Último dia de viagem, saímos da cidade logo cedo em direção ao sul. Nesta área existem diversos ranchos onde pode-se andar a cavalo e passear de barco. Nosso objetivo: canoagem. Apesar de ter geado durante a noite, a temperatura estava em torno de 18 graus e com sol, perfeito.
O rio era super raso (para alívio da minha mãe que não sabe nadar) – não que alguém pretendesse tomar banho, a água era super gelada – mas nunca se sabe o que pode acontecer… Logo vimos que era mais tranquilo do que pensávemos: a correnteza era apenas suficiente para empurrar as canoas sem exigir muito dos remadores. A parte difícil era desviar dos inúmeros troncos de árvores caídos pelo caminho. Batemos algumas vezes e encalhamos também em alguns bancos de areia e troncos submersos, mas foi só um pouquinho de “emoção” no passeio.
Como sempre vimos muitos pássaros, não vimos os castores (segundo o funcionário do rancho, os castores se mudaram para outro rio, com correnteza mais fraca, depois de inúmeras tentativas de represar este rio sem sucesso) e vimos um guaxinim! Muito bonitinho, infelizmente a câmera estava na outra canoa na hora que o vi, então não deu para fotografar. Ele saiu correndo e subiu numa árvore logo depois que passamos, então o pessoal da canoa de trás não viu o bichinho.
Depois da canoagem, estrada de volta para casa. Paramos no caminho em uma reserva florestal com árvores super antigas, várias com 300 anos de idade. Muito bonito, e muito diferente das florestas que nós brasileiros estamos acostumados a ver. O lugar era o paraíso dos esquilos e chipmunks, se você prestar atenção vai ouvir os passinhos apressados desses bichinhos sobre as folhas secas que cobrem o chão. Impressionante a quantidade! Muitas árvores (como a da foto) estavam com o tronco todo furado, adivinhem o motivo? Pica-pau! Inclusive vimos um em ação, descobrimos o danadinho pelo barulho toc-toc-toc numa árvore.
Na reserva eles tem um museu com as casas originais dos lenhadores que moraram nessa região, com tudo dentro preservado. As casas são feitas de troncos de madeira, assim como a igrejinha local. No centro de visitantes eles tem vários animais empalhados que foram encontrados mortos na reserva, como um filhote de urso preto, um lobo cinza (enorme!), patos e cervos. Muitos morreram naturalmente (o ursinho caiu da árvore) e outros por causa do lixo dos turistas (um pato enforcado com saco plástico e um esquilo idem).
Depois de algumas horas andando pelas trilhas do lugar e sendo atacados por todos os mosquitos de Michigan (sem brincadeira, era uma nuvem, atacando principalmente o Gabe), resolvemos ir embora. Fomos os últimos a sair, a reserva já estava fechando. Mais 4 horas de estrada e enfim civilização.
Mais algumas fotos no Fotolog.
Spacey says
Adorei as fotos, Lu! Da para se ver que os locais sao maravilhosos, pena que os bichinhos sofram nas maos de turistas irresponsaveis. :/
Isabela says
Lu, parabens pelo blog. Linkei teu blog lá no meu, qualquer hora passa por lá.beijos
Patricia says
Esta aventura tá pra dar inveja! 🙂
cintia says
Impressionante como ainda esta frio por ai!!
Mas o passeio deve ter sido muito legal. Sempre ouvi que Michigan tem lugares lindissimos!
espanhola says
Muito legal o passeio, qualquer dia desses copio.beijos adriana
Rebeca says
Bonitas fotos! Fico feliz que a viagem tenha sido tão bem aproveitada.
Beijos
Mauro says
Muito legal mesmo, Luciana… adorei as fotos.
Pena que você não viu nenhum castor, eu também nunca vi nenhum ao vivo por aqui, mas tenho vontade.
Liesl says
Adorei as fotos! Aqui em Washington os castores que existiam foram banidos pq estavam prejudicando as margens do rio Potomac.
Virginia says
Pra variar, lindas as fotos, linda paisagem, lindo passeio!!! Que delícia!!!
Beijao!!!
Cido says
Eita, Lú, desse jeito você deixa a gente todo abobado com essas fotos lindas. Vi hoje no escritório e fiquei sonhando, viajei… até que minha chefe chegou com um serviço ‘para ontem’… nem comentei na pressa.
Smacks ;o)
PS: E o cachorrinho e o gatinho? Pra quando? 🙂
Mary says
Que lindo, Lu!!!!! Ai, que sonho se meus pais pudessem vir me visitar aqui também!!! :c)))
Beijoca queridoca!!!
Concordo com você sobre o que comentaste lá no Montanha: é complicado aceitar que não se quer ir ao Brasil sempre, mas queremos conhecer outros lugares. Mas a gente consegue… :c)
Fran says
Que demais esse passeio Luciana! Ja seria lindo normalmente, com a familia a tiracolo entao deve ter sito otimo!
Fran says
Que demais esse passeio Luciana! Ja seria lindo normalmente, com a familia a tiracolo entao deve ter sito otimo!
Amanda says
Oi Luciana, eu tenho lido o seu blog todos os dias e gostei muito. Eu moro em Sao Paulo, SP mas morei 9 anos em Salt Lake City, UT. Cheguei de la fazem alguns meses. Gosto muito das fotos que voce tira, voce sabe tirar fotos muito bonitas. Eu trabalho como web designer, comecei nao faz muito e estou a procura de uma boa camera digital. Queria saber qual camera digital voce usa, tipo quantos Megapixels ela tem, etc… Adoro seu blog, um abraco!
Maitê says
Que lugares lindos… Nossa.
Ah, só queria avisar que mudei de endereço, mas seu link contínua lá, assim mais pessoas terão oportunidade de conhecer estes belos lugares. Um abraço
Helen says
Olá, passei por aqui pra uma visitinha…bjs
Thiago says
a coisa mais proxima a isso q fiz foi “boia-cross” num rio cheio de cachoeiras em pirenopolis, em goias. durou 3 horas, mas foi lindo!
um abraço…acabei de chegar de paris…foi lindo!
Valeria Lima says
Gentem que delicia Lu…
Po, que maravilha naturais vc tem ai por perto, hein? Eu aqui de natural, so mar e palmeira (plantada).
Bjocas
Stela says
Só faltou o Zé Colmeia e o Catatau. D+. Beijinho
Daniella says
ai ai ai essa menina fica me dando inveja com esses passeios maravilhosos!
Beijos