas sangrentos e de baixíssimo nível cultural. Enfim, vejo o Universo como reflexo do Plano Energético Cósmico, o Planeta Terra vejo como um globo em uma esfera energética evolucionária e que seus países são como as diversas faixas energéticas do Cosmo. Para mim o Brasil é a faixa que pode ser chamada de Umbral ou Inferno mesmo, você pode dizer que não é só o Brasil, que há outros países nessa faixa. Concordo. Mas há países que estão na faixa do Céu ou Nosso Lar. Pelo pouco que pude conhecer do Estado Unidos em minha vigem, pelo que você e outros brasileiros colocaram não só dos EUA como de outros países, podemos dizer que você está em um local de Regeneração. Saiba que mesmo em um mundo de regeneração existirão as provas, mas é diferente daqui do mundo expiação e provas como o Brasil, onde só se vive as provas e não expia-se nenhum pouco as causas destas provas para que elas deixem de existir. Aqui no Brasil, o que escuto de todos que têm valores morais e éticos é que se pudessem mudar imediatamente para algum país da Europa ou da América do Norte, mudariam. Os brasileiros que se foram, dizem que não voltam, e muitos estão se organizando para partirem. Portanto, os EUA podem ter problemas com opiniões racistas, sistema de saúde, porte de arma? Sim, podem. Mas em nenhum momento você e ninguém dos outros posts sobre viver por aí falou sobre falta de valores morais e éticos, ou falta de educação. Isso significa, que aí é o Céu ou Nosso Lar para os espíritas, porque escola não é depósito. E todos que expressaram por aqui, no blog, observaram que a família cumpre com seu papel, não terceiriza. Lembrando que não estamos falando das exceções. Então, para finalizar esse romance… desculpe a participação longa… Agradeça à Deus a possibilidade de poder proporcionar aos seus filhos um crescimento de amor e não de apego, uma criação humana e não de aspereza, uma vivência de desenvolvimento saudável, apesar das provas, ao invés de um desenvolvimento cheio de desvio de comportamento por conta de um país onde o ambiente geral é insalubre. Sempre existirão prós e contras em qualquer lugar, até em ambiente profissional, em todas as relações, mas saiba que aqui no Brasil, a lista de contras é muito mais extensa do que a lista de prós e se você fizer a revisão da sua lista de prós e contras de morar no Estados Unidos, você observará que a lista de prós é maior que a lita de contras. Desculpe, de novo, por esse romance! E parabéns pelo seu excelente trabalho com esse blog! Sucesso, sempre!!!
Suelen says
Oi boa noite Luciana,
Eu li seu blog e todos os comentários, parabéns pelo artigo. Muito útil e relevante para quem pretende morar nos EUA. Eu gostei principalmente quando você fala sobre a questão do mercado de trabalho, pois eu trabalho no departamento de RH aqui em São Paulo e isso me interessa bastante. Eu estou namorando um americano e estamos com planos de nos casar no ano que vem aqui no Brasil. A ideia é de que eu more ai no Texas depois do casamento, mas se eu conseguisse um emprego antes não pensaria duas vezes em morar aí antes, até porque eu já tenho o inglês fluente e já morei nos EUA por 7 meses então já me adaptaria facilmente. O principal ponto que me preocupa ao sair do Brasil seria meu emprego. Existe um procedimento melhor para que eu consiga um emprego além de buscar nos sites indicados? Por exemplo, existem agências de emprego ou é comum a prática de distribuir currículos como no Brasil onde existe um network muito forte de profissionais? Qual seria o melhor tipo de visto que eu deveria tirar saindo do Brasil se fosse antes do casamento (visto de noiva ou de trabalho)? E no caso de ser casada com americano isso gera uma maior aceitação das empresas? Caso você saiba me responder agradeço. Outra coisa que eu gostaria de saber: Eu sou formada em Psicologia e pós graduada em Especialização em Gestão estratégica de pessoas. Na área de RH é necessário ter alguma validação de curso superior ou algo do tipo? Talvez você não saiba me responder essa né? rs Última pergunta: Será que consigo procurar emprego mesmo a distância, caso não consiga transferência da empresa que trabalho (Samsung)? Ah, e com certeza concordo com você que a área de tecnologia está em alta pois tenho vivido isso na minha profissão e as contratações nesta área só vem aumentando.
Muito obrigada desde já por sua contribuição neste blog e pelas tantas dicas.
Beijos!!
Luciana Misura says
Suelen, no seu caso, eu não perderia tempo “queimando” o currículo com empresas pedindo visto de trabalho se você vai poder procurar trabalho depois com um work permit na mão (depois de casar). O que acontece não é que “ser casada com americano” se torna vantagem, a vantagem é procurar um emprego de igual pra igual com qualquer americano – você não precisa que nenhuma empresa faça visto pra você, ficando em situação de igualdade com os candidatos locais. Então isso aumenta consideravelmente o seu leque de opções.
Sobre a segunda parte da sua pergunta, por uma coincidência absurda eu estava há algumas horas conversando com uma amiga brasileira que mora aqui e tem a mesma formação e experiência profissional que você, e ela estava justamente contando que tem sim uma certificação profissional pra quem está nessa área que precisa ter, vou ver se ela vem aqui te responder com mais detalhes.
Suelen says
Oi Luciana, bom dia,
Muito obrigada pelas informações! Será que sua amiga poderia me adicionar no skype ou email?
Beijos.
Kalébe Raupp says
Eu concordo com tudo que você disse…
Depende de cada pessoa decidi o melhor para sua vida, mas para a maioria das pessoas ainda está melhor morar no Brasil, porque o pais está melhorando, e é muito ruim ficar longe da familia, existe muitas cidades brasileiras com ótima qualidade de vida, como por exemplo Florianópolis em SC, que tem o melhor IDH das capitais brasileiras, fora que o Brasil tem lugares muito mais espetaculares do que muitos paisses… Gente o próprio brasileiro não conhece as riquesas do próprio pais esse é o problema.
Priscilla says
Oi Suelen, tudo bem?
Como a Lu disse, estou numa situacao similar a sua e compartilho com voce o que percebi ate agora.
Meu work permit saiu faz uns 2 meses (o meu levou uns 50 dias de quando dei entrada, ate chegar o cartao em casa). Muitas das vagas ja deixam claro na inscricao que nao poderao apoiar para obter o visto,vale para complementar a resposta da Lu, entao, super concordo que vc deveria esperar para obter a permissao sem ter que depender de uma empresa.
Desde entao, comecei a me inscrever nas vagas de RH (que nao sao poucas), mas nao fui chamada para nenhuma entrevista interessante.
No momento das inscricoes, sempre questionavam se tinha alguma certificacao especifica e o que conhecia de legislacao e employee relations.
E pelo menos eu, nao conhecia nada da legislacao trabalhista aqui, beneficios obrigatorios, etc.
Entao, comecei a pesquisar sobre certificacoes na area e do que vi, e das muitas criticas que li, a que me pareceu mais interessante para RH, sao as certificacoes da Cornell university.
Eu ainda nao sei, qual sera o resultado apos a certificacao, mas falei com uma pessoa da area de RH aqui e ele me disse que e bastante reconhecida sim.
Por ora, parei de me inscrever nas posicoes, ate obter o certificado (que sera daqui um mes e meio aproximadamente).
Para vc que esta no Brasil, o bom desta certificacao e que o curso e 100% on line, ou seja, conseguiria chegar aqui ja com isso.
Espero ter ajudado,
Se quiser mais algum tipo de informacao, estou a disposicao (se eu souber, estou aqui faz 4 meses).
O link das certificacoes em RH e:
http://www.ecornell.com/certificates/human-resources-management/
Tem varios, eu estou fazendo o master que e o mais completo, mas pretendo fazer o Strategic HR Management depois.
Abraco e boa sorte!
Priscilla
Claudia says
Olha, sinceramente eu nunca pensei em morar fora do Brasil. Sempre gostei de morar aqui. Mas ultimamente tenho cogitado bastante essa ideia, por inúmeras coisas que vêm acontecendo no Brasil. A violência urbana está insuportável (toda semana vejo uma notícia de alguém – conhecido ou não- que foi assaltado ou que sofreu sequestro relâmpago na minha cidade, eu mesma já tive meu carro arrombado, etc.), os impostos altíssimos que nós pagamos (tudo é mais caro aqui, supermercado, automóvel, imóveis, roupas, etc.), as ruas são muito ruins (muitos buracos, ruas mal planejadas com engarrafamentos quilométricos), os serviços públicos são terríveis (burocracia imensa, pessoas que não sabem te dar informação, qualidade ruim, etc.), transporte público nem se fala (pra quem já teve que andar de ônibus sabe do que eu tô falando), etc. Acho que esses são os principais motivos de eu querer sair daqui. Meu namorado e meu irmão também pensam em ir embora. Porém, ainda há muitas coisas que me prendem aqui, e a minha família é uma delas. Complicado… Espero e desejo que Deus me guie pro melhor caminho!
Marcelo says
Oi Luciana, boa noite!
Encontrei seu blog por acaso e achei super interessante e esclarecedor.
Devido a criminalidade, altos impostos sem retorno, corrupção e nenhuma perspectiva de melhora, estamos pensando na possibilidade de nos mudarmos do Brasil.
Temos 02 filhas que estão estudando em uma escola internacional. Quando chegar a hora de fazer a faculdade, caso optem em fazer a Universidade nos E.U.A, você saberia me dizer como que eu e minha esposa poderíamos acompanha-las (existe algum tipo de visto que permita que fiquemos nos Estados Unidos, junto com elas). Ah e sem querer abusar, gostaria de fazer mais uma pergunta, depois da Universidade se elas resolverem ficar morando aí, teríamos algum direito para permanecer ou mudar para aí?
Desde já agradeço!
Marcelo
Luciana Misura says
Marcelo, que eu saiba, vocês não tem direito de acompanhá-las. Se elas arrumarem empregos aqui depois, também não. Só se um dia elas se tornarem cidadãs americanas, aí sim podem dar entrada no greencard para vocês. Mas posso estar errada, não sou expert em imigração…melhor você procurar um advogado especializado em imigração pra esclarecer.
Marcelo says
Luciana, muito obrigado pela pronta resposta.
Quando chegar a hora estava pensando em verificar junto ao consulado, mas a sua dica de um advogado especializado em imigração não tinha pensado.
Minha esposa vai tirar a cidadania italiana, então os países da Comunidade Européia também podem ser uma alternativa, principalmente depois que li o seu post sobre como funciona o atendimento médico nos E.U.A., apesar que morar em Miami deve ser muito bom…rs
Mais uma vez obrigado e parabéns pelo blog.
Marcelo
gilberto rezende says
SEGURANCA, adoro aqui !moro ha 15 anos em boston e orlando, AQUI NAO TEM MUROS, CERCAS ELETRICAS , MEU CARRO NAO E BLINDADO FICA ABERTO, MINHAS FILHAS VAI AO SUPER MERCADO C SUAS JOIAS, EU USO O MEU ROLEX, ,, E MEU CHINELO DE DEDO FACO MINHA CAMINHADA TRANQUILO E NUNCA FUI ASSALTADO! ISTO E QUALIDADADE DE VIDA ! E LA NO BRASIL VCE FAZ ISTO ? LEIA REPORTAGEM RECENTE NA VEJA O QUE O SILVIO SANTOS DISSE COMO ELE E AQUI .BJSS
David says
Olá Luciana!
Gostei do seu post!
Luciana, eu penso em morar e estudar nos EUA e já procurei bastante informação em relação á isso, porém tenho duas dúvidas cruciais:
Dúvida 01: Aí eu consigo um visto de estudante para estudar numa universidade americana. Quando eu finalizar o curso, alguma empresa pode me contratar para trabalhar aí e assim mudar o meu visto para o de trabalho?
Dúvida 02: Após o visto de trabalho, eu posso me tornar cidadão americano?
Aguardo sua resposta!
Luciana Misura says
David, tem que vir já com o visto de estudante e matriculado numa universidade. Não é pra vir com visto de turista e fazer isso aqui não.
Depois que terminar o curso universitário, existe a chance de ser contratado e pegar um visto de trabalho sim. Com o visto de trabalho em mãos, tem que negociar com a empresa pra fazer o pedido do greencard. Só depois de conseguir o greencard e tê-lo por 5 anos que você pode dar entrada na cidadania.
David says
Obrigado Luciana! Mais então tem como né?
Juliana says
Ola meu nome eh juliana. Moro 20anos no japao com minha familia. Meu namorado eh americano e Estamos juntos a 4anos. Mas 2anos namorando a distancia e ele esta no USA agora. Nao tenho faculdade. Ninguem da minha familia tem. Consegui guardar um pouco de dinheiro.
Meu namorado quer que eu va para USA para podermos ficar juntos. Mas eu fico insegura de ir para la sozinha sem minha familia. E sem faculdade e nocao do que eu queira fazer.
Eu nao queria ficar mais no japao. Ja to no meu limite. Sinto a necessidade de mudar de vida.
Eu queria ir para o USA por que amo demais meu namorado mas acho que vai ser muito sofrido sem meus pais comigo.
Eu falo ingles fluentemente. Nao sei o que poderia fazer ou em que eu poderia investir la. Se eu for para os USA eh provavel que meus pais vao para o Brasil por que nao poderiam ir comigo no comeco. Mas tenho a inseguranca deles nao receberem o green card tambem e ficar longe deles.
Eu tambem nao conheco nada do Brasil. Eu chamei meu namorado para irmos para o Rio de Janeiro. Mas nap conhecemos nada de la. Eu estou entre o USA e o Brasil. Sei que Talvez teria mais chances de trabalho para mim e para minha familia no Brasil do que no USA. Mas acredito que USA seria mais seguro???
Adorei o site. Vou acompanhar tambem.
Luiz says
Oi Lu…aqui no Brasil o que não estamos aguentando mais é a corrupção generalizada pelo país. Não tá dando pra aguentar mais. Acho q pesando pros e contras, eu ficaria com os USA. Alguem comentou lá em cima da frieza do americano. Bom… eu sou curitibano…seria algo que não pesaria pra mim este fator aparentemente adverso. O q mais pesaria pra mim é saber q a corrupção é punida rapidamente, que posso viver num país que não tem explosão de caixa eletrônico, que ladrão não entra na tua casa a plena luz do dia, que não precisa grade nas janelas, q
juliocaracciolo says
So uma observacao..trabalhava que nem louco ,,inclusive finais de semana…..e olha que nao era ilegal…longe disso
Brendon says
Oi! Gostaria de conhecer os Estados Unidos, mais especificamente pra trabalhar. Bom, eu comecei trabalhar aos 16, sendo que ainda menor fui transferido de cidade 5 vezes, isto em 3 anos. Creio que não vai ser tão difícil ficar longe de casa. Ainda estou terminando o ensino médio (atraso causado pelas transferências de cidade), pretendo juntar dinheiro, aprender o máximo possível do inglês e partir para essa nova aventura. Sei que estrangeiros sofrem muito, mas você sabe me dizer em média quanto ganham? Sei que são serviços pesados, muitas vezes trabalhos que ninguém tem interesse, mas estou disposto a encarar. Queria ter uma base do custo de vida americano, quanto ganham, se dá pra juntar dinheiro … E é difícil se regularizar aí? Você pode me ajudar? Agradeceria muito Lu!!
(e outra: é triste ver a situação do nosso país, que a cada dia está pior, novos escândalos, corrupção, sei que aí as coisas são diferentes!)
Luciana Misura says
Brendon, com ensino médio você não consegue visto de trabalho aqui, vai ser imigrante ilegal. Não recomendo que venha como ilegal de jeito nenhum. A situação no Brasil é ruim, mas pelo menos você não é um criminoso que pode ser preso e deportado a qualquer momento. Pense nisso!
Paulo M. says
Luciana, tudo bem?
É a primeira vez que entro na sua página e gostei muito…
Lí os comentários e gostei bastante também.
Tenho muita vontade de morar nos EUA ou no Canadá, mas preciso concluir a minha Facul aqui no Brasil ainda e nesse meio tempo tirar algumas certificações. Sou casado e tenho 2 filhos, e fiquei com uma dúvida que talvez você possa tirar… Caso eu consiga um emprego aí, meu filhos também entram no visto que a empresa me “ajudará” a tirar né?
Tipo…. eu poderia arrumar um emprego aí e minha esposa e filhos irem de brinde, né? rssrs
Ahh, trabalho na área de TI.
Obrigado pelos posts…..ajudam mto pessoas como eu que estão meio perdidas ainda….
Luciana Misura says
Sim, se você é casado e tem filhos e conseguir um visto de trabalho, sua família pode vir junto como acompanhante. Boa sorte!
GJ says
Concordo que julgar as pessoas pelas posses é triste, mas pior é ser julgado pela religião ou opinião política. Não sei se nos EUA é pior ou melhor, mas deu vontade de acrescentar isso. Estou longe de ser rico, mas ainda prefiro ser julgado pela aparência e pelas posses.
Rogério Silva Siqueira says
Parabéns pelo site… estou surpreso com tantas informações sobre os EUA … sempre gostei de ver as pequenas comunidades que existem ai… os estilos de vidas… as construções singulares das casas norte americanas… muito bom o site… espero em um futuro próximo poder visitar esse país e quem sabe até morar… Quem sabe né…
Diego says
Oi Luciana, primeiro parabéns pelo site. Li vários dos seus posts e achei suas palavras sempre sinceras e imparciais.
Se possível gostaria que me tirasse uma dúvida que não vi nos comentários deste artigo e seria de grande utilidade para um amigo.
Ele pretende morar fora do país quando se aposentar cansado de tantos problemas, principalmente da violência e o medo de sair de casa. Ele morava em Salvador e agora mora em São Paulo, sua cidade natal, e a vontade de morar fora só aumentou.
Vi nos outros posts as condições para se conseguir o visto e muitas relacionadas com pessoas com o intuito de trabalhar ou estudar… Mas e para quem está aposentado ( ou no caso dele, contando os últimos anos para isso) como funciona? Ele é funcionário público e com a renda de imóveis e outras coisas poderia comprar uma casa e se manter se forma digna aí pelo que pesquisei… Mas a dúvida é se o visto é possível? Dá pra ter esse sonho de aposentar e morar nos EUA ou é algo inviável?
Em tese ele não “ocuparia” oportunidades de empregos e estudos e ainda gastaria sua renda totalmente aí…
Sabe alguma informação sobre isso? Obrigado, aguardo uma dica e maos imã vez parabenizo pelo site.
Luciana Misura says
Não sei nada sobre isso, infelizmente.
Juliana says
Luciana
Moramos ha 6 anos em Montana.Cidade pequena, sistema de saude impecavel, escolas publicas de primeira grandeza.Liberdade em deixar carro ligado no inverno no supermercado para nao esfriar. Nesses 6 anos acho que nunca tranquie a porta de casa. Quanto ao consumo, concordo com voce,Americano compra por que gosta nao para se exibir, percebo isso incluivr nos amigos adolescentes dos meus filhos.So nao concordo quando vc diz que o povo desse lado nao e muito educado, tenho deliciosas e amarosas experiencias quanto a receptividade do americano de cidade pequena ,Facil viver longe da familia, nao e.mas como voce mesmo diz nada e perfeito
Luciana Misura says
Onde eu falei que o pessoal não é educado?
Luciana says
Olá xará,
Gostei muito do seu post. Eu tenho dupla cidadania (EUA e Brasil) desde que eu nasci e de vez em quando me dar uma saudade e uma vontade de voltar pro Brasil simplesmente para ficar mais próximo da minha família, da cultura, etc. Mas aí olho sua lista e lembro como as coisas no Brasil ainda são difíceis (tudo é tão caro!) e acabo permanecendo aqui.
Outra coisa que gosto muito daqui (mesmo não sendo tão bom quanto outros países) é o transporte público. Estou em Chicago, e eu AMO o transporte público. Não tenho carro e nem quero ter!
Luciana Misura says
Adoro Chicago 🙂 O problema é o frio, mas a cidade é uma das mais bacanas dos EUA na minha opinião!
Edilene Santana says
Olá Luciana é a primeira vez que vejo um blog onde as respostas são genuinamente simples e de bom entendimento é ótimo saber que tantas outras pessoas confiaram e tiraram dúvidas, então me agarro a esta esperança que vc e outras pessoas possam me ajudar,..tb tenho o sonho americano e sei das dificuldades incluindo se vc já tem alguns pontos que talvez seja relevante,mas minha pergunta é: sendo eu da área da saúde como auxiliar e técnico de enfermagem tenho oportunidade de conseguir trabalho legalmente tb me formei em pedagogia e trabalho em casa de repouso conhece alguma maneira para me ajudar até tenho amigos ai mas me abandonaram assim que conseguiram entrar. Desde já Obrigada a todos talvez esse seja um novo começo pra mim estou cansada de viver sem um fio de esperança e acredito nisso pois da fé tenho ainda uma fagulha.
Luciana Misura says
Edilene, infelizmente não conheço a sua área. Eu sei que enfermagem aqui é uma área considerada boa, tem muitos empregos, e sei que eles “importam” enfermeiros. Mas eu acho que tem que ter o curso de nível superior, não acho que pode curso técnico. Mas como te disse não conheço a área e nem conheço nenhuma enfermeira brasileira por aqui pra te responder com certeza, desculpe não poder ajudar.
edilene santana says
Obrigado pela gentileza em responder.
Arthur Mendes says
Luciana, sabe me informar como funcionando acesso a escolas para uma criança de 3 anos?
Luciana Misura says
Arthur, leia aqui: http://luciana.misura.org/2012/05/08/diferencas-das-escolinhas-nos-eua-x-brasil/
MelSH says
Concordo com toda a sua lista.
Faltou o senso de comunidade, que é MUITO maior nos EUA que no Brasil. Talvez por haver muito mais desastres naturais, as pessoas se ajudam mais, se unem mais.
Mas não só na hora do aperto. No dia a dia também. Eu SP nunca soube que eram meus vizinhos e os outros moradores do prédio. Nos EUA fazemos bonfire, picnic, etc. com os vizinhos, um cuida do pet do outro quando viaja, etc.
O Brasileiro é cheio de falar que é aberto, receptivo, etc. mas o buraco é mais embaixo, pois ele é muito mais fechado e egoísta, ao mesmo tempo que é intromedito e crítico sem conhecer o outro país, a outra cultura, etc.
Meu marido (americano) já passou por poucas em boas em SP…coisas que eu nunca passei nos EUA mas que um monte de Brasileiro besta acha que eu passei. Quando perguntam e eu respondo “nunca passei por isso” eles ficam surpresos, pois só tem na cabeça o esteriótipo.
Eu digo que o esteriótipo americano é tão verdadeiro quanto dizer que Brasileira é fácil/garota de programa…
Abraços e curti o seu blog!
Luciano Siqueira says
Oi Luciana,
Seu blog é muito interessante, fico muito grato se puder responder meu questionamento, farei uma breve exclamação para que entenda minha situação. Sou casado tenho 37 anos, natural do sul do Brasil, sou profissional de topografia a 13 anos, registrei uma empresa aqui no Brasil mas os impostos, a corrupção, violência e as dificuldades me fizeram desistir da empresa. Minha esposa é Eng. de Segurança no trabalho e Agrimensora, e atualmente trabalha numa indústria siderúrgica.
Pergunta: Estamos esperando pela Leticia que em breve chegará, no mês de julho de 2014. Estamos pensando em sair do país, e estudando uma pequena cidade do interior dos EUA para morarmos, uma cidade tranquila para se criar um filho com dignidade, desta forma peço sua opinião e orientação sobre alguma cidade e como proceder.
Muito obrigado, será muito produtivo se puder ajudar-nos.
Luana says
Bom dia luciana,
Gostaria de saber se meu irmao que é brasileiro e foi morar nos EUA e se casou nos EUA com uma americana, tem direito de levar pra morar legalmente nos EUA seu pai, mae e irmaos?
Obrigado.
Luciana Misura says
Só depois que ele se tornar cidadão, aí sim pode pedir greencard para seus pais (costuma levar uns 6 meses a 1 ano) e pra irmãos com menos de 21 anos (não sei quanto tempo leva). Pros irmãos maiores de 21 anos pode pedir mas entra na fila de menor prioridade e leva muitos anos (conheço gente que esperou 10 anos).
Renato says
Luciana, você filtra ou corrige os erros de Português dos comentários? Se não, parabéns a todos que comentaram antes de mim pois acho que esse é o blog que menos contém erros de Português na internet…
PS: Não sou professor de Português.
Parabéns pelo site. Dicas muito úteis.
Luciana Misura says
Não edito erros não Renato, imagina! Mas achei engraçada a sua observação!
Natalia Caroline says
Oi, eu queria morar nos EUA temporariamente, queria ir estudar já que lá tem muito campo pra minha área…
tudo tem seu lado bom, e seu lado ruim.
Essa da saúde é uma tristeza né… já vi casos de gente que quebrou (ou perdeu muito do que tinha) pra pagar tratamento para câncer. O governo não perdoa a dívida em alguns casos?
O SUS, acho que depende muito da região onde vc mora, na minha cidade (mogi das cruzes/sp) até que funciona sim, meu irmãozinho quando era bebê tomava um leite especial pra crianças com alergia a lactose, cada lata era uns 200 reais na época (pra durar uma semana, agora ele tá com 5 anos e deve ser até mais caro) conseguimos pelo SUS e eles entregavam tudo certinho mesmo.
Agora falando de coisa boa rs, eu queria mesmo conhecer os garage sales!!! Ai, acho tão legal, queria muito kkkkkkk, vc já foi em algum?
E tb já ouvi falar que balada nos EUA, é até 2h…. ai que sem graça kkkkkk. Fora as maquiagens e tudo mais, aí tem muito mais opções e por preços justos. Eu sou muito vaidosa, ia adorar 🙂
Beijos e tudo de bom 😉
Luciana Misura says
Sim, a saúde é complicada, e não, não tem perdão de dívida (e o governo não tem nada com isso, porque é tudo particular), você pode pedir pra negociar pra pagar em trocentas prestações (com juros, claro).
Eu odeio garage sales, rsrs! Só tem quinquilharia, não tenho a menor paciência pra ficar procurando alguma coisa decente no meio de um monte de porcaria…aqui no meu condomínio tem 2 garage sales por ano…
E sim, bares e casas noturnas fecham cedo na maioria das cidades em comparação ao Brasil, não tem essa de ficar aberto a noite toda. Beijos!
Natalia Caroline says
Uma vez eu vi que tinha gente que pedia ajuda do governo pra pagar as dividas com hospitais… sei lá, não sei se a matéria era antiga (ou talvez eu entendi errado tb).
O SUS, mesmo que seja ruim pelo menos é garantido, dependendo da cidade até funciona razoavelmente, e tem cidades com hospitais municipais bons tb (poucas, mas aqui pro interior tem algumas.)
Ah eu vi uma vez o maior garage sale dos EUA, é numa cidade pequena em NY (não lembro qual) achei muito legal… kkkkk mas era uma coisa imensa, enorme mesmo… lá deve ter umas coisas boas.
Outra coisa que dizem que é diferente… os ovos de páscoa… agora tá na época rs, é uma coisa boba mas faz diferença, principalmente pra quem tem criança em casa. E o Halloween!!! Eu amo, meu sonho é ver um halloween de verdade kkkkkk. Beijos
Fatima says
Vivi nos EUA por 10 anos, voltei ha 4 anos e nao me adaptei a vida aqui no Brasil. Tenho Cidadania so preciso de coragem para recomecar. Mto bom o seu post. abs
Alessandra Mosquera says
Olá! Já te vi em vários blogs de mamaes brasileiras e fiquei curiosa em conhecer o seu! Achei muito bacana e gostei do post sobre os pros e contras de morar nos Estados Unidos. Eu nunca morei aí, mas concordo com o seu amigo Hiro, acho que é um país de extremos. Mas imagino que deve ser interessante e gostaria de passar um ano aí (só um ano, estou contente com a europa, rs). Até mais!
Luana Louback says
Oi Luciana! Eu me formo esse ano e vou começar a fazer curso de inglês. Queria saber se há como, quem não tem muitas condições, conseguir uma bolsa para uma universidade aí. No Brasil sei que existe o Ciência sem Fronteiras, e tem um garoto d a minha cidade que até conseguiu estudar em Chicago por isso. Sou doida para morar nos Estados Unidos. Sei que sou nova, mas acho que se quero ir pra frente, tenho que seguir os meus sonhos. O que você acha? Preciso de conselhos … Obrigada!!
Luciana Misura says
Luana, sei que existem bolsas sim, mas não tenho ideia do grau de dificuldade pra conseguir. Mas tem que ter inglês muito bom, se dedique ao seu curso de inglês primeiro.
Alan Duarte says
Olá Luciana, bom dia. Acabei de ver sua matéria e parabenizo pelas explicações. Queria saber, também, como você conseguiu o Green Card? Eu estou para abandonar tudo aqui no Brasil, para tentar a vida ai. Vou vender meus bens, juntar todo o dinheiro e tentar a vida nos EUA. Porém eu estou pesquisando muito sobre.. E queria umas dicas de como conseguiu o Visto Permanente. Eu pensei em várias hipóteses, porém 2 eu menciono aqui para ver se me ajuda. Uma seria eu casando com uma Americana, acho que esse seria o jeito mais fácil de conseguir o visto e a outra, que eu tenho duvida, é se eu conseguisse arrumar um emprego aí, se ficaria mais fácil? Agradeço desde já.
Luciana Misura says
Alan, como já expliquei em vários posts aqui no blog, o meu marido é americano. A melhor forma de conseguir o visto é via um trabalho que patrocine o visto pra você. Casamento falso jamais aconselho, já soube de péssimas histórias envolvendo casamentos falsos (sem contar que você recebe apenas um greencard condicional de 2 anos, tem que provar que continua casado pra pegar o greencard definitivo).
Herik says
Bom morar ai pelo visto, é mil vezes melhor que no Brasil!
Carolina says
Olá, gostei de tudo que lí, mas gostaria de saber como é a área de pet grommer. Obrigada!
Luciana Misura says
Não faço a menor ideia!
Marcela says
Bom dia.
Meu nome é Marcela e gostaria de um conselho de alguém que morou ou mora nos EUA.
Vou contar a minha história para a pessoa que responder me entender e dá o melhor conselho.
Eu namoro e junto com o meu namorado pretendemos casar, atualmente meu namorado perdeu o emprego e estamos um pouco abalados com isso, pois todos os nossos projetos fora de água abaixo, eu trabalho, mas estou na empresa só para conseguir amortizar a situação atual. Faz três semanas que fomos para os EUA Orlando e Miami, eu fiquei encantada meu namorado também, mas ele já estava acostumado pq era a terceira vez que ele tinha ido. Eu fiquei encantada, a única coisa que não gostei foi a comida. Quando chegamos de viagem recebemos a notícia de que meu namorado foiu mandado embora. Somos estudantes, eu faço Engenharia de Produção e estou no 4º ano e ele está cursando a 2ª faculdade, pois a primeira foi administração e agora está fazendo direito.
Como nós estamos um pouco desiludido com a situação financeira aqui no Brasil, cogitou a idéia da gente largar tudo e ir morar nos EUA por um tempo, para que podemos juntar dinhero e estudar o inglês (não dominamos a língua inglesa). Estamos dispostos a trabalhar com qualquer coisa, até mesmo sabemos que um imigrante não tem tanta preferência assim, a não ser trabalhar com serviços mais pesados, pretendemos fazer tudo direitinho, ficar no país corretamente, mas queremos voltar para o Brasil, o intuito é ir para o EUA ficar uns dois anos, conseguir juntar um dinheirinho e aprender a falar inglês, por favor, quem sabe a real situação do país, aconselha a gente com a melhor opinião possível.
Obrigada.
Luciana Misura says
A única forma de vocês virem legalmente é arrumando um emprego que pague o visto de trabalho (pra ele, vc na faculdade não consegue). Ou vocês podem pegar visto de estudante mas aí não podem trabalhar legalmente a não ser que o curso seja considerado full time. Quem está aqui “pra juntar dinheiro” e “fazendo qualquer coisa” normalmente está ilegal.
Leticia says
Moro na California, mais especificamente San Diego, a 6 meses e posso dizer que a vida aqui e muito diferente da dos outros lugares que eu morei nos EUA. Muito mendigo nas ruas, transporte publico caro e ruim, o custo de vida e bem maior do que em um bairro nobre de Sao Paulo. Os preços dos alimentos e dos alugueis são absurdos. Sem contar que tudo aqui e longe e quem não tem carro sofre com os horários e a disponibilidade dos ônibus. Se fosse pra ficar nos EUA pra vida toda sem duvida eu trocaria o calor da California pela qualidade de vida de NY.
Luciana Misura says
Em que cidade de NY você morava? Morava em Manhattan ou cidades nos arredores?
Wagner says
EXCELENTE seu post, Luciana. Parabéns!!!!
Botando na balança says
Minha opinião depois de 11 anos:
Vantagens do Brasil:
Família, amigos, natureza (pra quem cresceu no Rio então é covardia comparar), comida, vida social, dia a dia menos monótono.
Vantagens dos EUA:
Segurança pública e vida financeira.
Luciana Misura says
Eu não sei onde você mora nos EUA mas achar que no quesito “natureza” é covardia comparar, imagino que seja em uma cidade muito grande…não concordo não…
Rick says
Quando eu terminar meu curso de química a chance de alguma empresa americana me contratar é grande ou não?
Luciana Misura says
E como eu teria uma resposta para isso?
Erika says
Olá Luciana!
Parabéns pelo blog – é realmente um serviço de utilidade pra todos!
Morei nos EUA de 2005 à 2007, na área metropolitana da Philadelphia e sinto saudades especialmente das 4 estações bem definidas, da segurança pública e do poder de consumo, que é democrático para todos os cidadãos, da classe A à C.
O custo de moradia, saúde e educação são fatores que pesam na balança na decisão de morar aí a não ser que se consiga aí um trabalho com um bom salário.
O nosso Brasil é um país que ainda precisa EVOLUIR e muito, mas ao menos aqui me sinto emocionalmente mais confortável; Na minha experiência aí, convivi com americanos que não acreditam em bondade gratuita: tudo tem um preço e um favor sempre será cobrado lá na frente por outro, etc. Mas é um país incrível, abençoado!
nilton says
Olá Luciana!
Bom eu tenho um amigo que ja passou dos 3 meses ai,ele está trabalhando em uma contrutora ai no estados unidos ,
eu sou design aqui no brasil varios cursos com diploma ,mas não começei a minha faculdade ainda,fica muito dificil eu ir morar ai ?
outra coisa,falta 2 anos ainda para eu quitar meu carro no Brasil ,você sabe se vou ter que quitar está divida antes de morar ai se der certo ?
Obrigado
Luciana Misura says
Nilton, pra conseguir trabalho nos EUA sem diploma de nível superior é ainda mais difícil do que tendo o diploma, pra não dizer impossível. Não tem que quitar a dívida antes de vir, só vai ser mais chato pra pagar.
Jean says
Olá !!! Gostei muito dos comentários. Tenho muita vontade de morar nos EUA, aqui tá um inferno. Tenho condição de me sustentar sem trabalhar ai, somente para viver mesmo. Tem algum tipo de visto que poderia me permitir ter imóvel e bens aí e que possa não ter a preocupação de estar ilegal ? Tipo poder ficar até 1 ano, depois ficaria um mês no Brasil e voltaria ?!?!
Luciana Misura says
Não sei…
carlos says
Só tem um jeito de morar nos USA com green card ou clandestino correndo o risco de ser deportado. Se voce comprar um imovel voce nao terá direito ao green card. E se vc optar por viver como clandestino vc não poderá viajar para o exterior , talvez nem mesmo dentro dos USA. È terrivel .
Philippe Coleman says
Oi Luciana, Prazer em lê seus artigos, eu li todos os seus artigos e mudei totalmente a visão que tenho sobre os EUA. Eu moro em MG e sempre quis conhecer os EUA (de 10 coisas que eu penso em um dia 9 é pensando nos EUA, meus amigos estão cansado de escutar eu falando).
Ano que vem, faço faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura (é minha paixão essas áreas, pois acho que consigo emprego aí com esses cursos) infelizmente é 10 anos de faculdade (o que não é pouco tempo e não é barato)
Voltando ao assunto.
O que mais me motiva a ir para os EUA é a violência, saúde, sociedade, e impostos aqui nesse país, tenho vergonha morar aqui !!
Consigo falar Espanhol fluente, e um pouco de Inglês, Francês, quero terminar minha faculdade de Engenharia e tentar uma pós na Califórnia ( Gosto muito da C.A pois acho um lugar muito calmo e com boas chances de emprego).
Amo muito esse país, sempre quis conhecer Nova York, Los Angeles, Orlando. EU SEI QUE EU VOU CONSEGUIR REALIZAR ESTE SONHO, EU SEI QUE CONSEGUIR !!
Poderia me dar algumas dicas de como conseguir morar ai sem grandes problemas e sem muito dinheiro…
Te agradeço desde já.
I Love the USA
Thank you very much, Cute !!
Luciana Misura says
Philippe, pra começar, estude muito inglês. Mas fazer pós na California sem muito dinheiro vai ser difícil. Leia: http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/ Boa sorte!
André Polar says
Boa tarde, Lu! Estou num programa pra tentar conseguir bolsa pra fazer faculdade nos EUA! Nesse caso, acho que os únicos contra seriam a distância e a questão de arma, né? Mas no geral acho que seria uma oportunidade maravilhosa…
carlos says
concordo que a segurança é o fator super importante, aqui no Brasil é salve se quem puder, não existe segurança publica. Outro ponto positivo que as cidades são em sua maioria limpas e bem organizadas bem organizadas com ruas largas. Tirando as grande metropolis de turistas realmente, é mais barato que o brasil. Eu acho que o maior problema de um brasileiro viver nos USA é discriminação, sempre vai viver em guetos por que os americanos não se misturam. O clima também pode ser problema, porque em meses de frio o nordeste do USA fica quase impaticavel de tanta neve e na florida é muito quente no verão, pior que o Rio. A maior vantagem de se morar no Brasil é que voce sempre será respeitado como cidadão e mesmos os turistas são super bem vindos e bem tratados, nunca ficará preocupado em ser deportado, e com a porcaria do green card. Aqui existe a comida por quilo que é o preço de um sanduiche nos USA em torno de 10 dolares e que se come o que quer.
Luciana Misura says
Viver em guetos porque os americanos não se misturam?? Hein??? Não sei onde você ouviu isso mas não é a minha experiência não, não sei quem falou essa bobagem…e aqui tem comida barata de todos os tipos, quem pensa que comida barata é apenas sanduíche não sabe o que está falando.
Eduardo says
Achei seu blog super interessante. Concordo com você em diversos pontos. Agora eu acho que o americano é super consumista, agora com diferente intuito do brasileiro. Enquanto nós consumimos para mostrar aos outros, o americano consume para seu próprio prazer.
Mudei para os EUA em outubro de 2013, mas já visitava os EUA desde 1999, e tenho um irmã que mora há 10 anos. Quando vim em 2004 para fazer um High School, voltei bastante encantado com o país. Mas realmente, continuo achando americano mais “frio”. Já vi casos bem interessantes, de filho ou filha de americano, estar em cirurgia no hospital e eles estarem em casa, cozinhando, ou fazendo outra coisa, aparentemente bem despreocupados. Ou até mesmo, na forma de expressar sentimentos, mas nada pode ser generalizado.
Morro numa cidade da Florida, mas com pouca imigração. As pessoas são extremamente educadas, mas para conseguir sentir que um americano realmente se tornou seu amigo, é super dificil. Até mesmo convivendo com minha irmã e o marido dela, vejo como é diferente a relação do marido dela(americano) com os próprios amigos. Não existe aquela festa quando se encontram… É bem diferente de quando encontro meus amigos do Brasil. Você sente o calor humano, uma alegria diferente.
Meus amigos são americanos, pois não conheço brasileiros na minha área, mas te falo, que sempre sinto falta de alguma coisa. No mais, mesmo tendo já vivido no Canadá, e ter diversas experiências internacionais, achava que estaria pronto, mas é uma luta diária contra a saudade da família, dos amigos… Muitas vezes é bem solitário, especialmente que sou solteiro. Acho que quando já se tem uma base, uma companhia, tudo fica bem mais fácil.
No mais, eu acho um país fantástico, inclusive estive visitando Austin, e achei uma cidade incrível. As pessoas são super educadas e receptivas.
Parabéns pelo Blog.
Vitoria says
Oi Lu, eu e uma amiga estamos vendo para ir para os EUA, e nos temos muitas duvidas sobre o visto. Tem alguma forma de conseguir-lo só para morar la? Bjs
Luciana Misura says
Vitoria, leia: http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/
Bruno says
Luciana. Seus comentarios sao reais. Sou medico e penso em passar um periodo nos EUA com a familia, mulher e dois filhos ( 2 anos e 7 anos ). Estou tentando um estagio “fellow” em area de interesse , mas ai nao tenho a opcao de escolher a cidade. Outra possibilidade ja que pensei , foi em trabalho voluntario por um periodo ligado a clinica ou hospital . De qualquer forma gostaria da sua opiniao em relacao a cidades que julga serem boas para se viver, considerando clima, cultura, opcoes de diversao e custo de vida. Uma outra pergunta: nao conheco Austin, mas eh verdade que o sotaque no TEXAS em geral nao eh dos melhores para quem quer aprimorar ainda o ingles ? Obrigado e bom fds
Letícia says
Lu, andei pesquisando muito e estou realmente interessada em me mudar p/ EUA, o que você diria de Los Angeles? caso você já tenha estado la!
Luciana Misura says
Já estive mas não moraria não…http://luciana.misura.org/2013/10/08/como-e-morar-em-los-angeles-california/
Cristiane says
Oi Luciana, gostaria de saber se tem um e-mail que pudéssemos conversar sobre algumas dúvidas que tenho, falando de valores, custo de despesas mensais, tenho uma filha de 15a e estamos querendo morar nos estados unidos por 2a e ela concluir o ensino médio aí. Então se vc puder me ajudar agradecerei imensamente. Bjos
Luciana Misura says
Cristiane, dá uma olhadinha nesse post aqui que eu falo de custo de vida, escolas, etc http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/
Patricia kuba says
Gostaria de acrescentar que gosto da pontualidade do Americano. Tambem respeitam fila. No brasil tem muita burocracia. Acho a vida aqui em mais facil, me sinto respeitada. O transito eh uma loucura no Brasil! Nao si pra que tanta pressa! 🙂
junior says
Oi lu , Tenho 15 anos e to na oitava serie ,gostaria de saber quais são as chance de se eu completar o segundo ou pirmeiro grau ,e depois ir para o EUA e consegui uma profisão boa ?
Luciana Misura says
Não vejo chances, porque os vistos de trabalho são pra pessoas com nível superior.
Victor Marqui Monteiro says
Gostaria de saber sobre a questão de ter filhos, eu e minha família vamos para o USA e ela está gravida e só pode ter parto por cesariana, e gostariamos de usar o beneficio do governo.
Luciana Misura says
Não existe benefício do governo…não tem saúde pública nos EUA…e aqui a não ser que a mulher tenha um problema de saúde que os médicos recomendem cesária, dificilmente ela poderá escolher uma cesárea.
Roselane says
Muito bom o seu site !
mas faltou na seção sobre trabalho : nosso 1/4 de férias e o querido 13º salário, que AJUDAM pra caramba !
Brenda says
Bom dia,
Gente preciso muito de um help de vocês,estou aflita com medo não sei o que fazer nem mesmo as atitudes a tomar…
Tenho um filho de 5 anos é o seu pai está querendo ir morar nos EUA não sei mais o que pensar se isso seria um ponto positivo ou negativo para ambas as partes, por mas que eu esteja sempre indo eu não sei se isso pode ser bom.. Me ajudem por favor
Adilson says
Diante de tudo que lí e as duas vezes que estive nos EUA, estou certo que o BRASIL é o melhor lugar do mundo para se morar, jamais trocaria meu País. Avaliando pros e contra o Brasil é muito melhor, em tudo. Saudações a todos os Brasileiros!!!!!!!
Andre Fermiano de Jesus says
Bom dia Luciana,moro em Sao Paulo e tenho o sonho de trabalhar e viver nos EUA como voce vive.Comecei a ler seus Posts agora e acheimuito interessante e informativo.Pois bem,trabalho como motorista e minha esposa trabalha na area de Recursos Humanos,eu tenho 28 anos e ela 27,queria alguma dica sua de como posso tentar alguma vaga nessas areas.Infelizmente eu e minha esposa nao tivemos acesso a uma faculdade,sei que é quase impossivel conseguir alguma coisa ai sem estudo apropriado,mas ficaria muito feliz se me desse uma resposta. Parabens pela sua familia,que deus abençoe muito voces. André
Luciana Misura says
Pois é André, que eu saiba não tem como você aplicar pra um visto de trabalho pra esse tipo de emprego. No seu caso como motorista só se uma família que mora aqui quisesse te contratar e fizesse todo o processo de visto pra você.
Andre Fermiano de Jesus says
Fico feliz de ter prontamente me respondido,eu nao tenho contato com nimguem nos EUA,por isso achei que voce com certeza esta em melhor posiçao que eu,sei que é pedir muito a voce ver isso pra mim,mas se voce conhecer alguem agradeceria pessoalmente a voce um dia,(otimista nao?),agradeço de novo a resposta.
Luciana Misura says
Não conheço não André. Ter motorista aqui nos EUA é coisa pra gente rica, não é coisa pra ninguém de classe média não.
Andre says
Tudo bem,agradeço a atençao,um otimo dia par voces ai,boa sorte.
Ana says
Luciana, uma curiosidade, vc ja pode pedir o greencard pro seus pais e irmãos né? Eles vão querer? Meus pais conseguiram através da minha irmã e agora eu estou na lista, que demora séculos pra irmão né…. Bjo!
Luciana Misura says
Posso Ana, mas eles não querem. Já falei pro meu irmão que a gente tinha que dar entrada pra ele, que o dia que ele resolver que quer vai ter que esperar 10 anos por um…mas ele diz que não…
Ana says
Deixa ele….ainda vai se arrepender um dia disso…hehehe
Eu fui numa Dermato aqui no Rio outro dia e conversando com ela sobre isso, ela comentou que uma amiga consegui através do irmão tb, demorou uns 7 anos no total, mas pq ela atrasou a entrega de alguns documentos, que podia ter saido em até menos tempo…fiquei mais hopeful, depois disso! 🙂
Luciana Misura says
Eu conheço duas pessoas aqui que pegaram através de irmãos e as duas esperaram 10 anos! Mas enfim, tomara que seja menos pra você. Acho que depende da fila em cada centro de processamento…
Marina says
Olá! Tenho duas crianças pequenas (5 e 7 anos) e estamos levantando todos os prós e contras, antes de resolvermos se iremos morar em Miami ou não. A minha maior preocupação seria com as crianças, como serão recebidas no colégio. Aqui no Brasil a adaptação em uma nova escola inclui a mãe acompanhar a criança nos primeiros dias, onde tudo é gradativo. Acredito que nos EUA não seja desta forma, seja inclusive mais duro e mais objetivo. Você passou por isso Luciana, ou os seus filhos já nasceram nos EUA?
Obrigada!
Natália says
Oiii lu parabéns pelo post,
Temos visto de turista e gostaríamos de mudar para os EUA , queríamos abrir uma loja por aí , tenho visto informações mais exigem 500 mil dólares para abrir um negócio aí, você conhece algum brasileiro que tenha algo pela florida? Sabe me dizer se o processo seria este mesmo??
Obrigada e parabéns !!
Carol says
Olá Luciana!
Bom, tenho 17 anos e pretendo cursar Publicidade e Propaganda ano que vem. Faço curso de inglês e quando terminar o curso de inglês e faculdade, pretendo morar fora do país. Estava procurando sobre algumas cidades e gostei de Austin! Gostaria de saber se você tem uma ideia se nessa área que pretendo formar (Pub. e Propaganda) consigo ter um bom emprego aí. Se puder me ajudar ficarei muito grata 🙂
Emanuela says
Luciana, muito bom esse seu site!
Esclarece inúmeras dúvidas de diversos Brasileiros com o mesmo intuito, o de ir para os EUA.
Gostaria que você me esclarecesse umas dúvidas ainda existentes.. é possível a transferência do curso de Direito, por exemplo, para uma Universidade aí? Mesmo as leis sendo distintas e outros vários fatores?
Existem trabalhos que não exigem o inglês aí?
E quanto em dinheiro (R$) você acha necessário juntar para começar nos EUA do zero?
Tendo em vista que sou cidadã americana, e não possuo nenhum impedimento quanto ao ingresso no país.
Aguardo resposta. 🙂 Bjs
Luciana Misura says
Acho difícil conseguir transferir, mas não sei te dizer se é possível, não conheço nada dessa área.
Nunca vi um trabalho que não exigisse o inglês.
Quanto de dinheiro vai depender de você e do seu estilo de vida, o que é aceitável pra uns, outros fazem cara feia, já vi gente que veio com quase nada e gente que veio com dinheiro pra ficar anos…
Evandro Cesar Franco says
A cada dia que passa tenho mais vontade de ir morar nos EUA, visitei a Flórida em 2011 e quase entrei em depressão na volta. Eu atuo na área de tecnologia no Brasil e estou há muito tempo na mesma empresa, estou buscando caminhos para tentar arrumar um emprego por ai, sou casado e tenho uma filha de 2 anos, gostaria muito de dar a ela a possibilidade de viver em um país mais justo.
Muito obrigado por compartilhar essas informações! Sucesso!
Jair Campos says
Olá Luciana, obrigado pelo blog na qual ajuda os brasileiros que pretendem morar nos E.U.A. tirarem suas dúvidas.
Depois das últimas eleições, fiquei muito decepcionado em relação ao futuro do País, por isso estamos pensando com seriedade (eu e a minha esposa) a possibilidade de mudar para os E.U.A. Sou piloto de helicóptero e voo Off-Shore, já pesquisei o mercado americano e existem boas vagas na qual me enquadro, somente precisando melhorar o inglês para tirar o ICAL 4 e a carteira da FAA.
Amigos me falaram que a partir do momento que comprar uma residência nos E.U.A., já posso morar ai. Essa informação é real? Muito obrigado pela atenção.
Luciana Misura says
Não, não é verdade. Comprar uma casa aqui não te dá direito a visto de residente. Você terá que procurar emprego com uma empresa que tope fazer um visto de trabalho para você.
Ana says
Oi Lú, um amigo americano disse que o visto de trabalho de um funcionario estrangeiro custa para uma empresa americana em torno de 10 mil usd… Vc faz ideía se eh por ai mesmo? Obrigada, Ana
Luciana Misura says
Não tenho ideia!
roberval soares da silva says
Postura sóbria pra expor seus pontos de vista,posso não concordar com tudo,mas respeito a sua inteligencia parabéns pelo blog, excelente.
Luiz Bento says
Esse blog somente teve uma utilidade pra mim. Ter certeza de que adoro meu Brasil com todos os problemas que temos. Não saio daqui pra ir pra América do Norte, pois detestaria viver num lugar onde a indiferença das pessoas é irritante. Penso em fazer um passeio mas na Europa, tipo Portugal, Itália depois Grecia, por ai, velho mundo, sem coca cola, sem hambúrgueres, sem crianças de 9 anos portando metralhadoras e sem os rigores ridículos de algumas Leis que vigoram por lá.
Luciana Misura says
Tem gosto pra tudo, não é mesmo.
Yara says
Adorei o post. Vc escreve muito bem, parabéns. A maioria do que vc falou já havia constatado nas minhas viagens para os USA, mas sobre as férias foi uma grande surpresa. 😉
marcossalesnunes says
Luciana, primeiramente gostaria de agradecer todo o seu trabalho em ordenar e publicar tanta informação relevante. Cada vez que ouço a TV ou leio as notícias aqui no Brasil, e vejo a carga tributária que pagamos e a educação das pessoas…realmente me vem a pergunta por que não emigrar. Tenho cá com meus botões um forte desejo de arrumar as malas e partir daqui definitivamente.
Como já morei fora (Japão) durante 4 anos, sei que nem tudo é maravilha ou desgraça, e que todo país tem seus pontos positivos ou não.
Então, textos como os seus, contribuem para que façamos profundas reflexões de forma objetiva sobre nossas futuras atitudes e desejos de emigrar.
Muito obrigado pela generosidade da escrita.
Abração
yara asche says
Luciana tambem gostaria de agradecer o seu trabalho em nos informar sobre varios aspectos da vida nos EUA. Tenho 51 anos e vivo confortavelmente aqui no Brasil, porem desde os meus 18 anos quero morar fora, sempre sofri com a falta de seguranca. Para mim poder andar na rua tranquila supera todos os contras. Conheco pessoas que nao se importam mas eu deixo de fazer varias coisas por nao me sentir segura, tenho medo porque meu filho ja foi assaltado na porta da escola. Agora ainda penso em me mudar, mas vamos como aposentados. Se puder me falar algo a respeito agradeco muito.
Abracos
Yara
Jesuina Gonçalves says
Olá Luciana, gostei muito de seu blog! Ele é muito elucidativo e colaborativo e esclarecedor pois nele você aborda todos os tópicos possíveis e imagináveis. . Obrigada por sua iniciativa criando um blog na qual ajuda os brasileiros que pretendem morar nos E.U.A. tirarem suas dúvidas. Esta sendo de grande utilidade para minha filha Lais Helena (28 anos) que decidiu ir embora para os estados Unidos ainda este ano. Com é sabido oda mãe fica muito preocupada, mais suas informações serviram para apascentar meu coração.Obrigada de coração. Jesuina Gonçalves.
TONY Améllyo says
Oi luciana, Meu sonho morar no EUA, fiz enfermagem é uma profissao mais complicada, sou ótimo no futebol eu em uma cidadizinha do interior ai do EUA iria fazer muito sucesso com meu futebol?kkkk
Gabriele says
Oi Luciana. adorei o blog. Tenho uma filha de 2 anos e meu marido e eu estamos pensando em nos mudar para Houston onde e a sede da minha empresa. Como e a rotina com criança pequena sem nenhum tipo de ajuda da familia?
Amanda says
Luciana,
primeiramente gostaria de elogiar o seu blog, muito informativo e realista.
Eu gostaria de perguntar algo relacionado a nossa área, a tecnologia. Eu sou formada em tecnologia da informação, e aqui no Brasil essa área é mais valorizada quando associada à programação. Fui em várias entrevistas de emprego, e todos perguntavam se eu programava (o que eu não faço). Isso também acontece por aí ? Ou aí também não sabem diferenciar as áreas? Acho injusto ter que “competir” com engenheiros da computação, o pessoal aqui não sabe diferenciar as coisas, abrem vaga pra um suporte técnico e querem que voce saiba 4 linguagens de programação.
Daniele says
Eu gostaria de saber como funciona o desligamento dos militares ai? Como o alistamento não é obrigatório, eles tem problemas para se desligarem? e se estiverem em outro país em missão eles tem como solicitar a volta para a pátria? Obrigada
Luciana Misura says
Não faço ideia…
Andressa Veiga says
Ola, gostaria de saber sobre o green card, quais as possibilidades, maneiras de conseguir o visto para morar nos EUA
Luciana Misura says
Andressa, dá uma lida aqui: http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/
Raquel Santos says
olá Luciana , acabo de conhecer o teu blog e estou adorando…
uma dúvida…. sendo eu professora de ensino fundamental aqui no Brasil, será q eu poderia exercer minha profissão aí ?
Luciana Misura says
Não sei se poderia pois as únicas professoras brasileiras que conheço fizeram faculdade aqui, mas professora de ensino fundamental não consegue visto de trabalho.
phlipeos says
Luciana, eu e minha esposa temos 25 anos de idade e somos recem casados, trabalhamos no Brasil e temos muita vontade de mudar deste país pois é a situação aqui não está nada fácil (trabalha-se para pagar contas apenas isso) criar um filho aqui está cada vez mais impossível, e temos muito interesse em morar nos EUA. Nosso nível de inglês é básico, básico mesmo. E o que mais me preocupa é em relação a oportunidade de trabalho ai fora, eu e ela não temos problema em trabalhar como garçom e etc… enfim, sabemos que se os dois trabalhar ai e se esforçar conseguimos alugar uma casa e ir avançando na vida.
Baseado neste cenário acima eu gostaria de saber o que você me recomenda? você acha que eu e minha esposa conseguiria sair do BR com um trabalho já definido ai no EUA e alugar uma casa?
Quanto tempo este processo levaria?
– Não temos filhos
– Observação nivel de inglês básico
– Eu trabalho na área comercial de uma instituição financeira e minha esposa trabalha em outra instituição financeira aqui no BR.
Agradeço desde já pelo material disponibilizado e por sua atenção.
Luciana Misura says
Dá uma lida: http://luciana.misura.org/2014/01/13/pensando-em-morar-nos-eua-perguntas-e-respostas/
Emílio says
Oi Luciana,tudo bem? Parabens pelo seu blog aqui tem muito conteúdo de qualidade, que certamente tem ajudado muita gente que pretende tentar a vida na América, ciente é claro, dos prós e contras que esta decisão implica. Tenho planos de tentar a vida na América e sei que como imigrante não terei minhas qualificações reconhecidas na américa, sou tecnico na área de farmacia e gostaria muito de fazer uma faculade de farmácia nos EUA, porém sei que até chegar lá terrei que remar bastante. Vou direto ao ponto Luciana, Como todo imigrante recem chegado o primeiro passo é conseguir um emprego pra se manter, até ae tudo bem mas estou com uma dúvida, Como posso me manter nos EUA e fazer uma faculdade visto que a univeridade americana é de período integral???…..È sabido que as universidades americanas são caras e muitos alunos ao termino da mesma, saem com um debito de pelos menos $100K dolares, enfim essa é uma dúvida pertinente e que creio que todos aqueles que chegam e buscam crescimento devem estar fazendo, se puder me tirar essa dúvida, desde já agradeço!
Luciana Misura says
Emílio, infelizmente só se for rico ou se conseguir bolsa de estudos.
Emílio says
é Luciana, sua resposta é exatamente o que eu estava pensando….kkk….uma bolsa de estudos é o caminho, porem não é tão fácil conseguir uma pois a disputa deve ser grande. O sistema de ensino na america não é tão democrático quanto na Europa onde as universidades são mais baratas. O que tenho observado é que há algumas opções de cursos, chamados de “associate degrees” de curta duração (de 1 a 2 anos) com opções online ou part-time,(eis um exemplo) http://www.baker.edu/programs-degrees/radiation-therapy-bachelor/#overview, com custos bem mais reduzidos que um curso de nivel bacharel, talvez seja uma opção, enfim, talvez não seja uma má idéia!…kkk
Luciana Misura says
Sim, eu não disse que era fácil, né 😉 e não, o ensino universitário nos EUA não é pra todos, é pra quem tem dinheiro, quem não tem se endivida. Aqui a gente guarda dinheiro pra faculdade pras crianças desde que elas nascem, tem uma poupança só pra isso…quem não tem a poupança, pega empréstimo depois, pega bolsa de estudos ou tem dinheiro pra pagar e não precisa se preocupar com isso. Sobre cursos online e part-time, sim, existem essas opções, só tem que tomar cuidado em selecionar universidades sérias, pesquisar rankings e tal.
Mariana Gondo says
Estou morando nos EUA tem 2 anos e uma coisa que gosto aqui é que os americanos são muito práticos!! Aqui você chega para fazer um documento, por exemplo, eles mesmos fazem a cópia dos documentos que precisam, você paga a taxa no mesmo lugar, tira a foto e já sai com o documento.
No Brasil normalmente você vai na fila, passa pra fila de cópias, paga a cópia, volta pra uma outra fila pra pegar um papel com uma senha, usa a senha para tirar uma foto em outra cabine, recolhem suas digitais em outra cabine, pega outra fila para pagamento, vai numa outra cabine entregar o comprovante de pagamento e o documento fica pronto em 2 semanas. Dá um pouco de preguiça do Brasil… Rs!
E outra coisa é que aqui não tem o jeitinho brasileiro! Amo! =)
Regra é regra e vale pra mim, pra você, pro vizinho e pra vizinha. Não tem nada de pagar “um cafézinho…”!!
Maria says
Moro nos U.S.A mas quando meu marido que é americano se aposentar talvez( ainda nao decidimos) vamos morar no Brasil. se o Brasil fosse tao ruim como voces dizem nao teria americanos morando la.
Luciana Misura says
Tem gosto pra tudo nao e?
Vivi says
Oi Luciana!
Tudo bem? Adoro o seu blog! Acho que já li quase tudo… Mas ainda não encontrei um post seu falando como funciona a aposentadoria nos EUA. Será que você poderia falar um pouco sobre esse assunto (p.ex. com que idade as pessoas costumam se aposentar, se o valor das aposentadorias é razoável etc.)?
Como você, também sou casada com um americano. Moramos no Brasil, mas com todos os problemas que estamos enfrentando por aqui, estamos estudando a possibilidade de mudarmos para os EUA. Apesar de a ideia de morar nos EUA me atrair muito, ainda fico insegura porque tenho um bom emprego público aqui no Brasil. Pelo o que eu li no seu blog, fiquei com a impressão que os direitos trabalhistas daí são fracos quando comparados com os do Brasil (aqui nós temos muito mais férias, licença maternidade, 13º salário etc.).
Parabéns pelo blog e muito sucesso pra você!
Suelen says
Vocês devem estar se perguntando: Primeiro mundo é para mim? Pois bem… funciona assim: Se você não gosta de samba, carnaval, não gosta de bagunça, gosta de tudo organizado, gosta de cumprir seu horário de trabalho sem atrasar, respeita as leis, não joga lixo no chão, só se abre para as pessoas quando “sente” que pode confiar neles, ou seja, demora MUITO MUITOOOOO tempo para fazer amigos, é antisocial, acho que você vai gostar do primeiro mundo.
Luciana Misura says
Concordo com quase tudo, so a ultima parte que eu nao concordo 😉
regina says
Concordo Suelen, a aqui e muitissimo dificil de fazer amigos, moro aqui a dois anos , todos sao reservados. cada um por si, muita falta do calor dos brasileiros. Outra coisa , ninguem sai pra tomar cafezinho na casa de ninguem, eh muita formalidade, tudo tem que ter um porque. Morro de saudades do Brasil. A falta da familia e muito dolorido ficar longe de todos. Mas por outro lado odeio bagunca e carnaval. Odeio sair na rua e levar cantadas ou receber comentarios. Isso aqui nao tem
filipe says
seria ilegal se eu conseguisse um visto de visitante para no máximo 1 mês e durante esse um mês corresse atrás de ver tudo oque preciso para quando chegar (para quando conseguir o visto para trabalho ou morar) ?
Lucas guedes says
Quanto é o salario minimo ai?
E as pessoas que ganham o mino ai conseguem viver bem?
Elaine says
Ola luciana tem 40 anos sempre tive vontade de morar fora mas sou uma pessoa simples sem status so queris algo melhor pra mim e para meus filhos
Hugo Montenegro says
Luciana, primeiramente parabéns pelas informações detalhadas sobre o tema. Estou justamente nesse momento planejando passar 1 ano nos EUA junto com a família. Não tenho como objetivo principal trabalhar, mas sim estudar e adquirir um bom nível de inglês. Meus 03 filhos já estudam há 03 anos em escola americana e são fluentes em inglês (11 anos, 7 anos e 7 anos). Eu já moro fora do Brasil há 5 anos num país de língua espanhola. Minha grande dúvida é se consigo um curso que dure esse tempo e se o visto de estudante me permite ficar tanto tempo (01 ano).
melca says
Lu, eu espero muito que me responda pq minha cabeça ta pra explodir de tão confusa e não tenho ninguem experiente no assunto pra falar disso comigo. Eu tenho 15 anos, sei um pouquinho de ingles e tenho familia la em oklahoma. Eles querem q eu vá pra la e ja conseguimos meu visto, mas se eu for serei ilegal, infelizmente. Morro de medo de ser deportada pra ca e nunca mais poder ir, deus me livre. E outras coisas me incomodam, por exemplo : eu quero ser medica ou advogada e tenho boas notas, tô no 1 ano do ensino medio e aqui na minha cidade nos 3 anos de ensino medio fazemos uma prova muito facil (pra mim é fácil ) para entrar na faculdade e certeza q eu entraria pra que eu quero e me daria bem na vida. Mas eles querem q eu vá esse ano e dizem que la tbm vou me dar bem. Será q vou mesmo ? E se me colocarem em um 6* ano lá ? E se meu ingles não for suficiente ( não é mesmo ) para me fazer entrar na faculdade q eu quero la ? Não quero me culpar um dia por ter ido pra lá e não realizar oque eu realizaria se talvez continuasse aqui no brasil. Fora que eu tenho uma pessoa aqui que estou a 5 anos e vai doer muito deixa-la. Me ajude por favor.
Luciana Misura says
Não vá ilegalmente de jeito nenhum, pra que fazer isso!
Mariana says
Olá!
Gostei muito do seu artigo. Mora aqui faz 5 anos e estou seriamente pensando em voltar para o Brasil. Terminei meu mestrado e sinto que agora é hora de voltar e ajudar meu povo… não consigo sentir um amor pelos EUA e também não sinto que seria útil aqui… apesar de imaginar que mestrado aqui seria mais valorizado do que é no Brasil.
Mas enfim, só alguns pontos que eu não concordo. Eu acho americano totalmente consumista, principalmente porque aqui tudo é muito barato. Rasgou o tênis, vai lá e compra outro. Tudo que quebra, é mais facil comprar outro do que consertar. Eu trabalhei como nanny alguns anos e vi a quantidade de coisas que as familias guardam e acumulam e também o quanto eles trabalhavam. Conheço muito americanos que trabalham 50, 60 horas. Eu acabava ficando mais tempo com as crianças do que com os pais. Eu sou de classe média no Brasil e não conheço ninguém que tinha motorista, babá ou etc…. no máximo faxineira.
Concordo que o povo aqui é bem desleixado, e ninguém fica te julgando. Mas as americanos adoram uma maquiagem rs… pra ir na piscina, na academia, na faculdade.
Uma coisa que me faz muito pensar em voltar pra cá se caso tiver filhos é essa inocencia das crianças. Concordo plenamente. No entanto, muitas crianças aqui não tem a oportunidade de serem crianças por conta da agenda abarrotada que eles tem…. tem que fazer milhões de esportes, musica, escoteiro etc. E eu particulamente gosto da educação do Brasil… acho o conteudo das ecolas melhor do que aqui. Dei aula na faculdade uma vez e fiquei chocada de ver como os alunos não sabiam coisas que eu tinha aprendido no fundamental e ensino médio. Mas é fato mesmo que a maioria das crianças aqui não estão expostas a coisas que as crianças do Brasil estão… o uso de eletronicos é muito mais restrito.
A questão da segurança é o fator que mais pesa para mim… e também o poder aquisitivo. Como você falou, mesmo a classe baixa aqui tem oportunidades de viver bem… por isso talvez a criminalidade não seja tão alta.
Agora a parte que mais sinto falta é a parte cultural e as pessoas. Aqui parece tudo super superficial e é muito dificil criar vinculos. Parece que o brasileiro se precisar vende o rim para ajudar o amigo… e eu não vejo isso aqui… até mesmo nas familias. É muito cada um por si. Calor humano é algo raro. As pessoas até podem ser educadas, mas tudo por obrigação… Se alguém te pergunta como você tá e você responde e pergunta de volta, você é ignorado. É tudo automatico. Muitos turistas quando vão ao Brasil, sempre falam muito bem do povo brasileiro, da nossa comida, da nossa hospitalidade. Coisa que acho que nunca vou ouvir de alguém que veio visitar os EUA rs.
Também sofro demais com comida. Até hoje não sinto prazer nenhum de comer as frutas daqui, salvo algumas excessões.
Mas é como você falou… tudo tem seu prós e contras… e cada um sabe o que é melhor para si… ás vezes acho que a gente nunca vai estar 100%. =)