Essa pergunta de “como é o dia-a-dia nos EUA” e “como você dá conta” já foi feita várias vezes e eu confesso que acho a resposta nem um pouco interessante. Mas como eu perguntei lá na página do Colagem no Facebook que assuntos vocês gostariam que eu abordasse e essa pergunta novamente foi feita e um monte de gente concordou, lá vou eu explicar. Muita gente quer saber como é a vida cuidando de casa, filhos e trabalhando sem ter ajuda de empregadas, babás e família como existe no Brasil.
Pra começar: “como você dá conta” é muito relativo. Cada um tem um padrão de limpeza e organização, quanto mais alto for esse padrão, mais difícil obviamente é pra manter sem nenhuma ajuda. O padrão americano para limpeza da casa e arrumação é muito mais baixo que o brasileiro, provavelmente porque como eles fazem tudo na maioria das vezes e não estão acostumados a terem empregadas, babás, folguistas, faxineiras, cozinheiros, motoristas e nada do tipo (a não ser os muito ricos), eles não tem nem como manter o nível de exigência que os brasileiros classe média com ajuda tem.
Pergunte pra um americano qual foi a última vez que ele lavou as janelas da casa e ele provavelmente não saberá a data. Coisa rara por aqui. Sempre me lembro das faxineiras no Brasil muitas vezes de pé em janelas de prédios altos lavando as janelas…a gente na nossa casa lava uma vez por ano, tem gente que nunca lavou.
Depois pergunte pra um americano se ele passa roupa, e deve ouvir um sonoro não. Lençol e toalha muito menos. Quase ninguém aqui passa roupa. Quem usa camisa social pra trabalhar que precisa passar normalmente manda tudo pra lavanderia. O ferro e tábua de passar ficam encostados num canto e raramente são usados.
Todo mundo tem máquina de lavar roupa e máquina de secar roupa em casa (com exceção de quem mora em apartamentos, que nem sempre tem, e usam lavanderias comunitárias ou laundromats). Você coloca a roupa toda na máquina de lavar e depois passa direto pra secadora. As roupas quando saem da secadora estão quentinhas e se você dobrar ou pendurar logo, elas ficam esticadas já. A grande maioria das roupas aqui nos EUA é feita pra ser lavada a máquina e também pode ir na secadora. E as pessoas escolhem de acordo. Eu raramente compro roupa que não pode pois sei que vai me dar mais trabalho e acabarei não usando ou usando pouco. Aqueles roupas de bebê delicadas cheias de bordados, rendas, engomadas, não tem vez.
Ninguém por aqui lava piso com água e sabão (não tem nem ralo no banheiro e não tem nem tanque na maioria das casas). Grande parte das casas tem piso de madeira ou carpete, aqui no Texas que é mais quente tem mais casas com pisos de cerâmica do que no norte dos EUA. As pessoas usam “mop” que é um esfregão, muitas vezes já com produtos de limpeza acoplados, que você compra em qualquer supermercado. Na nossa casa nós temos uma faxineira que vem a cada 15 dias e ela faz a limpeza mais pesada, mas isso é um luxo e a gente poderia ficar sem. Existem serviços diversos de faxina nos EUA (exemplos: Molly Maid e Merry Maids) e sim tem americanos que contratam também, embora pra fazer faxina com menos frequência do que a gente. No dia-a-dia nós temos um irobot Roomba, que é um aspirador que circula pela casa sozinho pra manter a casa sem poeira e sem pelo do Gato.
A minha mãe toda vez que vem aqui fala como a gente tem muito menos poeira e que a casa suja muito menos, porque fica sempre fechada com as janelas fechadas a maior parte do ano e tem telas nas janelas, padrão das casas americanas. Como a maioria das casas aqui tem aquecimento central e dependendo de onde você mora também tem ar condicionado central, é raro você estar com o aquecimento e o ar desligados e janelas abertas. Aqui em Austin como temos um clima de extremos, raramente ficamos com os dois desligados e janelas abertas, estão sempre fechadas. Então entra menos poeira e suja menos a casa do que uma casa no Brasil que está sempre com janelas abertas.
Todas as casas tem máquina de lavar louça, então raramente alguém lava louça na mão. A gente só lava as nossas panelas a mão, mas tem até panelas que podem ser colocadas nas máquinas de lavar louça também. Preferimos lavar as nossas a mão para que elas durem mais.
Repare que eu falo “a gente”, porque o meu marido divide as tarefas todas de casa e de cuidar das crianças comigo. A grande maioria das minhas amigas que tem maridos americanos (e mesmo as casadas com os brasileiros que moram aqui) confirmam que eles dividem as tarefas com elas, principalmente se elas trabalham (não vou dizer todos porque sempre tem as exceções). As que não trabalham fora normalmente tem mais queixas dos maridos dividirem menos as responsabilidades domésticas ou dos filhos com elas. Logicamente se você não tem família ajudando ou empregados como no Brasil, todo mundo tem que meter a mão na massa pra ajudar em casa. Incluindo as crianças, que tem mais responsabilidades também e fazem muitas coisas sozinhas desde pequenas.
Na nossa casa o meu marido faz a rotina da manhã com as crianças, preparando os dois pra escola e levando, e eu faço a volta da escola e buscando, ajudando com trabalho de casa. O jantar a gente alterna a preparação, dependendo de quem está menos enrolado com trabalho. Quem cozinha não limpa, então dependendo de quem cozinhou, o outro vai arrumar a cozinha depois. Enquanto um está arrumando, o outro está levando as crianças pra tomar banho, escovar dentes, colocar pijama, e aí o que estava arrumando a cozinha vai ler os livros pras crianças antes de dormir. Depois que as crianças dormem é que a gente faz as nossas coisas, assistir TV ou ler um livro, jogar alguma coisa no computador ou celular, trabalhar mais um pouco, tomar banho pra dormir. Como eu e meu marido trabalhamos de casa, a gente costuma lavar e secar roupa ao longo do dia mesmo. Supermercado a gente faz ou quando ele está voltando da escola do Eric pra casa de manhã ou quando eu estou voltando da escola do Eric pra casa no final do dia, dependendo do que precisar. E quem leva e busca as crianças nas atividades como natação, aula de música, é quem estiver menos enrolado com trabalho. É sempre um exercício diário, vai chegando a hora e um pergunta pro outro – você pode? E decidimos. Mesma coisa quando tem que levar no médico. Claro que pra casais que ambos trabalham fora de casa isso já é esquematizado de outra forma e os horários são diferentes. Temos mais flexibilidade, mas uma boa parte dos nossos amigos por aqui também trabalha de casa, não é uma coisa rara. Ontem mesmo estávamos na escola da Julia pra uma apresentação de música e olhando uma parede que os pais das crianças fizeram com suas fotos “no trabalho”, reparamos que quase metade das fotos era em escritórios em casa mesmo. Nas funções da escola 98% das vezes vamos nós dois juntos, e tanto eu quanto o Gabe somos voluntários aprovados na escola. Quando a Julia entrou na escola, no primeiro ano eu ia todas as terças pra ajudar no almoço e o Gabe ia todas as sextas pra ajudar na sala de aula por exemplo. Hoje em dia vamos menos mas continuamos participando sempre que possível, nós dois ajudamos a organizar a festa de Valentine’s Day, Natal, ambos falamos do Brasil na Feira Internacional…
É tarefa da família toda manter a casa arrumada. Então as crianças tem que arrumar a bagunça que elas fazem, nem que não seja exatamente naquela hora, mas a gente evita arrumar tudo pra eles. A Julia já está bem boa na arrumação (arruma cama, brinquedos, ajuda a colocar coisa na máquina de lavar louça e guardar) e o Eric está aprendendo (ele pede pra ajudar mais mas tem coisas que ele ainda não pode fazer por não ter altura ou porque pode quebrar, mas vamos trabalhando isso). Faço os dois colocarem suas roupas pra lavar e secar sempre que possível e eles adoram fazer tudo sozinhos o máximo possível. Ficam orgulhosos, só não gostam quando eu peço pra fazer isso na hora que eles estão brincando…claro, qual criança quer parar a brincadeira né. E o meu marido é bagunceiro, o que me incomoda não é um problema pra ele, então temos sempre que ficar conversando sobre o que é aceitável e quando chega no limite.
A gente raramente sai a noite, sem as crianças. Não gosto de contratar babysitter porque não confio mesmo, ainda mais se forem adolescentes, então a gente só costuma sair quando meus pais estão aqui ou os meus sogros.
Quando a Julia era bebê, até os 3 anos a gente tinha uma babá, durante horário comercial, que cuidava dela enquanto a gente trabalhava, mas não cuidava da casa. Foi uma opção que fizemos pra que ela ficasse em casa ja que a gente trabalha de casa, ao invés dela ir pra creche. Acabava o horário comercial, a babá ia embora e a gente fazia toda a rotina de sempre. Já o Eric foi pra creche, até porque sinceramente a gente acha bem difícil ter uma pessoa dentro de casa todos os dias, mesmo sendo durante horário comercial.
E isso tudo é uma rotina perfeita? Funciona de forma igual e precisa todos os dias? Nem pensar! Haha! E eu acho que o principal pra quem mora fora e faz tudo sozinho é não se estressar, justamente porque é um exercício diário de priorizar o que é importante. E o que é importante é sempre achar o que funciona pra sua família. Nós não somos encanados e se ficar uma pia com louça pra lavar o dia seguinte, eu não estou preocupada MESMO. Quando alguém me pergunta “como você dá conta” eu acho engraçado, por que quem disse que eu dou conta? E quem disse que o meu “dar conta” é igual ao seu? Um dia não é igual ao outro e eu não espero perfeição nem sou perfeita. Se bate um desânimo, vale lembrar que o mundo civilizado inteiro vive assim, e a gente também pode. Tenho amigas muito mais organizadas do que eu, que estão sempre com suas casas impecáveis, mas que tem prioridades diferentes das minhas, claro. E isso não está certo ou errado, cada um sabe o que precisa fazer pra ser feliz.
Veja mais posts sobre o dia-a-dia nos EUA aqui no blog em Vida nos EUA.
Claudia Beatriz says
Adorei Lu. E é bem assim mesmo! Eu digo que todo dia fica uma coisa sem fazer. Nunca dá pra fazer tudo e eu também desencanei total.
Luciana Misura says
Com certeza! Nunca dá pra fazer tudo, a gente está sempre deixando alguma coisa pra fazer depois, é uma ciranda!
Juliana says
Lu, sei que você não acha nem um pouco interessante, mas eu acompanho o seu blog há anos e adoro ler postagens sobre o seu dia-a-dia. Gosto muito dos seus posts mais antigos, no começo do blog, quando você falava mais sobre a sua rotina. Sei bem como é difícil a gente achar que coisas tão corriqueiras podem ser interessantes, mas sei lá, eu acho ótimo ler. 🙂
Luciana Misura says
Juliana, obrigada. Você que acompanha o blog há muitos anos e já leu os posts antigos, eu acho que estou me repetindo! 🙂 mas que bom que você gostou.
Kiki says
E a comida? Acho que para mim a pior parte seria cozinhar…
Luciana Misura says
Como falei no post, a gente alterna quem faz a comida, mas sempre cozinhamos sim. Cozinhar é questão de prática. Só fica mais rápido e mais fácil se você faz sempre, por muitos anos.
Barbara Axt says
Adorei, vou começar a usar essa frase: “quem disse que eu dou conta?”
Aqui em casa é um pouco diferente, mas a idéia é a mesma. Se a gente não fizer alguma coisa da casa, não tem outra pessoa para fazer pela gente. E aos poucos a gente acostuma.
Luciana Misura says
Hehe mas é né, as pessoas não estão dentro da nossa casa pra saber, cada um sabe de si…se não deu tempo de fazer alguma coisa paciência, a gente faz outro dia. 😉
Cristiane says
Perfeito.
Andrea Durando says
Adorei!!!Principalmente “quem disse que dou conta?” Ri litros !
Sonia says
Eu concordo com voce em tudo na matéria. Nos temos que fazer o que e mais importante pra família e com certeza a casa não fica arrumadíssima o tempo todo. Bem que eu queria que fosse assim, mas como não tenho ajuda, faço os mais importantes e a faxina pesada e feita uma vez por mês ou a cada 2 meses. Mantemos a casa organizada, banheiros limpos, loucas lavadas, camas feitas e preparamos as refeições diariamente. Se eu fosse cuidar da casa do jeito que as nossas mães e avos cuidam no Brasil eu serei uma eterna escrava do lar, no sentido literal da palavra. Pra ser sincera, a nossa casa e extremamente limpa comparada a casa dos americanos, que não sabem ou não ligam mesmo pra limpeza e não os afeta em nada. 🙂 Bagunca e sujeira me tiram a concentração e eu não funciono direito. Não sou obcecada por limpeza, mas a casa precisa ter um acerta organização e coisas nos lugares.
Mieline says
Ficou muito massa o post! E a velha-guarda do Colagem não tá achando nada repetitivo não, pode deixar!
Núbia Almeida says
Lu, acabei de conhecer seu blog e estou encantada! Mas queria saber, como você foi parar nos EUA?? Hahaha bjs
Soraya Guerios says
Adorei!!!
Camila Navarro says
Não é muito diferente da rotina de quem escolhe viver sem empregada no Brasil. Não tenho filhos, mas o cuidado com a casa e roupas é parecido, sem frescuras. Passar lençol? Nunca! E a participação do marido é fundamental. Não tem essa de “ajudar”. A casa é nossa e nós dois trabalhamos, então é responsabilidade dos dois. Mas tenho certeza que muita gente aqui nos acha malucos. =)
Ligia says
Eu sempre digo pras minhas amigas do Brasil: se vc parar com a neura e deixar de querer passar pano na casa e lavar banheiro todo dia você vai ver que é possível. A verdade é que o padrão impecável a que fomos acostumados no Brasil só é possível com empregada ou fazendo só limpeza o dia todo em casa. Mesmo quando morava no Brasil já tinha colocado um pouco os pés no chão quando tinha diarista no máximo duas vezes por semana (na maioria, uma). E no fim das contas… “Quem disse que eu dou conta?” Hehe
Taise Macedo says
Luciana. Comecei acompanhar o blog ano passado. E gosto muito, entro todos os dias para ver se tem coisas novas.. Os antigos ja li praticamente todos.. E adoro ler sobre o dia-a-dia.. Rsrs
May says
Eu nasci pra ser americana…. kkkkkkkk sou um pouco assim com a limpeza da casa. Juro que mantenho tudo limpo e organizado, mas não sou neurótica, e se tem uma coisa que eu ODEIO é mexer com “cândida”, kkkkkk água sanitária, nossa detesto mesmo, nem pra limpar o banheiro eu uso…. kkkkkk minha avó era prendadíssima, do tipo que a casa estava sempre um “brinco”. Minha mãe, nem um pouco…. eu fiquei no meio. No Brasil empregadas e babás ainda sofrem uma exploração que só vendo, cuidam da casa inteira, cuidam de criança, cozinham, lavam e passam roupa, e muitas vezes pegam adolescentes e até crianças (11, 12 anos) na informalidade mesmo…. um absurdo não. Minha avó com SETE anos cuidava de dois bebês, um recém nascido e outra de 2 aninhos. Outros tempos, década de 50, mas acredito que nos EUA isso já não acontecia mais, (se é que algum dia aconteceu.)
Quanto as babysitters, acho que dá pra confiar em alguma que tenha boas referências, mesmo que sejam meninas novas, muitas têm sim paciência e carinho com as crianças, mas aí é escolha de cada família.
Adoro seu blog…. beijos!!
Paula B says
Eu acho que funciona pois as coisas já são mais adaptadas a esse tipo de rotina… Eu tenho secadora aqui no Brasil, mas a maioria das roupas compradas aqui não podem secar nela. Lava-louça ainda é bem incomum. E os produtos de limpeza são super limitados, não tem tanta opção como aí. Pra passar um pano no chão tem que misturar dois, três produtos diferentes… agora que lançaram aqueles lenços umedecidos para limpeza da casa, e custam super caro! Enfim, nada é muito pratico por aqui. Mas continua contanto essas coisas do dia-a-dia que a gente adora saber!
Dani says
Adorei este post, Lu. Este “dar conta” é um exercício diário aqui. Nós dois trabalhamos fora mesmo, com horários e reuniões constantes, mas graças a Deus temos uma certa flexibilidade. Hoje, por exemplo, estou em casa por conta da nevasca. Depois que o Gabriel nasceu, a coisa ficou muito mais complicada e a nossa rotina mudou mais uma vez completamente, já que criança pequena demanda muito mais atenção. Tivemos uma nanny logo que o Gabe nasceu,e como tudo na vida, há prós e contras. Hoje, apesar do cansaço e do caos constante, optamos por creche, até porque o Joaquim se deu muito bem lá. Quanto a babysitters, a nossa faxineira/anjo da guarda dá uma mão sempre que precisamos, o qe não acontence com muita frequencia. Também tenho medo de meninas muito novas, não confio muito… Beijos e vamos que vamos!
Beatriz says
Lu, amei o post! Estou morando nos EUA ha 6 meses e ainda me adaptando. Eu fiquei encantada com o aspirador robo, nem sabia que isso existia!!! rsrs To doida pra comprar um mas tenho uma duvida: eu vi que tem uns que tem a funcao mop tambem. Vc acha que tem necessidade? Eu costumo passar pano aqui em casa, so o aspirador nao da conta. Se vc puder me dar sua opiniao, sera de muita ajuda. Tks!
Melina says
Luciana,
Gostei muito do seu post, mas o que mais me achou a atenção foi a questão do home office e como ele parece ser comum.
Aqui no Brasil, infelizmente, isso é raro, há uma desconfiança de que o empregado não irá trabalhar! O que é uma pena, pois acho que facilitaria muito a vida das mulheres com filhos, que vivem na correria. Fora que acredito que a produtividade seria até melhor.
Então fica aqui minha sugestão de post.
PS: salvo engano, vocês dois são autônomos né? no caso de empregados, qual a receptividade do home office nas empresas?
Luciana Misura says
Não, meu marido trabalha em casa pra empresas desde que casamos, em 2002, já foram 3 empresas diferentes. Funcionário, com todos os benefícios, tudo certinho. E eu também trabalhei por 4 anos pra uma empresa em NY e eu no Texas, de casa, mesma coisa.
Ana Cristina says
Oi Lu!
Hoje me deu saudades de ler o Colagem que era rotina pra mim.
Te acompanho há vários anos e algumas vezes deixo um recadinho. Eu gostei de ler sobre essa rotina e também me deparar com seu desprendimento, parecido com o meu rs.
Eu achei interessante seu dia a dia Luciana, tenho dois filhos e o meu marido me ajuda dentro do que é importante pra mim. Se a gente fizer o possível dá pra ter uma rotina mais tranquila.
Por que quem disse que a gente dá conta?
Kkkkkkkk
Bjssssss!
Luciana Misura says
Oi Ana, obrigada pelo recadinho <3 Exatamente isso, a gente tem que priorizar e não se estressar…:-)
monica says
Olá Luciana, gostei muito.
Gostaria de saber como é a vida de uma criança autista pois gostaria muito de ir, mas tenho um filho autista não sei como seria,pode me ajudar com informações de escolas e tratamento já que no Brasil é tão precário pelo SUS.
Eric Martini says
Seu blog é ótimo. Obrigado por todas as informações que estou colhendo aqui. Parabéns.
Como muitos, estou cansado do Brasil por N razões, e tenho 3 filhos para criar. Tenho familiares em Albuquerque e gostaria de emigrar. Muitas dúvidas estão sendo sanadas pelo seu blog.
Muito obrigado.
Livia says
Muito legal o seu relato, Lu.
Eu vim aqui procurando informações sobre usar secadora de roupas. Vi outros relatos em outros sites, de gente dizendo que usou a secadora e as roupas encolheram. Será que aqui no Brasil, com as secadoras daqui, as roupas encolhem? Porque aí as roupas já são preparadas para secadora né.