Não sei se todo mundo já ouviu o termo “violência obstétrica”, mas é um desses nomes que muitas vezes acaba passando a impressão errada, porque pode parecer que se trata apenas de violência física. Mas a violência obstétrica inclui uma série de tratamentos desrespeitosos, que vão desde piadinhas e comentários maldosos e preconceituosos ao completo desrespeito e intervenções médicas feitas contra a vontade da mãe durante o parto. É como a violência doméstica, que não se limita ao marido que bate na esposa, mas inclui também abuso verbal e outras humilhações. Infelizmente a estimativa é que 1 em 4 mulheres no Brasil é vítima de violência obstétrica. Aqui nos EUA não sei se estamos muito melhores não, os problemas podem ser diferentes mas o tratamento também é muito ruim, em nome de políticas e procedimentos hospitalares que não beneficiam a mãe ou a criança, apenas a equipe médica envolvida e os planos de saúde.
Mas o que é a violência obstétrica?
É violência: a ofensa verbal, o descaso, o tratamento rude, as piadinhas, os gritos, a proibição da manifestação das emoções, as violências físicas de todos os tipos, a obrigatoriedade de uma determinada posição, os apelidinhos, a contenção dos movimentos – como divulgado com cada vez mais frequência entre as mulheres detentas, que precisam parir algemadas -,a humilhação intencional e todo tipo de atitude torpe que, sim, acontece.
Deste post do blog Cientista que virou mãe
Um trecho de uma lista bem detalhada:
– Tratar uma mulher em trabalho de parto de forma agressiva, não empática, grosseira, zombateira, ou de qualquer forma que a faça se sentir mal pelo tratamento recebido.
– Tratar a mulher de forma inferior, dando-lhe comandos e nomes infantilizados e diminutivos, tratando-a como incapaz.
– Submeter a mulher a procedimentos dolorosos desnecessários ou humilhantes, como lavagem intestinal, raspagem de pelos pubianos, posição ginecológica com portas abertas.
– Impedir a mulher de se comunicar com o “mundo exterior”, tirando-lhe a liberdade de telefonar, usar celular, caminhar até a sala de espera ETC.
– Fazer graça ou recriminar por qualquer característica ou ato físico como por exemplo obesidade, pelos, estrias, evacuação e outros.
– Fazer graça ou recriminar por qualquer comportamento como gritar, chorar, ter medo, vergonha etc.
– Fazer qualquer procedimento sem explicar antes o que é, por que está sendo oferecido e acima de tudo, SEM PEDIR PERMISSÃO.
Leia a lista completa no blog Estuda, Melania, Estuda
O relato de violência obstétrica que mais me chocou foi a da Ana Paula Garcia, um trecho horripilante para vocês:
Me mostram minha filha as pressas há uns 2 metros de distância e saem todos da sala, me deixando sozinha, de pernas amarradas e abertas de frente para uma janela que dá para rua. Nesse momento percebi que eu continuava chorando sem parar, desde o momento que entrei naquele bloco cirúrgico, e continuei até o momento da alta no dia seguinte.
Eu achei que o espetáculo de desrespeito aos direitos humanos já tinha terminado, mas eu me surpreendia cada vez mais (como se fosse possível). Fui depositada numa sala de observação por 3 horas, que pareceram para mim dias. De 5 em 5 minuto eu abordava um funcionário, suplicando por acolhimento e informação. Até que ouço de longe a notícia de que minha filha estava em choque e que tinha pouquíssimas chances de sobreviver. BAM. Soco no estômago. Desci até o último nível do buraco.
Clique aqui pra ler o post inteiro no Mamíferas
Infelizmente a filha dela morreu, e depois de todo esse sofrimento, a Ana entrou com uma ação na justiça que é a primeira do tipo no país. Espero realmente que ela ganhe, além dela merecer justiça pelo que passou, quem sabe depois disso os profissionais de saúde pensem duas vezes antes de agir da forma como os “profissionais” que a atenderam agiram.
No dia das mulheres de 2012 uma blogagem coletiva (que eu não vi na época) divulgou um teste de violência obstétrica, infelizmente o teste foi retirado do ar depois de um período pré-determinado, seria bom que os blogs tivessem mantido pelo menos o teste no ar mesmo sem poder responder pra que quem não participou na época pudesse usar para referência. Mas os resultados (e as perguntas) você encontra aqui, foram quase 2 mil respostas. Tristeza:
– 47% das respondentes sofreu algum tipo de violência obstétrica.
– 57% teve medo pela sua saúde ou do bebê, se sentiu ameaçada ou deixou de perguntar alguma coisa por medo da reação dos profissionais envolvidos
– 55% não foi consultada a respeito de todos os procedimentos realizados durante o parto
E no final do ano passado foi lançado este vídeo, chamado Violência Obstétrica, a voz das brasileiras, que tem depoimentos de várias mães sobre os desrespeitos e abusos que sofreram em seus partos. O vídeo tem 51 minutos e é muito triste, mas acredito que todo mundo deveria assistir pra ver que tipo de barbaridades são cometidas todos os dias e muita gente acha tudo normal.
O que podemos fazer para acabar com a violência obstétrica?
Se informe, passe adiante para os amigos, para mães, grávidas, todo mundo deveria ler e entender o que é a violência obstétrica. Mesmo se você é mãe e não teve um parto ruim, dê uma lida e avalie se o que você considerou “normal” na verdade não deveria ser.
Se sofreu violência obstétrica, denuncie. Envie uma carta para o hospital, plano de saúde, divulgue nas redes sociais. Se for o caso, entre em contato com um advogado pra avaliar a possibilidade de entrar na justiça.
Se quer ajudar a Ana Paula Garcia e o primeiro caso de violência obstétrica que vai ser julgado no Brasil, leia aqui o que você pode fazer.
Vale lembrar que violência obstétrica pode acontecer em parto normal ou em cesárea, em hospital particular ou público, com plano de saúde ou sem plano; uma mulher que queria parto normal e teve seu parto normal ou uma mulher que queria cesárea e teve sua cesárea também podem ter sido vítimas de violência obstétrica. Não é só porque o parto foi o que a mulher queria que ele foi feito de forma humana, respeitosa ou profissional. E não é porque o parto não foi do jeito que a mãe queria é que foi violência obstétrica, o parto pode acabar sendo modificado no meio do caminho; o negócio é se foi feito com respeito, verdade e informação.
Tati says
Muito interessante essa organização Luciana. Espero que continue e esse ato venha a ser combatido.
Luciana Misura says
Obrigada Tati, vamos espalhando!
Gabi Sallit says
Luciana, obrigada por divulgar. Quanto mais gente souber,
quanto mais a informao circular, mais precavidas estaro as
mulheres. Trabalho de formiguinha, n!
Luciana Misura says
Obrigada por passar aqui Gabi! Torcendo muito por vocês no processo da Ana Paula, podem contar com a divulgação que precisarem por aqui!
Fabiana says
Sabe que hoje aconteceu algo parecido comigo. Não tem nada a ver com gravidez. Estou fazendo fisioterapia no pulso esquerdo e no polegar direito. E, apesar de ter um cartão com os procedimentos a serem feitos e, óbvio, com o meu nome, as pessoas se referem a mim como “essa garota aqui”. Custa ler o nome no papel! Tudo bem que meu caso não é gravíssimo, como há alguns lá para a fisioterapia, mas é o meu caso, então me tratem com respeito, né? Quando o cara falou de novo, “Vem, menina”, não aguentei. Eu disse “Ei, meu nome é Fabiana.”
Infelizmente, as pessoas entram para a área médica visando apenas o dinheiro (que às vezes nem é muito) e tratam as pessoas como lixo, como descrito nos casos que você citou. É um absurdo mesmo e campanhas como esta devem ser melhor divulgadas para que as pessoas entendam que estão sendo mal tratadas, principalmente numa hora tão delicada quanto um parto. Por mau atendimento e por acharem que minha mãe exagerava, a bebê dela acabou morrendo poucas horas depois do parto. E isso foi em 1979! É um absurdo ver que essas coisas ainda existem.
Luciana Misura says
Que horror o que aconteceu com a sua mãe Fabiana! Eu tenho uma tia que tem a história parecida, em 1976. É muito triste! Tratamento respeitoso deveria ser a regra, infelizmente não é isso que a gente vê…
Amanda says
E acho importante dizer que nao eh so porque o parto NAO foi o que a mulher queria que houve desrespeito. Acho que a principal falta de respeito (alem das piadas e outras coisas desse tipo) eh a falta de informacao. Mas isso ja deu muito pano pra manga no post da Pacamanca…
Luciana Misura says
Eu acabei de fazer uma alteração no final do texto pra incluir isso. Pra mim é óbvio, mas pode não ser pra todo mundo. Acho que o post da Letícia deu tanta confusão porque ficaram os dois assuntos misturados, a opinião dela sobre parto normal com a história da violência obstétrica. Pra mim por mais que os dois assuntos estejam interligados, acho melhor falar deles separadamente, até porque a violência obstétrica vai além do parto normal, pode acontecer em cesáreas e inclui o tratamento dado ao recém-nascido, acompanhante, etc.
Mieline says
Quando eu me lembro do meu parto, sinto angústia até hoje. O médico era indiscutívelmente competente, já tratava gerações da minha família, e foi o que me fez não me sentir pior ainda. O caso é que me senti completamente ignorada no parto, parecia um filme de terror. Me colocaram naquela mesinha fininha de metal frio (e eu sou grande) com uma garota bem pequenina pra me segurar enquanto me davam a peridural. Fiquei tão insegura tentando me equilibrar com aquele barrigão e aquela mesa tão desproporcional que perguntei a ela se daria conta mesmo de me segurar. Eu já tinha tomado uma anestesia desse tipo e me lembrava perfeitamente bem de não ter sentindo nada de estranho. Pois essa começou a dar uma sensação de queimação por toda a minha espinha, descendo depois pelas pernas, e eu comecei a ficar apavorada, achando que pudesse ter dado algo errado, que eu ia ficar paralítica e todo o tipo de estórias ruins começaram a passar pela minha cabeça em instantes, e então comecei a ficar bem agitada explicando o que eu estava sentindo, perguntando se aquilo era normal, e todas as 4 pessoas em cima de mim simplesmente me ignoraram! Eu fiquei apavorada! Parecia que eu estava naqueles pesadelos que a gente grita e ninguém em volta escuta! Então, em vez OLHAR PRA MIM e falar comigo (pelo menos fingindo que eu era a principal interessada ali), o médico sem mais nem menos começou a cortar, aí é que eu entrei em pânico mesmo, e comecei a gritar que estava sentindo tudo. Ainda lembro dele suspendendo o bisturi assustado e olhando pra mim, e, depois que entendeu o que estava acontecendo (eu estava sentindo a lâmina passando, não a dor, mas isso ele não explicou na hora, eu é que entendi depois, com a cabeça fria), simplesmente me apagou. Lembro em seguida deles me mostrando meu bebê, que no caso pareciam várias cabecinhas rodando na minha frente, de tão dopada que eu estava, e acordei 3 horas depois, na tal salinha de espera mencionado no texto da moça que moveu a ação, com o médico me dando cutucadinhas e sorrindo, perguntando se eu não ia acordar mais não, fofo! Grrrrr! Aquela ceninha de filme com todos paparicando a mamãe (que eu jurava que era o comum!), dizendo o que estava acontecendo, explicando as sensações que eu estava tendo, sendo parturiente de primeira viagem (e o obstetra sabia disso, pois acompanhou meu pré-natal inteiro)? Esquece. Eu não sabia que tinha esse nome, Violência Obstétrica, mas foi exatamente o que eu me senti: violentada.
Na minha família tem outros casos, como minha sobrinha e minha cunhada terem quase morrido no parto por pura loucura da médica. Hoje ela tem 14 anos e até hoje tem a marca no alto da bochecha do machucado feito pelo fórceps que usaram para tirá-la por pura negligência, incompetência e todo tipo de nome que eu nem sei, mas essa já é outra estória de horrores.
Luciana Misura says
Nossa Mieline, que triste 🙁 Isso é que é complicado, tem muito médico e equipe por aí que podem ser super competentes em termos de habilidades cirúrgicas e conhecimento médico, mas ganham nota zero em relações humanas. O problema é que a medicina é exercida em pessoas, não em objetos, e uma coisa não pode andar longe da outra. Aqui nos EUA eles são bem ruins em relações humanas, o que salva é que eles são normalmente formais demais pra serem completamente mal-educados…e a sua sobrinha, minha nossa! Muito triste isso tudo!
Jacqueline says
Olá Luciana,
Leio seu site todos os dias, não esperava encontrar esse assunto, pois mecheu demais comigo.
Vejo agora o porque da minha angustia pós parto. Moro na cidade que tem maior nu
úmero de cesárias NO BRASIL. O cardiotoque apresentou que tinha alguma coisa acontecendo com a minha filha com 37 semanas de gestação e no mesmo dia fui para o hospital, sem nenhum a explicação mais apurada. A unica coisa que ela tinha era um nó no cordão que diminuia o fluxo de sangue, mas ela estava perfeita, descobrimos depois da cesariana de emergencia. Para finalizar o pediatra que chamei para o hospinal não apareceu e atrazada chegou a espoza dele e também pediatra que me mostrou somente os pés da minha filha que eu tentei sem sucesso beija-los. Nada de contato nem olhares, PORQUE?????
Resultado é que fiquei um tempão pra conseguir aquela ligação de mãe e filha, não consegui amamentar. Mas mesmo assim esses profissionais fazem agente acreditar que é tudo normal. Hoje o nó na garganta sumiu e agora eu sei quendo engravidar denovo vou procurar direitinho medico pediatra e hospital adequados para receber a mim e o bebe.
MUito Obrigada por divulgar a Violencia Obstetrica, foi a promeira vez que ouvi falar e vou passar pra frente com certeza.
Jacqueline
Luciana Misura says
Jacqueline, realmente, é pra gente questionar o motivo de não deixarem a mãe e a filha terem contato se tudo está bem! Não deveria ser assim! Que triste que isso aconteceu com você, na próxima gravidez espero que você consiga achar médicos e hospitais melhores!
Mieline says
É, Jaqueline, vc falando assim até ligo o que aconteceu na hora do parto à depressão pós-parto tremenda que eu tive, senti exatamente essa dificuldade que vc descreveu, demorei muito para me ligar ao meu filho, também não consegui amamentar… Uma coisa deve ir puxando a outra, né? E pra completar, como eu queria muito amamentar, fui em tudo quanto é tipo de ajuda em postos de saúde e grupos de amamentação e, por incrível que pareça, a despeito de toda a campanha para amamentar, não encontrei qualquer tipo de empatia em nenhum desses lugares, ao invés disso, tratavam de forma/atitudes/palavras que parecia que a culpada era eu. Tampouco alguém identificou a depressão. Muito triste o descaso dos profissionais num momento que a gente se encontra tão vulnerável. Mas a experiência fortalece a gente, e no seu próximo com certeza vc vai estar mais preparada para ficar no controle da situação e não se submeter a qualquer coisa que inventarem sem motivo justo. Fica com Deus.
Jacqueline says
Perdão escrevi tão rápido, esposa e trasada com s né!
Léo Araújo says
Nossa, Lu. Que absurdo tudo isso! E que triste a história da Ana Paula. Bom, você sabe, minha esposa acabou de ter nosso primeiro filho, Miguel, e, graças a Deus, foi tudo muito tranquilo e correu bem. A obstetra foi a mesma que já havia feito outros três partos de uma cunhada minha, e a família de minha esposa a conhece há mais de vinte anos. O parto de Simone foi na Maternidade Santamaria (escrito assim mesmo), do Hospital Português, aqui em Salvador. A maternidade é hoje referência e tem uma equipe incrível. Todo o tempo fomos bem atendidos e, mesmo na sala de parto, enquanto faziam o fechamento da cirurgia, Miguel já foi colocado no seio de Simone, para ter o primeiro contato com a mãe, ali mesmo, na mesa de cirurgia. Isso tudo humanizou muito o parto, que foi cesária, por opção e por indicação médica devido a uma inflamação que ela teve. Como tenho uma outra cunhada enfermeira, éramos dois na sala de parto, eu, fotografando, chorando e conversando com Simone o tempo todo, e minha cunhada a acalmando e de olho em todo o processo. A única coisa que posso relatar é que a médica assistente estava com um pouco de pressa e queria fechar o corte rápido (tinha outra cesária em seguida), mas foi contida pela obstetra de Simone e deu tudo certo. Ainda bem que não passamos por nada disso, seria frustrante e eu certamente iria buscar meus direitos. Aqui em Salvador, eu recomendo muito a Maternidade Santamaria. É nova, tem profissionais apaixonados pelo que fazem, são muito cuidadosos e trabalham com alegria. Mais uma vez, graças a Deus que o parto do nosso bebê foi em paz e com amor. Fico muito triste por estas histórias relatadas aí.
Beijão!
Luciana Misura says
Que bom que o parto da sua esposa foi bacana e que voces so vao ter boas memorias dele! E triste mesmo saber que pra 25% das mulheres nao e essa a experiencia…
Daniele says
Eu acho que existe a violencia obstreta sim, mas achei o video muito sensacionalista. Muitas das reclamacoes nao tem fundamento como querer esperar mais de 42 semanas, reclamar de cesaria de emergencia porque o bebe nao esta passando bem. Medicos nao sabem tudo, eh por isso que eh chamado de pratica. Nao sei, achei que tinha depoimento que nao tem muito a ver, o que descrebiliza as pessoas que realmente sofrem a violencia.
Enfim, ninguem eh medico e ninguem sabe o que vai acontecer durante o parto, mas todo mundo acha que sabe o que eh melhor.
kateliane says
Não sei se o que aconteceu comigo foi violência obstétrica, vc poderia me responder pra eu saber.
No parto do meu filho que foi a 6 anos atrás a obstetra que me atendeu fez meu parto normal como estava previsto, mas eu fui cortada e o corte não se fechou, acho que ela não ponteou direito, quando eu recebi alta e voltei pra casa 3 dias depois meu marido falou que as duas partes não estavam juntas igualmente, uma parte estava pra fora e a outra para dendro, meu primeiro ponto caio nesse mesmo dia, só foram 3 pontos, mas até hoje o corte nuca se fechou e eu sinto muita vergonha de me mostrar para meu marido, só ficamos jutos no escuro.
E ai Luciana, sera que vc consideraria isso como uma violência obstétrica!
por favor me responda. bjossssss Adorei o blog…
Luciana Misura says
Não sei se isso é violência obstétrica ou erro médico (ou os dois). 🙁
Margareth de Deus Francisco says
Bom Dia! Luciana estou tentando fazer meu TCC em VO mas estou recebendo grande resistência da parte dos orientadores que me dizem não saber do que se trata e não ter como orientar o que não dominam, mas não desisto de meu desejo seja com ou sem orientação dos mesmos. Agora cheguei num empasse, preciso de uma data aproximada de relatos de VO no Brasil, tipo os primeiros a serem divulgados. Se puder me ajudar ficarei imensamente grata!, não quero desisti de minha indignação e denuncia através desse TCC por conta da falta de orientação,literatura,informação ou o que quer que seja!.
desde já agradeço.
Margareth de Deus (estudante de psicologia).
Luciana Misura says
Margareth, vá no blog da Melania linkado no post e fale com ela que ela certamente poderá te ajudar ou indicar alguém que possa!
simone says
Ola Luciana .
Adorei ,estou fazendo meu TCC sobre violencia obstetrica ,li seu artigo e gostei muito ,gostaria de saber se vc pode me mandar mais artigos que vc tenha, temos que mostra as mulheres que isso tem que acabar. Desde já agradeço .
obrigada
Simone