Quando vimos o sol brilhando no céu mesmo com nuvens não tivemos dúvida: vamos começar o dia na London Eye! Antes tivemos que fazer uma parada estratégica no parquinho do lado do hotel e da London Eye que a Julia já estava há dias querendo ir.
Ela brincou um pouquinho, estava lotado de crianças, e aí sim fomos dar uma voltinha nessa roda-gigante moderna. Não tinha fila praticamente, se a gente esperou 10 minutos na fila pra entrar foi muito!
A volta completa na London Eye dura 30 minutos e a vista é mesmo muito legal. Como a cidade é enorme, não se vê um pedacinho que não seja ocupado além das áreas verdes dos parques. Se você der sorte e não tiver companheiros de cápsula que ficam sentados o tempo inteiro no corrimão bloqueando a vista, melhor ainda (como tem gente mal educada no mundo!). Julia curtiu menos do que eu esperava, ela ficou brincando com a Pretty a maior parte do tempo, e gostou mesmo de tirar fotos com o celular do Gabe. É incrível como as cápsulas não balançam nada, a roda não faz barulho nenhum, nada a ver com as rodas-gigantes da nossa infância.
De lá atravessamos a ponte Westminster novamente e aproveitei pra tirar as mesmas fotos de antes com o céu azul:
Fomos então para a Torre de Londres, a fortaleza-castelo construída em 1066 que foi residência real, prisão de personalidades importantes e histórias trágicas. É lá que ficam as jóias reais, como as coroas, cetros, espadas e outros adereços usados em coroações. Na Torre eram feitas armaduras, armas e moedas, mas aos poucos foi sendo menos utilizada pela realeza e virando uma atração turística – já nos anos 1600 as jóias da coroa podiam ser vistas pelo público! Julia amou o castelo, quis subir e descer escadas nas torres, adorou os soldados marchando no pátio e achou o máximo ver as coroas de verdade. Realmente um passeio que vale muito a pena.
A essa altura o dia estava bem bonito, quase na hora do pôr-do-sol, fomos andando até a Tower Bridge, que é a ponte mais pitoresca da cidade. Julia já tinha visto a Tower Bridge em vários filmes da Disney (Tinkerbell e Peter Pan por exemplo) e reconheceu logo. Estava um vento absurdamente frio na ponte, atravessamos batendo os dentes e mal paramos pra tirar fotos. Chegamos do outro lado procurando um lugar pra tomar um chá e chocolate quente pra esquentar, e fomos no Most Bar Cafe que fica bem embaixo da ponte, é minúsculo mas tem uma vista bacana bem no nível da água.
Fomos andando pela margem sul do rio (praticamente correndo porque o vento estava MUITO frio!), passando pelo City Hall, que é um prédio super moderno bem diferente do resto, vários outros prédios comerciais, o navio-museu HMS Belfast, o Borough Market que já estava fechado e o Shakespeare’s Globe, também fechado. Finalmente chegamos ao Tate Modern, que é o museu de arte moderna, um pouco mais de uma hora antes de fechar.
Entrando no Tate fui direto pro 5o andar pra ver a exposição das obras que me interessavam mais, de Cubismo Futurismo e Pop Art, mas achei a coleção bem fraquinha. Fui pro 3o andar onde tinha arte Abstrata e Expressionismo antes que fechassem as salas e novamente não achei grande coisa. Achei a coleção do SFMOMA por exemplo muito melhor e exposta de uma maneira bem mais organizada. Pra não dizer que não vi nada bacana, achei muito legal a sala com os cartazes de propaganda comunista da antiga União Soviética, ilustrações maravilhosas e design muito bem feito, mas novamente a forma com que foram mostrados os posters achei muito ruim (literalmente lado a lado e do teto ao chão, quase não tinha espaço entre eles e era bem ruim de ver os que estavam no alto). Uma pena.
Depois que o Tate fechou, fomos andando pela Millenium Bridge, que é a ponte super moderna de pedestres que sai da frente do Tate e chega de cara para a Saint Paul Cathedral. Estava bonita iluminada, mas seguimos para o metrô mais próximo e fomos para Covent Garden.
O destino era o restaurante Jamie’s Italian, do chef celebridade Jamie Oliver (eu sou fã, tenho alguns livros de receita dele que uso muito). Tínhamos combinado com a Carina, que mora na Alemanha e só conhecia pelo Twitter, de nos encontrarmos por lá (ela faz parte do grupo que está sempre nos comentários do Viaje na Viagem, então foi uma mini-ConVNVenção como o pessoal por lá chama esses encontros). Esperamos uma hora, mas valeu a pena. Gostamos bastante da comida, e como você pode pedir os pratos em dois tamanhos, pequeno ou grande, acabei pedindo dois pratos diferentes em tamanhos pequenos e experimentei logo duas delícias de uma vez. Fui de Ravioli de Abóbora e Sálvia (especial do dia) e Papardelle com molho de Coelho, estavam deliciosos, não sei de qual gostei mais! A Carina pediu um risoto do dia e uma salada que também adorou, Gabe pediu umas linguiças italianas que gostou mas não ficou tão impressionado assim. Julia foi de macarrão ao pesto de novo (por que criança quer sempre comer a mesma coisa? ô dificuldade!). De sobremesa pedi um brownie com framboesa e amaretto muito bom, e Gabe e Julia dividiram um gelato. Adoramos a comida, eu sinceramente esperava menos do restaurante, achava que ia ser o típico caso do chef famoso que abre um monte de restaurantes e a qualidade não é lá essas coisas. Os preços são bons, a maioria das massas custa menos de 10 libras a porção grande e os outros pratos de carne e peixe ficam entre 11 e 16 libras, veja o menu. Conversamos muito, adorei conhecer a Carina, espero encontrá-la pela Europa em outras ocasiões! Nos despedimos super tarde e chegamos no hotel acabados.
Roteiro da viagem a Londres:
1o dia: Chegando em Londres
2o dia: Explorando Londres
3o dia: Covent Garden e Somerset House
4o dia: Here Comes the Sun
5o dia: Os guardas que não eram vermelhos
6o dia: Curtindo o Outono em Londres
7o dia: Greenwich com velhos (e novos) amigos
Londres: resumo de viagem
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Se tiver alguma pergunta, é só entrar em contato comigo. Muito obrigada!
[…] This post was mentioned on Twitter by RODA MUNDO .
RODA MUNDO said: RT @lucianamisura: Quarto dia em Londres, recheado
de fotos – com sol! London Eye, Tower of London, Tower Bridge
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