Uma visita a terras holandesas não estaria completa sem ver os moinhos na Holanda. O dia amanheceu bonito mas muito mais frio que todos os dias até então nessa viagem. O vento estava forte, o que piorava a situação. Tomamos café na estação Centraal e pegamos o ônibus ali fora mesmo para Zaanse Schans, que é uma mini cidade turística com moinhos em funcionamento, uma fábrica de queijo e um workshop de tamancos holandeses. Compramos um passe de ônibus com 10 passagens e o motorista carimbou nós 4 (adultos) pra ir e 4 pra voltar, saiu bem mais barato que comprar avulso. A viagem até lá leva uns 40-50 minutos.
O lugar é muito bonitinho, você não paga para entrar na área turística mas paga para entrar em cada moinho. Começamos pela fábrica de queijo mas eles não estavam demonstrando nada, só explicando como funciona de um modo geral. E depois da explicação, claro, você vai parar na loja que vende todos os queijos que eles mostraram. O bom é que dá pra provar todos eles, e a Julia adorou.
Depois da comilança fomos andando pela ruazinha que vai margeando o rio e os moinhos. Entramos em um moinho de giz, que estava em funcionamento. A vista lá de cima é bacana, mas a escada é super ultra íngreme pra chegar lá. A Julia e a minha mãe não subiram. O vento estava muito forte e um frio danado, a gente nem chegou até o último moinho e deu meia volta…
A essa altura estávamos com fome e pegamos o final do almoço no restaurante De Hoop op d’Swarte Walvis, que tinha um menu de sanduíches deliciosos e batatas-fritas idem (os holandeses são fãs de batatas-fritas que nem os belgas, e comem do mesmo jeito, com os molhos de maionese). Eu comi um de brie com mel e nozes, estava muito bom. Todo mundo gostou dos sanduíches, ótimos.
Depois do almoço (lento como sempre) continuamos andando na cidadezinha até o workshop de tamancos. Julia caiu no sono no carrinho mesmo e acabou nem vendo nada, uma pena, porque eu queria tirar uma foto dela experimentando os tamanquinhos! Os funcionários fizeram uma demonstração rápida de como eles fazem os tamancos, e tinha um vídeo passando que explicava a produção também. Tinha tamanco de tudo quanto é tamanho, cor, muito legal – só não eram baratos. Acho que o mais baratinho que eu vi começava em 40 euros. Como eu não tinha espaço na mala pra levar mesmo, foi bom pra não ficar tentada a comprar um.
Saímos do workshop e começou a chover, resolvemos ir embora que já estava ficando tarde mesmo. Os ônibus não circulam com muita frequência e tivemos que sair correndo pro ponto pra pegar um que estava chegando naquela hora, senão ia ser uma boa espera até o próximo (não lembro se eram 30 min ou 1 hora). Chegamos em Amsterdam no final do dia e resolvemos andar até o Moeders, restaurante típico holandês recomendado pelo Dani Duc. Estava lotado mas resolvemos esperar uma mesa – tarefa difícil porque não tem espaço pra ficar esperando e lá fora estava frio, tivemos que nos amontoar na porta. Nas paredes, fotos de mães – dos funcionários, dos clientes, qualquer mãe. O mais engraçado que as fotos eram de todo o tipo – desde fotos comuns de mães e filhos comemorando um aniversário ou simplesmente no sofá de casa à fotos de mães nuas com seus filhos! Realmente os holandeses não tem as inibições dos americanos (ou dos brasileiros) nesse sentido…
Finalmente pegamos uma mesa e pedimos a sopa de lagosta de entrada (que estava OK) e o prato principal pedimos o Dutch Ricedish, que é no mínimo pra 2 pessoas e vem um monte de pratos típicos caseiros: dois tipos de carne assada, linguiça, diversos acompanhamentos com batata, molho de maçã, repolho, pêras, etc. O mais impressionante foi que a tal da carne assada tinha o MESMO GOSTO exato da que a carne assada que eu sempre comi no Brasil. Fiquei chocada quando provei! Será influência holandesa no Brasil? Mas estava tudo bem feitinho, comemos muito, todo mundo gostou. De sobremesa pedimos um prato que vinha com 3 doces, mas não estavam tão memoráveis quanto a comida. No meio do jantar, uma mesa enorme que estava ocupando praticamente todo o restaurante começou a cantar parabéns pra você, foi uma curiosidade à parte 😉
E foi desse jeito muito gostoso que fechamos o nosso último dia na Holanda e também da viagem, amanhã vamos acordar cedo pra arrumar malas, fazer check out e ir pro aeroporto. Até a volta, Amsterdam!
Viajando para a Amsterdam?
Reserve o hotel comigo pela parceria do blog com o Booking.com: veja todos os hotéis em Amsterdam.
Economize tempo em filas e compre seus ingressos antecipados para museus e outras atrações pelo parceiro Ticketbar, um dos maiores sites de ingressos da Europa.
E se for precisar de carro para alugar, somos parceiros do Rentalcars.com, que é do mesmo grupo de empresas do Booking.com e tem os melhores preços.
Se tiver alguma pergunta, é só entrar em contato comigo. Muito obrigada!
Dia-a-dia:
– 1o dia – Paris: Chegando em Paris
– 2o dia – Paris: Torre Eiffel e Museu D’Orsay
– 3o dia – Paris: Primavera em Paris
– 4o dia – Paris: Paris com chuva
– 5o dia – Paris: Mudança de planos, Sainte Chapelle e Palais Royal
– 6o dia – Paris: O Mickey fala francês
– 7o dia – Paris: Relaxando no Jardim de Luxemburgo
– 8o dia – Paris/Bruxelas: Au revoir, Paris! Prazer em conhecer, Bruxelas
– 9o dia – Bruges: Um dia em Bruges
– 10o dia – Amsterdam: Chegando em Amsterdam
– 11o dia – Amsterdam/Lisse: Um dia no Keukenhof, o jardim de tulipas
– 12o dia – Amsterdam: Explorando Amsterdam
– 13o dia – Amsterdam/Zaanse Schans: Zaanse Schans, a Holanda dos moinhos
Utilidade: O apartamento em Paris
Lelei says
Ah, pre-ci-so visitar essa fábrica de queijo 😉 E achei muito interessante o molho de pêra, dessa, nunca tinha ouvido falar!
E primeira vez que ouço o Parabéns pra você em ritmo diferente!
Luciana Misura says
A fábrica em si achei meio sem graça (a não ser que eles façam demonstrações em outros horários), o bom foi provar os queijos! E não é molho de pêra, eram pêras (cozidas) como acompanhamento 😉
Também achei super diferente esse parabéns!
Amélia says
Você chegou a ver se valia apena ir de trem?
Luciana Misura says
Quando eu pesquisei os meios de transportes, tudo que li falava que o jeito mais prático era o ônibus.