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You are here: Home / Vi no jornal / Racistas? Não, imagina

Racistas? Não, imagina

13/12/2006 by Luciana Misura 6 Comments

Essa matéria da CNN sobre o racismo nos EUA é interessante. Perguntados se eles se consideram racistas, 86% dos brancos disseram que não. Mas perguntados se eles aceitam casamentos interraciais, apenas 69% dos brancos disse que sim. Por que será…

O outro lado da moeda: já mencionei muitas vezes que aqui nos EUA tem muitos negros que são tão racistas quanto os brancos, e vários negros concordam com essa afirmação. Ao serem perguntados (negros) se concordam que a maioria dos negros não gosta de brancos, 33% disseram que sim, acham que é verdade.

E como a Maria uma vez comentou que acontece na Suécia com imigrantes, aqui o problema acontece também com brancos e negros: candidatos a emprego com nomes tradicionalmente brancos recebem mais ligações de empregadores do que candidatos com nomes comumente de negros, embora tenham a mesma qualificação profissional.

Sempre me impressiono como no Brasil eu convivia com muito mais negros do que aqui nos EUA. Não tinha a separação entre as raças que tem aqui, que dependendo da cidade onde você mora praticamente não vê negros. Não faço a menor idéia de como eles vão resolver essa situação, porque é tudo uma conseqüência da política segregacionista de décadas atrás. E como colegas de trabalho com filhos já comentaram, quando as crianças são pequenas na escola elas brincam juntas, mas quando se tornam adolescentes a história muda. Uma vizinha da minha sogra que mora perto de Detroit fala que a filha dela está super sozinha na escola porque ela é uma das poucas brancas, e as antigas coleguinhas negras agora não querem mais andar com ela.

As escolas da cidade de Seattle estavam querendo remanejar estudantes de acordo com o grupo étnico, para evitar que algumas escolas tivessem grande concentração de um grupo só, para evitar esse problema. Só que várias famílias já entraram na justiça para dizer que isso é inconstitucional, que eles tem que ter o direito de escolher a escola para onde os filhos vão e o governo não pode determinar isso. Difícil.

Parece que tem cada vez mais leis para assegurar a integração e ao mesmo tempo que os grupos estão mais separados.

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Comments

  1. Adriana says

    13/12/2006 at 15:20

    Vocejá leu o livro “FreakEconomics”?
    Acho que vc vai gostar. O livro é pequeno, com “contos” escritos por um grupo de economistas americanos e que fala sobre como a Economia afeta o dia a dia das pessoas (sobretudo americanos). Enfim, o livro é MUITO interessante, e tem um capitulo inteirinho quefala sobre essa questao dos nomes “tipicamente” negros e daquestao da separacao raciasl nas escolas.
    Acho que vale a penaa dica!
    Bjs
    Adri

    Responder
  2. Mary says

    14/12/2006 at 1:35

    Que interessante, Lu. Sabia que os americanos são difíceis no que diz respeito à integração. Mas tenho a impressão que o mercado de trabalho daí é mais dinâmico do que o daqui e, talvez por isso, não dê para ser tão discriminatório… Uma amiga minha mora nso EUA há mais de dez anos, é casada com um americano e tem um filhinho americaníssimo. Outro dia estávamos conversando, eu dizendo que estava feliz por ter feito amizades com suecas e ela me disse: “É, aqui é diferente”. Só pra você ter uma idéia, ela só tem amigos estrangeiros. Isso porque eles se mudaram de Michigan para a Califórnia há alguns anos (ela não aguentou o frio) e tanto ela quanto o marido não conhecem muita gente. Os amigos dos dois são japoneses e suas famílias, mexicanos, europeus. Acho isso complicado… Mas apesar de ser latina (com nome bem latino) ela nunca ficou sem trabalho.

    Responder
  3. Keila says

    12/01/2007 at 20:30

    Descobri seu blog hj. Estou passando 10 meses na NC e convivo no meio acadêmico. Só tenho alguma amizade com americanos e todos legais. Claro que tem um povo esquisito que não cumprimenta. Quanto aos negros, já havia notado isto em outros estados da costa leste que conheço e é nojento o racismo bilateral neste país. Como cheguei somente há um mês e pouco, tenho andado a pé pela vizinhança. Descobri um “conjunto” onde só moram negros. Geralmente eles são bem mais pobres. Nunca vi neste país um grupo de amigos em que existam brancos e negros. Sou morena, nordestina e costumo falar para eles (todos brancos) que sou o retrato da mistura de raças no Brasil: branco, negro e índio. Nós também temos gente racista, mas graças a Deus não são tantos como aqui. Até chego a achar que os negros odeiam mais os brancos que o contrário, embora seja mais fácil a vida do branco.

    Parabéns pelo trabalho no blog. Legal mesmo.

    Responder
  4. Ivonete Campos says

    15/01/2007 at 14:04

    Oi Luciana
    Passeando pelo mundo virtual, encontrei seu blog, achei você uma simpatia de pessoa.
    Que bom ver seu entusiamo e lutando com tanta garra.
    Abraços de Curitiba/PR

    Responder
  5. Lídice says

    22/02/2014 at 14:07

    Oi Luciana, eu estou precisando me controlar, pois tudo que leio aqui é interessante e eu fico querendo comentar sempre! kkk Parabéns mais uma vez, você é ótima no que faz.
    Bem… Não era novidade para mim esse lance por aí de brancos e negros não se misturarem e haver preconceito de ambas as partes. Mas o que fiquei surpresa mesmo foi com o fato de ter nomes tradicionalmente brancos e tradicionalmente negros. Surpresa, mas de certo modo é uma consequência óbvia, uma vez que as raças não se misturam né?! Depois de quase oito anos que você escreveu este post, a minha primeira pergunta é: alguma coisa mudou??? Eu espero que sim. Acompanho bastante a mídia por aí, e pelo menos nesta área parece ser bem diversificado. Mas uma coisa é o que mostram nas telonas e telinhas, outra é o que acontece no dia-a-dia do cidadão comum. Agora também vocês tem um presidente negro, isso deve ter ajudado de alguma maneira a melhorar o cenário, não?!
    Como você também falou no lance dos nomes brancos receberem mais ligações de empregadores; surgiu-me outra dúvida sobre o mercado de trabalho aí. No Brasil como você bem deve saber, não existe isto de nome de negro e nome de branco, então não há como filtrar nada nesse aspecto, mas uma prática aqui que eu considero preconceituosa é o uso e exigência de fotos em currículo vitae, uma vez que o profissional não deve ser julgado por seu físico e sim por sua competência. É claro que aparência conta, é nosso cartão de visitas, mas o interesse do empregador no CV não deve ser na foto e sim nas experiências. Acho uma sacanagem! A pergunta é: sabe me dizer se essa prática de por/ou exigir foto em currículo existe por aí??? Desculpe o tamanho do texto e as muitas perguntas, sou bem curiosa!!! rs

    Responder
    • Luciana Misura says

      24/02/2014 at 19:03

      Pode comentar o quanto quiser Lídice, obrigada! 🙂 Não acho que mudou nada na integração não, mas aqui em Austin tem pouquíssimos negros então é difícil saber. Sobre o currículo, aqui não pode foto nem informação pessoal como estado civil, idade, filhos, nada disso.

      Responder

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