Fomos a Cincinnati visitar o meu cunhado Brent, que se mudou para a casa da namorada, Laurie, mês passado. Eles moram em uma casa centenária em Norwood, que é uma cidade vizinha, um subúrbio de “Cincy” (o apelido da cidade, como vi escrito em muitas revistas e guias turísticos).
Começamos o sábado indo para downtown, estava um dia lindo de céu azul e 33 graus. Paramos no Cincinnati Museum Center at Union Terminal, que é um museu construído no que era uma estação de trem (parte da estação ainda funciona, mas em menor escala). Só paramos para apreciar a arquitetura, apesar da vontade de explorar a exposição Space, que inclui um filme em Omnimax sobre a Estação Espacial Internacional, que é maravilhoso (mas eu e Gabe já vimos o filme e a exposição há alguns anos em Chicago).
De lá fomos para o coração de downtown, estacionamos bem embaixo da Fountain Square, que é essa fonte antiga muito bonita e um dos símbolos da cidade. Aproveitamos para ir até o topo do Carew Tower, o edifício mais alto do centro, com seus 49 andares. Dá para ver a cidade inteira, com suas colinas e o rio Ohio dividindo os estados de Ohio e Kentucky. As colinas, aliás, são incomuns em Ohio, e sinais de que a paisagem já está mudando e chegando ao Kentucky. Como estava o maior calorão, e pior ainda no telhado totalmente acimentado do prédio, ficamos na sombra do único toldo do lugar bebendo litros d’água e comendo chips e salsa que o John fez e trouxe conosco (aliás, essa salsa é disputada pelos vizinhos, que brigam pelos potes e até reclamam quando um vizinho ganha um pote maior que o outro!). Se fosse no Brasil já seríamos chamados de farofeiros, aqui todo mundo acha normal…
Fomos andando então pelas ruas do centro, que estava lotado por causa de duas convenções acontecendo no final de semana, até o moderníssimo Centro de Arte Contemporânea, CAC. O prédio do museu é muito bacana, infelizmente não deixam fotografar por dentro, somente o saguão de entrada no térreo. Não achei as exposições grande coisa, mas valeu pelo prédio.
Com nuvens cinzas chegando (reparem na foto de quando chegamos no museu, com o céu azul, e da foto na saída, com as nuvens cinzas), resolvemos que era hora de procurar um restaurante antes do temporal. Escolhemos o tradicional Montgomery Inn Boathouse, que fica bem na beira do rio, e é um dos mais famosos restaurantes locais pelas ribs (costelas) com molho barbecue. Eu não gosto de ribs e comi os crab cakes (bolinhos de siri), que estavam ótimos. Gabe experimentou o prato famoso e adorou o molho barbecue do lugar (como ele mesmo disse, ele pede ribs como desculpa para comer o molho barbecue). Foi só a gente chegar e pegar uma mesa que a chuva desabou lá fora – uns 10 minutos de chuva torrencial e pronto, o sol voltou a brilhar.
Depois do jantar pegamos a estrada para o estádio onde fomos assistir a uma das semifinais do Master Series de Cincinnati, um dos torneio de tênis parte do circuito profissional. Estava superlotado, até porque o jogo era o americano Andy Roddick contra o australiano Lleyton Hewitt, respectivamente atuais número 3 e 4 do mundo. O jogo foi bem disputado e a torcida logicamente estava quase toda a favor do americano, com exceção de um cara bem atrás da gente que gritou “Go Lleyton” o jogo inteiro. Ele fazia barulho por todos os australianos que estavam (quietos) no estádio, hehe. Mas foi o dia de Roddick, e ele venceu por 2 sets a zero, encerrando o jogo no tie-break e garantindo sua vaga na final contra o atual número um, Federer, que jogou hoje mais cedo contra outro americano e venceu.
Assistimos também a semifinal de duplas logo depois (com o estádio quase vazio, já que muita gente não liga para assistir aos jogos de duplas) e foi bem legal, o jogo é super rápido e cheio de reflexos incríveis dos jogadores. Foram três sets bem disputados incluindo um ponto que foi um verdadeiro rally, com todo mundo no estádio aplaudindo de pé quando a bola finalmente caiu. Acabou 10h30 da noite, e peguei umas das bolinhas que foram jogadas para a torcida 🙂
Chegamos em casa e o pai da Laurie, que estava trabalhando no torneio e assistiu o segundo jogo com a gente, parou no caminho para comprar sorvete na Graeter’s, que é a sorveteria mais famosa de Cincinnati. Posso dizer que o sorvete tão falado é mesmo muuuuito bom: tomamos Black Raspberry (framboesa) com Chocolate Chip, Toffee (caramelo) e Chocolate Coconut Almond Fudge. Não sei qual era melhor, mas não dava vontade de parar. Foi o fechamento perfeito para o nosso dia em Cincinnati.
Mary says
Lindas as fotos, Lu! Que viagem maneira! Olha, queria te perguntar uma coisa: como é que cë fez pras fotos ficarem assim, todas arrumadinhas umas dos lados das outras? tem algum html especial? Já tentei fazer isso e, uma única vez, consegui. Mas na maioria das vezes eu näo consigo. E o pior é que nem dá pra aprender com o meu erro, porque não sei o que fiz de errado ou certo… :c( Como é que vocë faz? Beijocas.
Be says
AS fotos estão ótimas, como sempre. Sua coleção de fotos dos estados americanos que tem conhecido deve estar enorme. Daqui a pouco, dá até para montar um livro, não? Beijocas, Be.
Marcela says
Ah, Luti, adorei as fotos. Vejo que a viagem foi ótima. Espero que estejam todos bem por aí. Mande beijos para todos. 🙂