Chegamos de manhã cedo em Paris, por volta de 8h. Pra gente ainda eram 2h da madrugada, então estávamos todos destruídos. A imigração foi tranquilíssima, nem pediram o seguro-saúde pros meus pais, o cara carimbou todos os passaportes e pronto, mal olhou pra nossa cara. Pegamos as malas e fomos pegar um táxi (contra a minha vontade, porque eu queria ter pego o RER que deixaria a gente na porta do apartamento). 1h30 de engarrafamento e muitos euros depois (e um taxista de família portuguesa), chegamos no apartamento, que fica no Boulevard Saint-Michel, pertinho do Jardim de Luxemburgo. O prédio é um charme, tem uma escadaria principal linda de madeira com vitrais e uma escada secundária que dá na cozinha (e onde fica um micro-elevador, suficiente pra subir as malas). O dono estava lá nos esperando, como combinado, e nos deu um tour rápido explicando o funcionamento de alguns dos eletrônicos e eletrodomésticos. O apartamento é uma graça, igual as fotos do site da agência mesmo, mas tudo que a gente queria era que ele fosse embora logo pra gente poder dormir! Capotamos até umas 4 da tarde mais ou menos, acordamos todos morrendo de fome e nos arrumamos pra procurar um supermercado e um restaurante pra jantar.
O finalzinho do dia estava nublado, um friozinho, ameaçando chuva. Primeiro fomos no mercadinho local, menos de um quarteirão de distância, no Boulevard Saint Michel mesmo. Nos divertimos olhando todas os produtos diferentes, principalmente os queijos, chás e pães, compramos o que precisávamos pra tomar café da manhã nos próximos dias e deixamos tudo no apartamento. Depois andamos na direção do rio até o Au Petit Suisse que era ali pertinho e tinha sido recomendado. Pequenininho, a nossa mesa era micro e toda vez que alguém abria a porta entrava um ventinho frio, a gente nem tirou os casacos. Um garçom simpático (milagre?) nos atendeu, o serviço foi lento como sempre mas pelo menos o cara foi simpático. Logo ofereceu opções para a Julia de coisas que não estavam no menu, escolhemos os pratos e bebidas (como sempre as bebidas são caríssimas em comparação a comida, e em tamanhos micro) – eu fui de Confit de Canard, que amo, e estava delicioso, o pato soltando do osso, muito saboroso.
Depois do jantar fomos andando pelo Boulevard Saint-Michel até a margem do Sena e de lá um quarteirão até a Notre Dame, que estava lindamente iluminada. Na volta vimos a muvuca na Rue da La Huchette (última foto), cheia de restaurantes, bares e lojinhas populares com os turistas, mas não tivemos ânimo para explorar nada. Paramos pra comer uma sobremesa no Le Luxembourg Café já perto do Jardim de Luxemburgo, eu fui de crepe de nutella que estava bom como sempre mas recomendo deixar pra comer esse crepe em barraquinhas na rua que tem o mesmo gosto e sai mais barato 😉 A essa altura Julia já estava dormindo no carrinho, Gabe caindo de sono e todos nós cansados, voltamos pro apartamento prontos pra dormir de novo, depois desse “reconhecimento” da nossa vizinhança.
E 11 anos depois da minha última visita, Paris continua linda 😉
Roteiro dia-a-dia:
– 1o dia – Paris: Chegando em Paris
– 2o dia – Paris: Torre Eiffel e Museu D’Orsay
– 3o dia – Paris: Primavera em Paris
– 4o dia – Paris: Paris com chuva
– 5o dia – Paris: Mudança de planos, Sainte Chapelle e Palais Royal
– 6o dia – Paris: O Mickey fala francês
– 7o dia – Paris: Relaxando no Jardim de Luxemburgo
– 8o dia – Paris/Bruxelas: Au revoir, Paris! Prazer em conhecer, Bruxelas
– 9o dia – Bruges: Um dia em Bruges
– 10o dia – Amsterdam: Chegando em Amsterdam
– 11o dia – Amsterdam/Lisse: Um dia no Keukenhof, o jardim de tulipas
– 12o dia – Amsterdam: Explorando Amsterdam
– 13o dia – Amsterdam/Zaanse Schans: Zaanse Schans, a Holanda dos moinhos
Utilidade: O apartamento em Paris
Roteiro de 7 dias em Paris (com crianças!)
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Se tiver alguma pergunta, é só entrar em contato comigo. Muito obrigada!
Melissa Toledo says
Paris é sempre linda, e levando a Julia deve ter sido mais especial. 😉
Luciana Misura says
Foi muito legal ver a Julia curtindo a cidade, a Torre, ela ate hoje fala nos lugares 🙂
Margareth says
Ola Luciana!
Minha irma mora em Paris e estive la em Abril ate julho deste ano! Tenho uma sobrinha linda! que nasceu em Paris! Voce também esta linda e a Julia esta crescendo linda e forte!
Adoro ver suas viagens! abraços
Luciana Misura says
Brigada Margareth! Puxa, a gente estava la ao mesmo tempo entao? Que pena que nao nos encontramos!
Letícia R. says
Você acha que vale a pena pegar o RER? Vou chegar por Orly e mesmo assim me aconselharam taxi… estou amando essa sequência de posts, minha viagem tá logo ali! Vou ficar naquele ap que você nos ajudou a escolher; obrigada!!!
Fernanda Leitão says
Olá Luciana,
Te sigo no Instagram já faz um tempo mas pra falar a verdade é a primeira vez que leio seu blog. Cheguei nele atráves da aprendiz de viajante. Apesar do post ser antigo o assunto é novo para mim ” Paris com crianças” e espero que você me ajude. Já conheço a cidade, mas dessa vez vou em lugares que ainda não conheço e claro , que o acesso não seja tão complicado pois dessa vez levaremos minha bebê (na época ela estará com 1 ano e 4 meses) Bom, eu não tenho carrinho “guarda-chuva” o meu carrinho é bem prático mas ele fecha “deitando” porque as rodas traseiras dele são grandes, mas ele não é “trambolhão”. Mas a dica que vejo de todas as viajantes com bebês é para levar carrinho guarda-chuva. Te pergunto, vc acha realmente necessário que eu compre um para a viagem? Aqui no Brasil carrinhos de bebê não são baratos, e os muito baratos podem nem aguentar o tranco da viagem. Viajamos com ele para o RJ e até foi tranquilo, claro que os taxistas cariocas não são franceses…..
Luciana Misura says
Oi Fernanda! Bem-vinda ao blog 🙂 Acho super necessário SIM! Extremamente importante ter um bom carrinho guarda-chuva. O carrinho de bebê que eu usava aqui nos EUA não era guarda-chuva, também tinha rodas grandes (um Bugaboo) e eu comprei um carrinho guarda-chuva para viajar somente. É o melhor investimento que você faz, porque não tem nada pior do que um carrinho trambolho pra atrapalhar uma viagem, sem poder passar em locais estreitos e difícil de dobrar e carregar. Na época o meu marido foi super contra comprar outro carrinho e rapidinho ele mudou de ideia quando a gente estava viajando – o nosso MacLaren Triumph já tem 6 anos e mais de 50 viagens. Já li relatos de gente que foi a Paris com carrinho grande e sofreu um bocado por lá, não deixe que isso atrapalhe a sua viagem.
Fernanda Leitão says
Muito obrigada pela rápida informação! Vou atrás de “promoções tupiniquins”. Por aqui não sei se encontro maclaren, mas vou buscar.
Estou adorando todas as dicas.
Luciana Misura says
De nada, qualquer coisa é só perguntar! 🙂