O nosso último dia em Nova York foi nublado, com uma chuvinha fina que começava e parava várias vezes durante o dia. Pelo menos a previsão do tempo já tinha anunciado que seria assim, só que bem mais frio e com mais chuva, então na verdade o dia foi melhor que o esperado. De manhã arrumamos todas as malas pra deixamos tudo fechado pra só voltar ao apartamento rapidinho e ir direto pro aeroporto. Nosso vôo era só as 8 da noite então tínhamos o dia livre pra passear. Começamos pela Grand Central Station, onde eu pegava o trem todos os dias mas nunca passava pelo salão principal, sempre correndo pra pegar o trem na hora certa. Depois de admirar a arquitetura do lugar e as constelações do teto (que Julia adora), compramos os nossos metrocards ilimitados de 1 dia e pegamos o metrô para o sul, direção downtown, até a estação Wall Street.
Saímos da estação cara-a-cara com a Trinity Church, uma das igrejas mais antigas da cidade. A arquitetura gótica, os vitrais e trabalhos em madeira por dentro são bem bonitos. A igreja fica de frente pra Wall Street, e fomos caminhando pela rua famosa até a Bolsa de Valores de NY, e depois pela Broad Street (deserta, já que tudo aqui fica fechado no domingo, inclusive vários restaurantes) até o Bowling Green, a praça mais antiga da cidade, ainda com a sua cerca original do século 18 e tiramos umas fotos com o touro símbolo de Wall Street.
Atravessamos a rua pra andar pelo Battery Park, que fica na pontinha da ilha e de onde saem os barcos pra Estátua da Liberdade e Ellis Island. Estava super movimentado e os barcos saindo lotados (eu tinha olhado pela internet uns dias antes pra comprar ingressos pra estátua e estava tudo lotado pro final de semana inteiro, então se você faz questão de visitar a estátua é bom ver com bastante antecedência). Julia correu um pouco pelo parque, deu uma olhada nos vendedores de artesanato que tinham umas bonequinhas russas e ficou com medo das pessoas vestidas de Estátua da Liberdade 😉
Pegamos o metrô novamente, da estação Bowling Green fomos até a estação da Brooklyn Bridge, pra andar um pouquinho pela ponte famosa. Mal chegamos lá e a chuvinha chata começou a cair novamente, Julia dormiu no carrinho e só andamos até o primeiro portal antes de dar meia volta.
Resolvemos aproveitar pra comer e pegamos o metrô até o Madison Square Park e Flatiron building (estação 23rd St). O motivo de ir até lá era experimentar o Eataly, um novo mercado-complexo gastronômico italiano projeto dos chefs famosos Mario Batali, Joe Bastianich e Lidia Matticchio Bastianich. O lugar estava LOTADO, mal dava pra andar lá dentro, e o Manzo, que era o restaurante lá dentro que eu queria conhecer, tinha acabado de fechar pra reabrir só pro jantar. Imagine uma feira fechada com produtos frescos deliciosos e no meio de cada área umas mesinhas pra você comer ali mesmo. Área de peixes, de pães, de massas, de sobremesas e biscoitos, queijos, e por aí vai. Acabamos comendo na estação de panini (que estava OK, nada especial) e devoramos umas sobremesas maravilhosas (pequenas e caras, mas absolutamente incríveis). Como eu detesto lugar tumultuado, estava de péssimo humor lá dentro, tive que escolher entre comer em pé e tirar foto, então não tem foto nenhuma, e foi um alívio sair. Não que o lugar não seja legal – deve ser ótimo num dia de semana mais vazio – mas estava intransitável.
Antes de entrarmos no Eataly, demos uma passadinha no Madison Square Market, que é uma feirinha muito bacana de artesanato (muita coisa com design bacana, umas bolsas e chapéus lindos!) e comida que acontece ali (mas não tem sempre).
A chuvinha nos pegou na saída novamente, colocamos todas as capas outra vez (de carrinho, da mochila) e pegamos o metrô até Times Square e de lá fomos andando pro apartamento. Só pegamos as malas e depois um táxi pro aeroporto JFK. Jantamos no Deep Blue que é um restaurante japonês gostosinho no terminal da JetBlue que eu sempre como quando vou a Nova York a trabalho. Eu fui de sushi como sempre (o sushi lá é decente, por incrível que pareça) e o resto da família que não come peixe cru foi de fried rice (arroz frito misturado com um monte de coisas, o de camarão estava delicioso, o de caranguejo meio sem graça no tempero e o Gabe falou que o de carne estava OK). O que impressionou foi o tamanho das tigelas de fried rice, dava pra eu e a minha mãe dividirmos uma tranquilamente. Recomendo esse restaurante, só tem que ficar de olho na hora e apressando o garçon porque eles são MUITO lentos, sempre. Mal acabamos o jantar e entramos no avião, pra mofar quase uma hora antes de finalmente decolarmos pra Austin. Até a próxima, Nova York! No começo do ano devo estar de volta.
Roteiro dia-a-dia:
Dia 1: New York, New York
Dia 2: Explorando o Central Park
Dia 3: Museu de História Natural e Central Park
Dia 4: Curtindo Nova York
Dia 5: Despedida de NY em cinza
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Se tiver alguma pergunta, é só entrar em contato comigo. Muito obrigada!
Simone Polessi says
Lu você é uma guia excelente. Tantos detalhes, tantas dicas. Você faz todas as viagens ficarem especiais e interessantes.
Adorei!!!
Luciana Misura says
Obrigada Simone 🙂