Depois de passar uma boa parte do dia no MAR (Museu de Arte do Rio) nós fomos para Copabacana visitar o Forte de Copacabana. Eu já tinha passado na frente do Forte inúmeras vezes mas nunca tinha entrado, pode uma coisa dessas? Aproveitamos o lindo dia de sol pra apreciar a vista que se tem do Forte.
Para chegar até o Forte, vou repetir o mantra do turismo no Rio de Janeiro: evite dirigir. Como nós estávamos de carro passamos o maior sufoco pra estacionar. Tem que conseguir vaga na rua, o que é difícil, ainda mais em um sábado de sol quando a praia está cheia. Demos várias voltas, tentamos estacionar no shopping ali perto, mas o estacionamento do shopping já estava lotado (e caríssimo!). A melhor coisa é pegar um táxi ou ônibus. Acabamos dando sorte e pegamos uma vaga quase em frente ao Forte, quando já estávamos prestes a desistir. Compramos os ingressos, que custaram R$ 6 por adulto (crianças menores de 10 anos não pagam) e entramos.
O Forte tem uma área externa, com lojas, cafés e banheiros, que fica aberta até mais tarde (20h), e uma área interna, com o museu e as fortificações, que fecha as 18h. Por causa da Jornada Mundial da Juventude eles estavam com uma programação especial com apresentação de corais (ruins de doer!), e como ainda por cima estava um dia bonito, o Forte estava bem cheio.
Construído em 1914, o Forte atualmente não tem função defensiva, mas ainda é administrado pelo exército. Artilharia dos séculos 19 e 20 estão expostas pelo complexo. Eu não tinha ideia, mas o Forte vai sediar as competições de triatlo e maratona de natação durante os Jogos Olímpicos de 2016.
Fomos andando pela parte externa apreciando a bela vista da Praia de Copacabana. É uma ruazinha de paralelepípedo arborizada que tem alguns canhões, as mesinhas dos cafés e o Museu Histórico do Exército, que apresenta uma exposição de História do Brasil pela ótica militar, além de preservar as instalações militares originais do Forte. A exposição permanente “O Exército na Formação da Nacionalidade” tem itens dos períodos colonial, imperial e republicano. As crianças não queriam entrar de jeito nenhum, estavam mais interessadas em correr e brincar na parte externa; e quando elas finalmente concordaram, o museu estava fechando e ficou pra próxima.
No final da calçada fica a Fortificação, em formato de casamata, que abriga os canhões maiores na cúpula e tem paredes de 12 metros de espessura! Por causa da exposição temporária “Cristo Redentor de braços abertos”, que conta a história da construção do Cristo, não pudemos ver o interior original da casamata, que estava bloqueado pelos painéis da exposição (por sinal estava super cheia). As crianças gostaram de uma sala infantil onde elas puderam colorir desenhos do Cristo, ficaram lá um bom tempo colorindo.
Fomos até a cúpula, que tem uma bela vista do mar e da praia, tiramos algumas fotos e voltamos para o calçadão pra fazer um lanchinho. A Confeitaria Colombo (a mesma famosa confeitaria histórica do Centro da cidade) tem uma filial no Forte e estava com fila de espera, então fomos para o Café 18 do Forte. Comemos a sobremesa que tínhamos pulado no MAR pela manhã e quando escureceu, começamos a fazer o caminho de volta.
Antes da saída por coincidência encontrei com uma amiga que não via pessoalmente há quase 10 anos! Pena que ela tinha acabado de ser chamada pra entrar na Colombo e não podemos conversar direito. A Julia aproveitou pra assistir um pouco a apresentação dos corais, mas até eu que não sou uma pessoa musical consegui ouvir que eles estavam desafinando…
E foi esse o nosso passeio ao Forte de Copacabana, curtinho, em um belo final de tarde de inverno carioca. Voltaremos!
Informações úteis:
Forte de Copacabana
Endereço: Praça Coronel Eugênio Franco nº 1 – Posto 6 / Copacabana – Rio de Janeiro
Preços: R$ 6 adulto, R$ 3 meia entrada, crianças menores de 10 anos, idosos acima de 80 anos e militares não pagam. Pagamento somente em dinheiro.
Horários: de terça a domingo (e feriados), das 10h-18h (museu e fortificações) ou 10-20h (área externa).
João Victor Coutinho says
Que lugar maravilhoso! Não vejo a hora de conhecer.
Felippe says
Servi neste quartel em 1974 hoje sou taxista e me sinto muito honrado em levar visitante la e poder desfrutar desta lembraca inesquecivel. Sempre agradeco a DEUS por esse previlegio. Obrigado
marcello rego says
eu e minha irmã patricia fomos lá dezembro passado para assistir um tributo a john willians compositor . lugar muito legal , muito bonito , espero ir outras vezes