Eu detesto racismo, de qualquer tipo. Mas acho o fim da picada esse racismo “ao contrário” que pregam os movimentos negros. Saiu na Folha hoje: O documento oficial que o Brasil levará à Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, em Durban, na África do Sul, propõe a adoção de cotas ou outras medidas afirmativas para garantir o acesso de negros às universidades públicas brasileiras. (…) O relatório, a cujo teor a Folha teve acesso com exclusividade, não estabelece um percentual como cota. Setores do movimento negro defendem cotas de até 50% (implementadas gradualmente) para negros e seus descendentes.
Fala sério, esse pessoal não pensa que o que eles estão fazendo é igualmente discriminatório? Onde já se viu, cotas para a universidade? Então eles acham justo que um estudante branco que tire notas maiores que um estudante negro não entre na universidade porque a cota de brancos acabou e o outro fique com a vaga por causa da cor da pele? É o fim mesmo, quer dizer que a discriminação vale quando ela é benéfica aos interesses daquela raça?
Espero que não sejam aprovadas tais medidas. Uma coisa é lutar para um ensino de qualidade, público, para todos, que dê condições iguais a todos os estudantes. Outra, bem diferente, é querer resolver o problema, que é bem mais profundo, através de mais discriminação e ignorando a questão da qualidade, de quem está mais preparado para determinada tarefa ou função.
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