Pegamos o metrô pra estação Bruxelles Midi de onde saem os trens para Bruges. Compramos os tickets de ida e volta direto no guichê, e ganhamos um desconto para família viajando junta, que baixou o preço dos tickets consideravelmente. A sinalização da plataforma era péssima, demos umas voltas tentando encontrar a plataforma certa e quando chegamos lá uns funcionários estavam avisando que o trem tinha mudado de plataforma e ia sair em poucos minutos. Todo mundo correndo descendo escada e subindo pra chegar na plataforma certa, uma confusão. Enfim entramos no trem, a viagem foi tranquila, em torno de uma hora com várias paradas.
Chegamos na estação de Bruges e atacamos umas batatas fritas belgas numa lojinha ainda dentro da estação – maravilhosas! As batatas fritas belgas não são famosas por nada – elas são fritas duas vezes pra serem crocantes por fora e molinhas por dentro. Eles tem uma variedade enorme de molhos, a maioria absoluta é a base de maionese, nós pedimos o Andalouse que me foi recomendado pela @danibelgium e eu adorei.
Pegamos um ônibus da estação de trem para o Grote Markt de Bruges. É uma viagem rapidinha, e estava um dia lindíssimo mas bem frio. Chegamos na praça que é bem bonita e estava com os canteiros todos floridos. Muita gente, charretes pra levar os turistas pra passear, vários restaurantezinhos, os prédios lindos super antigos (a torre do sino é do século 12!).
Resolvemos fazer um roteiro a pé mesmo que estava no meu guia de viagens e fomos explorando as ruazinhas e canais dessa cidade medieval super fotogênica. Não entramos no Frietmuseum (Museu da Batata-Frita) e por causa do frio achamos melhor não fazer o passeio de barco pelos canais (o vento ia ser de matar). Julia ia “fotografando” tudo – principalmente os patinhos e cisnes nos canais, os barquinhos passando nos canais maiores. O salão do Burg estava fechado para um casamento e não pudemos entrar. Ainda vimos os noivos chegando na hora que estávamos ali, em uns carros antigos bacanas. Andamos bastante até voltarmos a praça principal e bater a fome, aí fomos procurar um restaurante pra almoçar.
Escolhemos a simpática Brasserie Matin Midi, e demos muita sorte com a comida que estava deliciosa! Eu pedi uns croquetes de camarão que supostamente são típicos da Bélgica (com o impronunciável nome Garnalenkroketjes), o Gabe foi de salada com queijo de cabra, meus pais comeram omeletes com saladas, todo mundo gostou. Meu pai bebeu a cerveja local de Bruges, chamada Brugse Zot e adorou. Julia estava dormindo no carrinho e nem acordou pra comer.
Depois do almoço continuamos a andança por outra parte da cidade. Passamos pela Catedral de São Salvador que estava em obra, andamos até a outra catedral e margeando um dos canais até dar a volta e chegar ao Burg e depois a praça principal de novo. Com uma nova parada para mais batatas fritas deliciosas, dessa vez com um molho de alho, nham nham.
Na Markt entramos num dos restaurantes pra comer waffle, que estavam gostosos mas esses não eram waffles de Liège e sim de Bruxelas, que não são tão gostosos. A massa realmente faz uma diferença! Depois do lanche com chá para esquentar, pegamos o ônibus e o trem de volta pra Bruxelas, que já estava ficando tarde e a gente ainda tinha que arrumar as malas pra seguir viagem no dia seguinte pra Amsterdam.
A nossa passagem pela Bélgica deixou a maior vontade de voltar pra conhecer melhor esse país pequenininho mas bem interessante (e com comida deliciosa!).
Dia-a-dia:
– 1o dia – Paris: Chegando em Paris
– 2o dia – Paris: Torre Eiffel e Museu D’Orsay
– 3o dia – Paris: Primavera em Paris
– 4o dia – Paris: Paris com chuva
– 5o dia – Paris: Mudança de planos, Sainte Chapelle e Palais Royal
– 6o dia – Paris: O Mickey fala francês
– 7o dia – Paris: Relaxando no Jardim de Luxemburgo
– 8o dia – Paris/Bruxelas: Au revoir, Paris! Prazer em conhecer, Bruxelas
– 9o dia – Bruges: Um dia em Bruges
– 10o dia – Amsterdam: Chegando em Amsterdam
– 11o dia – Amsterdam/Lisse: Um dia no Keukenhof, o jardim de tulipas
– 12o dia – Amsterdam: Explorando Amsterdam
– 13o dia – Amsterdam/Zaanse Schans: Zaanse Schans, a Holanda dos moinhos
Utilidade: O apartamento em Paris
Ana Paula L R Amaral says
esses waffles estao mtttt convidativos… arrasou nas fotos!
Lelei says
Um dos motivos que sempre tentamos alugar carro ao invés de usar trem é justamente essa confusão toda com sinalização e sistemas que às vezes só os locais entendem mesmo =|
E volta sim! Com paradinha em Londres, de preferência em Julho daí vocês não pegam frio como foi da última vez =)
Barbara says
Olá Luciana!
Qual é o seu carrinho? Você gosta muito dele?
Obrigada!
Luciana Misura says
Barbara, nós temos 2 carrinhos de viagem, o meu preferido é o MacLaren Triumph, que temos desde que a Julia era bebê e já viajou pra caramba com a gente. Está inteiraço: Maclaren Triumph
Johnnie Lustoza says
Terra das boas batatas fritas, não tem como as crianças não gostarem. Parabéns pelo blog. Sucesso e abraços.