No primeiro dia da nossa viagem de carro pelo Tennessee, nós dirigimos do norte do Texas até Memphis, cruzando o Arkansas e parando apenas na cidade de Little Rock para almoçar (no Root Cafe, lugar bem simples que faz tudo com ingredientes locais e orgânicos, gostosinho).
Memphis fica bem na fronteira do Tennessee com o Arkansas, as margens do rio Mississippi. O centrinho da cidade (downtown) é bem cuidado e achei o melhor lugar pra ficar hospedada, porque tem várias atrações que você pode chegar a pé ou em um dos charmosos bondinhos que passam pelo centro.
Nós ficamos no Courtyard Memphis Downtown que é bem novinho e bonito, muito bem localizado, tem uma parada de bondinho bem em frente e dá pra ir andando até Beale Street. O quarto era de bom tamanho, moderno, tinha uma varandinha pequena, banheiro com box grande (coisa rara de ver por aqui, sem banheira) e internet grátis. Como é normal em Courtyards, o café da manhã não está incluído, mas tem um Starbucks no lobby que serve café e comemos lá um dia, fazem as opções tradicionais americanas como French Toast, Panquecas e afins.
Chegamos na cidade no final do dia, largamos tudo no hotel e fomos andando até Beale Street, a rua da música famosíssima de Memphis. A história dessa rua é muito interessante: por muito tempo foi uma centro de comércio, os produtos que chegavam pelo rio Mississippi eram vendidos nas lojas ali (a rua vai até o rio). Depois, em tempos de segregação racial, as lojas de Beale Street atendiam a população negra de Memphis. Eram lojas de todos os tipos, incluindo restaurantes, bares e clubes com música ao vivo. A música atraía muita gente, claro, inclusive brancos que não se importavam de ir a uma área negra pra ouvir boa música. A área virou um centro de entretenimento. Louis Armstrong, Memphis Minnie, Muddy Waters e B.B. King tocaram em Beale Street e criaram o estilo chamado de Memphis Blues. Os anos passaram, a segregação acabou mas Beale Street continua a tradição de bares, clubes e restaurantes com música ao vivo. A rua ferve de gente pulando de bar em bar, músicos tocando na calçada nos finais de semana, neons com os nomes das casas noturnas por todos os lados.
Neste sábado visitando Beale Street vimos uma rua lotada e quanto mais tarde, mais gente ia chegando. Dois quarteirões ficam bloqueados para carros, só pedestres passeando, e a polícia ali estacionada de olho em tudo. Depois das 22h bares e restaurantes tiram mesas para transformar seus salões em pista de dança. Jantamos no Alfred’s por indicação da recepcionista do hotel, a comida era fraca (o Gabe experimentou os Barbecue Nachos que são populares no Tennessee mas não achou grande coisa e eu comi um Po’boy muito sem graça, as crianças comeram um macarrão sem gosto) mas pelo menos o showzinho de música foi legal, uma dupla cantando e tocando guitarra, Julia e Eric estavam gostando. O repertório ia de soul aos Beatles e músicas de autoria deles, mas acabamos saindo sem saber os nomes dos músicos.
Em termos de comida acho que teria sido melhor comer no Hard Rock Café que fica ali na rua também (e tem shows ao vivo), porque pelo que eu li depois nos sites de reviews sobre os restaurantes, digamos que o forte dos estabelecimentos nesta rua da música não é a comida (e pro Hard Rock Café ser a melhor opção, dá pra perceber). Para quem está viajando com crianças, vale dizer que os pequenos só podem circular nessa área até as 22h. Nós fomos embora bem antes disso porque estávamos todos cansados da viagem, mas a noite estava apenas começando em Beale Street…
Fotos do domingo logo depois do pôr-do-sol, quando a rua estava ainda bem vazia, nada comparado com sábado a noite:
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Se tiver alguma pergunta, é só entrar em contato comigo. Muito obrigada!
Rachael says
Luciana, aí nos eua ja esta usando o micro chip? Parabens pelo blog
Luciana Misura says
Rachael, micro chip do que?
Rachael says
Nao sei muito bem o nome,mas aqueles ”chips” que seriam implantados na pele
Luciana Misura says
Eu realmente não tenho a menor ideia do que você está falando, rsrs! Onde você viu isso? Serve pra que?
Rachael says
Ah entao pode deixar,meu filho está de mudança para os eua e eu estava na duvida sobre isso mas deve ser boatos mesmo…obrigada
Eduardo Finatto says
Memphis está entre as cidades que mais quero visitar, adoro música.
Rachel, essa história de chip na pele é rumor falso, isso ainda não existe, hehe.
Luciana Misura says
Eduardo, me explica que história é essa que eu nunca ouvi falar!
Rachael says
Luciana, em alguns lugares na internet aqui,teve a noticia que nos eua seriam implantados chips na pele para as pessoas poderem ir nos postos de saude,como dito na biblia.Mas realmente isso deve ser mentira…desculpe pelo incomodo
Luciana Misura says
Nossa, cada coisa que inventam…nunca ouvi falar nisso…
Segatto says
Que bacana Luciana. senti-me caminhando pelas ruas de Austim e Beale Street, rua do blues, que você me apresentou.
Paulo Fernando Silva says
Olá Lúciana, navegando pelo Google encontrei seu blog, parabéns.
Vou de 11 (chego 12 de manha em Atlanta) e saio 16 a noite.
Vou eu, minha esposa Arianne e minha filha Esther (vai estar c 10 meses).
Visitaremos Chattanooga (chão que tem uma cachoeira lá), visita a Jack Daniels, Nashville, Memphis (Principalmente Graceland) e na volta Tupelo (só uma passada na casa onde o Rei nasceu). Tudo de carro. Tem dicas de onde fazer compras? Pode me indicar hotéis (o de Memphis já tá anotado) tem outras dicas? Ufa, desculpa pelo incomodo mas PLEASE HELP ME q to meio perdido kkkk obrigado