Estou pra escrever sobre as apps preferidas da Julia há um tempão, um monte de gente já perguntou aqui no blog antes, então sem mais delongas, segue a nossa lista de apps para crianças! Lembrando que ela tem 4 anos.
Fish School (USD$1.99): Essa app é a que ela mais usa, já há um bom tempo. Os peixinhos coloridos formam as letras do alfabeto, números, figuras geométricas, cores, você pode colocar a música do alfabeto para tocar sozinha, tem um jogo da memória de peixinhos, encontre o peixinho diferente, é super bem feitinha, como todas as apps feitas pela Duck Duck Moose. A música também é bonitinha (e olha que eu odeio músicas de joguinhos de um modo geral). Em inglês. Tem versão para iphone e ipad. Você pode ver um demo aqui.
Itsy Bitsy Spider (USD$1.99): Baseada na música em inglês “Itsy Bitsy Spider”, essa app é não é um jogo nem tem começo e fim, é apenas um cenário interativo com elementos da música onde a criança brinca com a aranha que sobe, desce, pula, interage com vários elementos do cenário (a graça é ir clicando em tudo e descobrindo o que acontece). A música-tema fica tocando (versão instrumental) de fundo, e quando a criança começa a brincar ativamente a música é cantada de acordo com a área onde a aranha está. Em inglês. Tem versão para iphone e ipad. Também feita pela Duck Duck Moose.
Memory Pro (grátis): É um joguinho da memória bem bonitinho, com bichos bem desenhados e os sons não são de deixar ninguém maluco. Tem três níveis de dificuldade, o fácil tem 12 cartas (6 pares), o médio tem 20 cartas (10 pares) e o difícil tem 30 cartas (15 pares). A Julia atualmente gosta de jogar no difícil, acha o máximo. Em inglês. Tem versão para iphone e ipad.
Tozzle (USD$1.99, mas tem a Tozzle Lite que é a versão grátis): São (atualmente) 42 quebra-cabeças interativos com temas variados (de fadas a trens), eles continuam adicionando novos quebra-cabeças nas atualizações da app (você só paga uma vez e recebe os novos de graça). Vários dos quebra-cabeças são montados em etapas, e ao final, tem uma animação com o que a criança montou “funcionando” (um carro por exemplo). A qualidade do som varia, alguns quebra-cabeças tem sons melhores que outros. A qualidade dos desenhos também varia muito (dá a impressão que um monte de gente desenhou), mas de um modo geral, eu acho os desenhos horrorosos (a Julia não se incomoda nem um pouco, mas eu como designer…ai!). Em inglês, francês, alemão e espanhol. Versão para iphone, que funciona no ipad, mas fica com qualidade mais baixa quando você aumenta pra preencher a tela.
Shape Builder (USD$0.99, e tem a Shape Builder Lite que é grátis): são quebra cabeças que começam só com a silhueta do objeto, letra ou animal, e depois que a criança monta, uma foto ou desenho mais detalhado é mostrado com o respectivo nome, e também falado (em inglês). Por exemplo, uma silhueta de um caminhão de bombeiro, você monta e aparece um desenho detalhado, com o nome Firetruck que é lido em voz alta. E aí um novo quebra-cabeça é mostrado em sequência. Desenhos de qualidade fraca também, mas novamente só eu que me incomodo, a Julia não. Em inglês. Versão para iphone, que funciona no ipad, mas fica com qualidade mais baixa quando você aumenta pra preencher a tela.
Umi Numbers (USD$6.99): Uma app para ensinar noções básicas de matemática (nível pré-escolar) com os personagens do desenho Team Umizoomi que a Julia ama. São 5 jogos, que cobrem os conceitos: identificação de números, correspondência numérica um-a-um, contagem, leitura de símbolos numéricos, associação de símbolos numéricos com quantidades, adição e subtração básicas. Os personagens apresentam os jogos e dão dicas. Muito bem-feitinho (também, por esse preço tinha que ser!). Em inglês. Tem para iphone e ipad.
Glow Draw (grátis): Uma app bem simples de desenho, só que as cores “brilham no escuro”. O fundo é preto (pode trocar para cinza ou azul escuro), e você desenha com tintas que parecem fosforecentes. Dá para ajustar o tamanho da “ponta da caneta” e colocar uma foto de fundo para desenhar em cima por exemplo. A Julia adora, a gente realmente não vê muita graça. Em inglês. Tem para iphone e ipad.
10 Pin Shuffle (USD$3.99): Essa app tem vários jogos, a Julia joga e adora o boliche, mas tem também shuffleboard e uma combinação de boliche, shuffleboard e poker (só jogando pra entender). Você pode jogar sozinho, contra o computador, duas pessoas ou peer-to-peer. Muito bem feito, gráficos de boa qualidade, sons decentes. Em inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e japonês. Funciona no iphone e ipad (não precisa comprar app separada, o ajuste pra ipad é feito automaticamente, ótima qualidade).
Poke Me (grátis): O monstrinho da série de jogos Feed Me! em um cenário interativo a ser explorado. Cada atualização traz novidades no cenário, alguma nova interação. Clique no monstrinho para ver suas reações, dê objetos pra ele comer, leve-o para passear (até na Lua!), faça cosquinha nele, brinque com ele. A Julia acha o monstrinho engraçadíssimo, principalmente por causa dos barulhinhos que ele faz. Bem-feitinho. Em inglês. Tem para iphone e ipad.
Quais são as apps preferidas dos seus filhos?
Leila says
Vou falar as apps que meu filho gostou mesmo mais novo: Grover’s Numbers Special; Super Why; Talking Tom; Spongebob Marbles; Colors!; Cupcakes!; MilkShake; Cut the Rope; Angry Birds; Lego; KidsCalc.
Luciana Misura says
Valeu Leila! Vou dar uma olhada nas que eu não conheço. Angry Birds eu gosto mas a Julia ainda não consegue jogar direito, ela só acha hilário 😉
Michel Lent says
vocês conhecem o ‘another monster at the end of this book’ com o grover e elmo? fofo demais.
vou aproveitar pra fazer propaganda do apps4kids, vejam as TOP 10 Apps: http://www.apps4kids.net/top-10-apps-for-kids/
Mieline says
Gostei do site!
Luciana Misura says
Não conheço Michel, vou olhar essa e as outras da lista de top10 atual! Já tinha feito propaganda do Apps 4 Kids aqui no blog logo que você começou 🙂
Mieline says
O que o meu filho (11 anos) gosta:
– PlantsxZombies (eu quase enlouqueço com aquelas musiquinhas chatérrimas – a única que eu acho legal é a “Zombies on the Lawn” que é tipo um Karaokê”);
– Como o da Leila, o Cut the Rope e Angry Birds
– E agora um que eu detesto por causa da idéia: o Kick the Budy, cujo objetivo é ficar detonando um ursinho todo fofinho que grita, chora, resmunga, diz ai, a cada maldade que se faz com ele. De gosto muito discutível, mas como não proibo para não aumentar a curiosidade, só fico em volta cricrilando no ouvido dele “Coitado! Olha só, para com isso! Tadinho do bichinho!”, até a hora que ele se irritar com o jogo.
Aliás, essa tática deu muito certo com aquele jogo horripilante GTA, que tinha virado febre nas lanhouses, que por sua vez não tinham o menor problema em deixar menores jogarem, pelo menos na cidade de interior em que eu vivia. O jogo é para maiores e o jogador é o bandido, e sua função é matar, roubar, atropelar velhinhas na calçada, enquanto foge da polícia. Ele basicamente só ganha dinheiro se comete um crime, e a garotada delira. O problema é que quem, como eu, não entende muito do riscado, custa a perceber, acha que é só um jogo de corrida (por que a gente olha pra tela e todo mundo tá correndo, fugindo, carros alucinados, essas coisas). O garoto viciou, aí veio problema. Então, pra ele não ficar fugindo escondido pra lan ou jogando na casa dos amigos, deixei jogar lá em casa, e ficava em volta dizendo que era muito massa mesmo, mas era coisa de bandido, pêpêpêpêpêpê, enchendo o ouvido dele. E não é que ele tomou gastura do negócio? E eu falava com as outras mães e nenhuma tinha idéia do que se tratava, também achavam que era inocente. Aí foi um tal de menino chiando que a mãe tinha proibido, porque não dá, né? Então foi melhor ainda, que aí o meu viu que não era só eu que não gostava e que realmente tinha algo errado com aquilo.
Luciana Misura says
Com certeza o GTA não é pra crianças. Já falei dele aqui quando foi lançado há anos, porque o Gabe jogava, eu ficava horrorizada! Mas ele é adulto né, então depois que terminou o jogo acabou a história. Que bom que as outras mães proibiram também! A gente tem que ficar mesmo muito ligada nos jogos das crianças…
Fabiana says
Gente! Fiquei impressionada! Minha afilhada tem 4 anos e ela não brinca com nada disso! O mais próximo que ela fez foi brincar naqueles jogos de dança do X box que o videogame pega o seu movimento. E ela só pega o meu celular para desenhar. Mas só! Nem no computador ela mexe. Ela brinca no prédio dela de correr, de bola, de dançar e tal, com as outras crianças do prédio. Ela chega super empolgada da escola para descer e brincar com as crianças.
Em compensação meu primo de 12 anos não sai da frente do videogame! Ele vai bem na escola, mas está super gordo.
Será errado não introduzi-la nesse mundo louco de tecnologia? Acho que não. Eu acho que ela ainda é muito nova para isso.
Luciana Misura says
Fabiana, vou copiar e colar o meu comentário sobre isso que fiz na comunidade Consumismo e Publicidade Infantil, que discutiu o uso de ipad-iphone por crianças:
Tanto eu quanto o meu marido trabalhamos com tecnologia e passamos o dia na frente do computador, e em casa nos nao permitimos que a Julia use computador por enquanto. Mas…temos um ipad que eu dei de presente pro marido e nenhum dos dois usa, a Julia que acaba usando nas seguintes situacoes: viagens de aviao, longas viagens de carro ou em restaurante quando chega num ponto que ela ja esta de saco cheio e pronta pra sair da cadeira pra correr pelos corredores. Ja li alguns estudos a respeito do uso de tablets por criancas pequenas mas todos foram inconclusivos ate o momento. Entao adotamos a moderacao aqui em casa. Ela acaba usando menos de uma vez por semana, talvez uma vez por mes no final das contas, o que acho de bom tamanho. Mas sinceramente, concordo com os pesquisadores de uma materia que a minha sogra mostrou outro dia – em termos educativos, os tablets tem melhor desempenho do que a TV, que as criancas acabam assistindo mais. A questao levantada pelas pesquisas (ainda sem resposta) sao no impacto que esse tipo de interacao pode ter na capacidade de concentracao e atencao. Enfim, nos temos um ipad “da familia” que a Julia pode usar em algumas ocasioes, e acho que usado com moderacao e com o envolvimento dos pais (escolhendo as apps certas pra idade, conteudo educativo de qualidade, etc), o efeito e benefico (pelo menos para nos).
Dannyelli says
Lu,
Aqui em casa seguimos o mesmo que vcs.
O Bernardo, que é mais novo que a Julia (tem 2 anos) usa de vez em quando para ver videos ou desenhar, especialmente quando estamos em algum lugar que preciso deixá-lo sentado por um tempo, como restaurantes por exemplo.
Acho que usando com moderação, é algo muito legal para entreter e até ensinar coisas.
Sempre mostro app de letras e cores, além desses de desenhar e ele adora.
Tem um chamado Best Kids Song que tem várias musiquinhas em inglês e como ele estuda numa escola bilingue, tem as músicas que ele ouve na escola. É mais uma forma de me ajudar nesse aprendizado.
E mesmo tendo acesso ele prefere mil vezes jogar bola do que ver TV ou brincar no iPad.
Como sempre, é so ter bom senso que não vira algo prejudicial.
bjs